Os lavradores de cana de São Sebastião
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/72779 |
Resumo: | É bem conhecida a importância dos agricultores que plantavam cana sem terem engenho (os lavradores) no Brasil colonial em geral, mas não em São Paulo. Mostra-se neste artigo, porém, que sua presença foi muito significativa na vila paulista de São Sebastião, onde se verificou um auge econômico centrado na lavoura canavieira entre 1780 e 1830 aproximadamente. Sugere-se aqui que o aumento muito rápido da demanda de açúcar no período focalizado talvez tenha levado os fazendeiros mais ricos a concentrarem seus recursos na construção de engenhos, precisando então complementar indiretamente a mão-de-obra com o trabalho de outros indivíduos livres e dos eventuais escravos destes. |
id |
IEB-1_ea947508df3bd5c45686a8f638078422 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/72779 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository_id_str |
|
spelling |
Os lavradores de cana de São SebastiãoThe sugar cane planters of São Sebastiãocana-de-açúcarSão Sebastião (SP)lavradoresescravosBrasil colonial.sugar caneSão Sebastião (SP)"lavradores"slavesColonial Brazil.É bem conhecida a importância dos agricultores que plantavam cana sem terem engenho (os lavradores) no Brasil colonial em geral, mas não em São Paulo. Mostra-se neste artigo, porém, que sua presença foi muito significativa na vila paulista de São Sebastião, onde se verificou um auge econômico centrado na lavoura canavieira entre 1780 e 1830 aproximadamente. Sugere-se aqui que o aumento muito rápido da demanda de açúcar no período focalizado talvez tenha levado os fazendeiros mais ricos a concentrarem seus recursos na construção de engenhos, precisando então complementar indiretamente a mão-de-obra com o trabalho de outros indivíduos livres e dos eventuais escravos destes.It is well-known that the planters that grew sugar cane without owning mills (the "Labrados") were important in Colonial Brazil as a whole, but not in the state of São Paulo. However this paper shows that their presence was very significant in the county of São Sebastião, in that state, where a relative boom -- based in plantation of sugar cane -- occurred between 1780 and 1830, approximately. This paper puts forward that the relatively high increase in the demand of sugar in that period may have led the most wealthy farmers to concentrate their means in building mills, so they needed to complement their labour with the work of free men and their slaves when they owned some.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros1996-01-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/7277910.11606/issn.2316-901X.v0i40p173-190Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 40 (1996); 173-190Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 40 (1996); 173-190Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 40 (1996); 173-190Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 40 (1996); 173-1902316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/72779/76241Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessFernández, Ramón V. García2014-12-19T12:13:20Zoai:revistas.usp.br:article/72779Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2014-12-19T12:13:20Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os lavradores de cana de São Sebastião The sugar cane planters of São Sebastião |
title |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
spellingShingle |
Os lavradores de cana de São Sebastião Fernández, Ramón V. García cana-de-açúcar São Sebastião (SP) lavradores escravos Brasil colonial. sugar cane São Sebastião (SP) "lavradores" slaves Colonial Brazil. |
title_short |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
title_full |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
title_fullStr |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
title_full_unstemmed |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
title_sort |
Os lavradores de cana de São Sebastião |
author |
Fernández, Ramón V. García |
author_facet |
Fernández, Ramón V. García |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernández, Ramón V. García |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cana-de-açúcar São Sebastião (SP) lavradores escravos Brasil colonial. sugar cane São Sebastião (SP) "lavradores" slaves Colonial Brazil. |
topic |
cana-de-açúcar São Sebastião (SP) lavradores escravos Brasil colonial. sugar cane São Sebastião (SP) "lavradores" slaves Colonial Brazil. |
description |
É bem conhecida a importância dos agricultores que plantavam cana sem terem engenho (os lavradores) no Brasil colonial em geral, mas não em São Paulo. Mostra-se neste artigo, porém, que sua presença foi muito significativa na vila paulista de São Sebastião, onde se verificou um auge econômico centrado na lavoura canavieira entre 1780 e 1830 aproximadamente. Sugere-se aqui que o aumento muito rápido da demanda de açúcar no período focalizado talvez tenha levado os fazendeiros mais ricos a concentrarem seus recursos na construção de engenhos, precisando então complementar indiretamente a mão-de-obra com o trabalho de outros indivíduos livres e dos eventuais escravos destes. |
publishDate |
1996 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1996-01-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/72779 10.11606/issn.2316-901X.v0i40p173-190 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/72779 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i40p173-190 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/72779/76241 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 40 (1996); 173-190 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 40 (1996); 173-190 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 40 (1996); 173-190 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 40 (1996); 173-190 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1798949710308835328 |