Investigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasil
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4211 |
Resumo: | O HPyV2 foi isolado pela primeira vez em 1971. Este vírus é conhecido por ser o agente causador da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP), uma doença desmielinizante que acomete o sistema nervoso central. A transmissão deste vírus acontece geralmente na infância, e pode ocorrer por diversas vias, como a via respiratória, fecal-oral, urino-oral, transplante renal e por meio da transmissão horizontal. O genoma viral é frequentemente detectável na urina de indivíduos saudáveis, assim como em pacientes imunossuprimidos, nos quais este vírus pode sofrer uma reativação viral. A falta de saneamento básico e coleta de esgoto tem como consequência a presença desse vírus em águas residuais, água para consumo, águas de rio e em mariscos, uma vez que são animais filtrantes e são consumidos na sua forma in natura, sendo um grande risco para a saúde humana. Deste modo, tivemos como objetivo investigar a ocorrência de contaminação ambiental por meio da detecção do poliomavírus humano 2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense e otimizar um protocolo de qPCR para detecção do HPyV2 em amostras de ostras. Para isso, no período de junho de 2018 a setembro de 2019, foram obtidas 217 ostras provenientes de cinco municípios do estado do Pará: Augusto Corrêa, Bragança, Curuçá, Salinópolis e São Caetano de Odivelas. As ostras foram dissecadas e maceradas para a obtenção de uma solução tecidual líquida e homogênea, em seguida foram divididas em grupos, onde foram formados 22 pools para análise viral. Foi realizada a técnica de concentração viral a partir do macerado total e posteriormente, foi realizada a extração do DNA por Fenol-Clorofórmio, no qual o material genético foi diluído para posterior análise através do método de qPCR para amplificação da região VP1 do capsídeo viral. A frequência da infecção pelo poliomavírus humano 2 foi calculada por meio da fórmula de taxa de detecção com auxílio do software Microsoft Office Excel versão 2016. Dos 22 pools analisados, o HPyV2 foi detectado em 18,2% (4/22) das amostras analisadas em qPCR, com uma frequência de 25%, 20%, 20% e 16% nos municípios de Salinópolis, Augusto Corrêa, São Caetano de Odivelas e Curuçá, respectivamente. No município de Bragança não foram registradas amostras positivas. Neste trabalho foram desenvolvidos iniciadores específicos para cinco espécies de ostras, para uso como controle endógeno na reação de qPCR, sendo de grande importância para trabalhos futuros. Os resultados obtidos evidenciaram uma alta contaminação do HPyV2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense, demonstrando que esse vírus está em circulação nos municípios estudados. Portanto, é necessária a implementação de medidas para o melhoramento na coleta de esgoto e do saneamento básico, a fim de evitar a transmissão do vírus por meio de água e alimentos contaminados. |
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Abreu, Isabella NogueiraMascarenhas, Joana D’Arc PereiraMonteiro, Jacqueline CortinhasQueiroz, Maria Alice FreitasVallinoto, Antonio Carlos Rosário2020-12-16T12:03:35Z2020-12-16T12:03:35Z2020ABREU, Isabella Nogueira. Investigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasil. 58 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2020. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4211https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4211O HPyV2 foi isolado pela primeira vez em 1971. Este vírus é conhecido por ser o agente causador da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP), uma doença desmielinizante que acomete o sistema nervoso central. A transmissão deste vírus acontece geralmente na infância, e pode ocorrer por diversas vias, como a via respiratória, fecal-oral, urino-oral, transplante renal e por meio da transmissão horizontal. O genoma viral é frequentemente detectável na urina de indivíduos saudáveis, assim como em pacientes imunossuprimidos, nos quais este vírus pode sofrer uma reativação viral. A falta de saneamento básico e coleta de esgoto tem como consequência a presença desse vírus em águas residuais, água para consumo, águas de rio e em mariscos, uma vez que são animais filtrantes e são consumidos na sua forma in natura, sendo um grande risco para a saúde humana. Deste modo, tivemos como objetivo investigar a ocorrência de contaminação ambiental por meio da detecção do poliomavírus humano 2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense e otimizar um protocolo de qPCR para detecção do HPyV2 em amostras de ostras. Para isso, no período de junho de 2018 a setembro de 2019, foram obtidas 217 ostras provenientes de cinco municípios do estado do Pará: Augusto Corrêa, Bragança, Curuçá, Salinópolis e São Caetano de Odivelas. As ostras foram dissecadas e maceradas para a obtenção de uma solução tecidual líquida e homogênea, em seguida foram divididas em grupos, onde foram formados 22 pools para análise viral. Foi realizada a técnica de concentração viral a partir do macerado total e posteriormente, foi realizada a extração do DNA por Fenol-Clorofórmio, no qual o material genético foi diluído para posterior análise através do método de qPCR para amplificação da região VP1 do capsídeo viral. A frequência da infecção pelo poliomavírus humano 2 foi calculada por meio da fórmula de taxa de detecção com auxílio do software Microsoft Office Excel versão 2016. Dos 22 pools analisados, o HPyV2 foi detectado em 18,2% (4/22) das amostras analisadas em qPCR, com uma frequência de 25%, 20%, 20% e 16% nos municípios de Salinópolis, Augusto Corrêa, São Caetano de Odivelas e Curuçá, respectivamente. No município de Bragança não foram registradas amostras positivas. Neste trabalho foram desenvolvidos iniciadores específicos para cinco espécies de ostras, para uso como controle endógeno na reação de qPCR, sendo de grande importância para trabalhos futuros. Os resultados obtidos evidenciaram uma alta contaminação do HPyV2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense, demonstrando que esse vírus está em circulação nos municípios estudados. Portanto, é necessária a implementação de medidas para o melhoramento na coleta de esgoto e do saneamento básico, a fim de evitar a transmissão do vírus por meio de água e alimentos contaminados.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Virologia. Ananindeua, PA, Brasil.porInstituto Evandro ChagasInvestigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNúcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoInstituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em VirologiaVírus JC / isolamento & purificaçãoInfecções por Papillomavirus / transmissãoOstrea / anatomia & histologiaPoluição da ÁguaSaneamento BásicoSalinópolis (PA)Augusto Corrêa (PA)São Caetano de Odivelas (PA)Curuçá (PA)Bragança (PA)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALInvestigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasil.pdfInvestigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasil.pdfapplication/pdf1828207https://patua.iec.gov.br/bitstreams/0d1946d3-05bc-4b06-aa44-37a701e3eaa2/download23a8ac5085f81102d14a245da0aaffe5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Investigação do poliomavírus humano 2 em ostras comercializadas no nordeste paraense, Brasil Abreu, Isabella Nogueira Vírus JC / isolamento & purificação Infecções por Papillomavirus / transmissão Ostrea / anatomia & histologia Poluição da Água Saneamento Básico Salinópolis (PA) Augusto Corrêa (PA) São Caetano de Odivelas (PA) Curuçá (PA) Bragança (PA) |
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O HPyV2 foi isolado pela primeira vez em 1971. Este vírus é conhecido por ser o agente causador da Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP), uma doença desmielinizante que acomete o sistema nervoso central. A transmissão deste vírus acontece geralmente na infância, e pode ocorrer por diversas vias, como a via respiratória, fecal-oral, urino-oral, transplante renal e por meio da transmissão horizontal. O genoma viral é frequentemente detectável na urina de indivíduos saudáveis, assim como em pacientes imunossuprimidos, nos quais este vírus pode sofrer uma reativação viral. A falta de saneamento básico e coleta de esgoto tem como consequência a presença desse vírus em águas residuais, água para consumo, águas de rio e em mariscos, uma vez que são animais filtrantes e são consumidos na sua forma in natura, sendo um grande risco para a saúde humana. Deste modo, tivemos como objetivo investigar a ocorrência de contaminação ambiental por meio da detecção do poliomavírus humano 2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense e otimizar um protocolo de qPCR para detecção do HPyV2 em amostras de ostras. Para isso, no período de junho de 2018 a setembro de 2019, foram obtidas 217 ostras provenientes de cinco municípios do estado do Pará: Augusto Corrêa, Bragança, Curuçá, Salinópolis e São Caetano de Odivelas. As ostras foram dissecadas e maceradas para a obtenção de uma solução tecidual líquida e homogênea, em seguida foram divididas em grupos, onde foram formados 22 pools para análise viral. Foi realizada a técnica de concentração viral a partir do macerado total e posteriormente, foi realizada a extração do DNA por Fenol-Clorofórmio, no qual o material genético foi diluído para posterior análise através do método de qPCR para amplificação da região VP1 do capsídeo viral. A frequência da infecção pelo poliomavírus humano 2 foi calculada por meio da fórmula de taxa de detecção com auxílio do software Microsoft Office Excel versão 2016. Dos 22 pools analisados, o HPyV2 foi detectado em 18,2% (4/22) das amostras analisadas em qPCR, com uma frequência de 25%, 20%, 20% e 16% nos municípios de Salinópolis, Augusto Corrêa, São Caetano de Odivelas e Curuçá, respectivamente. No município de Bragança não foram registradas amostras positivas. Neste trabalho foram desenvolvidos iniciadores específicos para cinco espécies de ostras, para uso como controle endógeno na reação de qPCR, sendo de grande importância para trabalhos futuros. Os resultados obtidos evidenciaram uma alta contaminação do HPyV2 em amostras de ostras comercializadas no nordeste paraense, demonstrando que esse vírus está em circulação nos municípios estudados. Portanto, é necessária a implementação de medidas para o melhoramento na coleta de esgoto e do saneamento básico, a fim de evitar a transmissão do vírus por meio de água e alimentos contaminados. |
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