Aspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil
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Data de Publicação: | 2016 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3010 |
Resumo: | Este estudo descreve comunidades de flebotomíneos e suas variações sazonais em focos de transmissão das leishmanioses na interface urbano-rural do município minerário de Juruti, Estado do Pará, na Região Amazônica. Realizou-se captura mensal de flebotomíneos durante dois anos, em duas localidades sentinelas, Santa Maria e Paraense. Armadilhas CDC foram colocadas no intra e no peridomicílio. A amostra de 36.408 flebotomíneos teve 32 espécies representadas; as mais frequentes foram Lutzomyia longipalpis (76,8%) e Lutzomyia walkeri (19%). A riqueza de espécies foi maior em Paraense, a despeito da destacada abundância de Lu. longipalpis (85%, 23.878/27.951), sobretudo no inverno amazônico (r = 0,8; p < 0,05). Em Santa Maria, Lu. longipalpis, pouco frequente, não apresentou variação sazonal. Constatou-se a ocorrência, apenas em Paraense, no interior de residências, de flebotomíneos naturalmente infectados por Leishmania sp.: Lu. longipalpis (0,12%; 1/821), vetor de Leishmania (Leishmania) infantum; e Lutzomyia antunesi (1,16%; 2/173), provável vetor de Leishmania (Viannia) lindenbergi. A alta frequência de Lu. longipalpis no período chuvoso, mas apenas em Paraense, revela influências locais determinantes da composição da comunidade de flebotomíneos e abundância de espécies. Ações integradas para a prevenção das leishmanioses devem ser contínuas e preferencialmente intensificadas de setembro a novembro, meses que antecedem as chuvas naquela região. |
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Chagas, Anadeiva PortelaSoares, Daniela CristinaSousa, Gilberto Cesar Rodrigues deViana, Rosangela BarrosRebelo, José Manuel MacárioSantos, Lourdes Maria Garcez dos2018-02-23T16:13:10Z2018-02-23T16:13:10Z2016CHAGAS, Anadeiva Portela et al. Aspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 7, n. esp., p. 123-132, dez. 2016. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/rpas/v7nesp/2176-6223-rpas-7-esp-00123.pdf >. Acesso em: 23 fev. 2018.2176-6223https://patua.iec.gov.br/handle/iec/301010.5123/S2176-62232016000500014Este estudo descreve comunidades de flebotomíneos e suas variações sazonais em focos de transmissão das leishmanioses na interface urbano-rural do município minerário de Juruti, Estado do Pará, na Região Amazônica. Realizou-se captura mensal de flebotomíneos durante dois anos, em duas localidades sentinelas, Santa Maria e Paraense. Armadilhas CDC foram colocadas no intra e no peridomicílio. A amostra de 36.408 flebotomíneos teve 32 espécies representadas; as mais frequentes foram Lutzomyia longipalpis (76,8%) e Lutzomyia walkeri (19%). A riqueza de espécies foi maior em Paraense, a despeito da destacada abundância de Lu. longipalpis (85%, 23.878/27.951), sobretudo no inverno amazônico (r = 0,8; p < 0,05). Em Santa Maria, Lu. longipalpis, pouco frequente, não apresentou variação sazonal. Constatou-se a ocorrência, apenas em Paraense, no interior de residências, de flebotomíneos naturalmente infectados por Leishmania sp.: Lu. longipalpis (0,12%; 1/821), vetor de Leishmania (Leishmania) infantum; e Lutzomyia antunesi (1,16%; 2/173), provável vetor de Leishmania (Viannia) lindenbergi. A alta frequência de Lu. longipalpis no período chuvoso, mas apenas em Paraense, revela influências locais determinantes da composição da comunidade de flebotomíneos e abundância de espécies. Ações integradas para a prevenção das leishmanioses devem ser contínuas e preferencialmente intensificadas de setembro a novembro, meses que antecedem as chuvas naquela região.This study describes the phlebotomine communities and their seasonal variation in areas of leishmaniasis transmission in the urban-rural interface of the mining municipality of Juruti, Pará State, in the Amazon Region. Monthly captures of phlebotomine sand flies were performed over two years in two sentinel locations: Santa Maria and Paraense. CDC traps were placed on intra and peridomestic environments. A sample of 36,408 phlebotomine sand flies contained 32 species. The most frequent were Lutzomyia longipalpis (76.8%) and Lutzomyia walkeri (19%). Species richness was greater in Paraense, despite the abundant presence of Lu. longipalpis (85%, 23,878/27,951), especially during the Amazonian winter (r = 0.8; p < 0.05). In Santa Maria, the presence of Lu. longipalpis, which occurs rarely, showed no seasonal variation. In the interior of residences, exclusively in Paraense, there was also the occurrence of phlebotomine sand flies naturally infected by Leishmania sp.: Lu. longipalpis (0.12%; 1/821), vector of Leishmania (Leishmania) infantum and Lutzomyia antunesi (1.16%; 2/173), most likely the vector of Leishmania (Viannia) lindenbergi. The high frequency of Lu. longipalpis during the rainy season, but only in Paraense, reveals local influences that determine the phlebotomine community composition and the abundance of species. Integrated actions for the prevention of leishmaniasis must be continuous and preferably intensified from September to November, months preceding rainfall in that region.Instituto Evandro Chagas/SVS/MS e Alcoa S/A.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil / Universidade do Estado do Pará. Belém, PA, Brasil.porInstituto Evandro ChagasAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, BrasilEcological aspects of phlebotomine sand flies in foci of leishmaniasis in the eastern Amazon, Pará State, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlePsychodidae / classificaçãoLeishmaniose / transmissãoInsetos VetoresEstações do AnoÁrea UrbanaZona RuralEcossistema Amazônico (BR)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdfAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdfapplication/pdf1110747https://patua.iec.gov.br/bitstreams/51bbf756-b5ba-4dc3-96de-e887508183cc/downloadb052cb4c0c6ee734063dab4d84a41ab0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-871https://patua.iec.gov.br/bitstreams/648df8b9-5de6-49e1-a790-c906a36e193e/download52f1732ea66fbd1123abe39f5373b797MD52TEXTAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdf.txtAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain40502https://patua.iec.gov.br/bitstreams/725469ea-42e1-48ff-aead-f7720b2f49b0/downloaddb44c83a9f79b43c68810e6d0171249eMD55THUMBNAILAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdf.jpgAspectos ecológicos da fauna de flebotomíneos em focos de leishmaniose na Amazônia Oriental, Estado do Pará, Brasil.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg5613https://patua.iec.gov.br/bitstreams/49233788-0098-4f19-933a-dae8a172ae61/download2aef18c942d064b2c549b613f40f3c5aMD56iec/30102022-10-20 22:29:12.362oai:patua.iec.gov.br:iec/3010https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T22:29:12Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falseVG9kb3Mgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBkZXNzYSBjb2xlw6fDo28gc2VndWVtIGEgTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgY29tbW9ucy4= |
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Este estudo descreve comunidades de flebotomíneos e suas variações sazonais em focos de transmissão das leishmanioses na interface urbano-rural do município minerário de Juruti, Estado do Pará, na Região Amazônica. Realizou-se captura mensal de flebotomíneos durante dois anos, em duas localidades sentinelas, Santa Maria e Paraense. Armadilhas CDC foram colocadas no intra e no peridomicílio. A amostra de 36.408 flebotomíneos teve 32 espécies representadas; as mais frequentes foram Lutzomyia longipalpis (76,8%) e Lutzomyia walkeri (19%). A riqueza de espécies foi maior em Paraense, a despeito da destacada abundância de Lu. longipalpis (85%, 23.878/27.951), sobretudo no inverno amazônico (r = 0,8; p < 0,05). Em Santa Maria, Lu. longipalpis, pouco frequente, não apresentou variação sazonal. Constatou-se a ocorrência, apenas em Paraense, no interior de residências, de flebotomíneos naturalmente infectados por Leishmania sp.: Lu. longipalpis (0,12%; 1/821), vetor de Leishmania (Leishmania) infantum; e Lutzomyia antunesi (1,16%; 2/173), provável vetor de Leishmania (Viannia) lindenbergi. A alta frequência de Lu. longipalpis no período chuvoso, mas apenas em Paraense, revela influências locais determinantes da composição da comunidade de flebotomíneos e abundância de espécies. Ações integradas para a prevenção das leishmanioses devem ser contínuas e preferencialmente intensificadas de setembro a novembro, meses que antecedem as chuvas naquela região. |
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