Caracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3727 |
Resumo: | Introdução: O vírus Juruaçá (VJUR) foi isolado em camundongos albinos suíços recém-nascidos a partir de fragmentos de vísceras de um morcego capturado na região de Porto de Trombetas, município de Oriximiná, Estado do Pará. Com base nas propriedades antigênicas, o VJUR é considerado como vírus não agrupado. Estudos iniciais mostraram que o VJUR apresenta morfologia semelhante aos integrantes da família Picornaviridae, no entanto são necessários estudos adicionais para confirmar tal classificação taxonômica. Ademais, o VJUR causa infecção persistente em cultivos primários de astrócitos e microglias e as alterações anatomopatológicas e reações imunohistoquímicas indicam como principal alvo da infecção o sistema nervoso central de camundongos albinos suíços, caracterizando uma patogenia imune inflamatória. Portanto, torna-se importante o desenvolvimento de um estudo de caracterização genética que proporcionará o melhor entendimento a respeito da organização genômica do vírus e sua posterior definição taxonômica. Objetivo: O objetivo do estudo é caracterizar geneticamente o VJUR. Material e Métodos: Para tentar o isolamento em cultivos celulares, foi utilizada linhagem derivadas de vertebrados: Vero E6. Foi realizado o sequenciamento completo do genoma do VJUR pela plataforma Ion Torrent. Posteriormente, foi feita a montagem do genoma utilizando os programas Newbler e Mira, definição das cadeias de leitura abertas (CALs) pelo programa ORFfinder, a análise de identidade pelo Blast, e análises de domínios protéicos utilizando o banco de dados INTERPRO, para a descrição da organização e características do genoma. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando os métodos de Agrupamento de Vizinhos. Resultados: O vírus foi isolado com sucesso no cultivo celular de Vero E6, com resultado confirmado pela técnica de imunofluorescência direta. Seu genoma foi sequenciado, obtendo-se um total de 5.020 nt, no qual, preliminarmente, são reconhecidas três cadeias abertas de leituras. Apenas uma CAL foi reconhecida no Blastx apresentando 33% de identidade com o vírus Pelargonium line pattern, membro da família Tombusviridae, comumente associado a vírus que infectam plantas. A análise filogenética demonstrou uma relação do VJUR com os membros da família Tombusviridae (bootstrap 100%), porém em um ramo distinto. Conclusão: O VJUR pertence à uma nova família dentro dos vírus de RNAss. |
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Prazeres, Ivy Tsuya EssashikaCarneiro, Adriana RibeiroCruz, Ana Cecília RibeiroVianez Júnior, João Lídio da Silva GonçalvesMedeiros, Daniele Barbosa de Almeida2019-05-29T16:29:51Z2019-05-29T16:29:51Z2016PRAZERES, Ivy Tsuya Essashika. Caracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará. 76 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2016.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3727Introdução: O vírus Juruaçá (VJUR) foi isolado em camundongos albinos suíços recém-nascidos a partir de fragmentos de vísceras de um morcego capturado na região de Porto de Trombetas, município de Oriximiná, Estado do Pará. Com base nas propriedades antigênicas, o VJUR é considerado como vírus não agrupado. Estudos iniciais mostraram que o VJUR apresenta morfologia semelhante aos integrantes da família Picornaviridae, no entanto são necessários estudos adicionais para confirmar tal classificação taxonômica. Ademais, o VJUR causa infecção persistente em cultivos primários de astrócitos e microglias e as alterações anatomopatológicas e reações imunohistoquímicas indicam como principal alvo da infecção o sistema nervoso central de camundongos albinos suíços, caracterizando uma patogenia imune inflamatória. Portanto, torna-se importante o desenvolvimento de um estudo de caracterização genética que proporcionará o melhor entendimento a respeito da organização genômica do vírus e sua posterior definição taxonômica. Objetivo: O objetivo do estudo é caracterizar geneticamente o VJUR. Material e Métodos: Para tentar o isolamento em cultivos celulares, foi utilizada linhagem derivadas de vertebrados: Vero E6. Foi realizado o sequenciamento completo do genoma do VJUR pela plataforma Ion Torrent. Posteriormente, foi feita a montagem do genoma utilizando os programas Newbler e Mira, definição das cadeias de leitura abertas (CALs) pelo programa ORFfinder, a análise de identidade pelo Blast, e análises de domínios protéicos utilizando o banco de dados INTERPRO, para a descrição da organização e características do genoma. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando os métodos de Agrupamento de Vizinhos. Resultados: O vírus foi isolado com sucesso no cultivo celular de Vero E6, com resultado confirmado pela técnica de imunofluorescência direta. Seu genoma foi sequenciado, obtendo-se um total de 5.020 nt, no qual, preliminarmente, são reconhecidas três cadeias abertas de leituras. Apenas uma CAL foi reconhecida no Blastx apresentando 33% de identidade com o vírus Pelargonium line pattern, membro da família Tombusviridae, comumente associado a vírus que infectam plantas. A análise filogenética demonstrou uma relação do VJUR com os membros da família Tombusviridae (bootstrap 100%), porém em um ramo distinto. Conclusão: O VJUR pertence à uma nova família dentro dos vírus de RNAss.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Virologia. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2016-04-27Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoInstituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em VirologiaPicornaviridae / isolamento & purificaçãoGenoma Viral / genéticaVírus JuruaçaOriximiná (PA)Porto de Trombetas (PA)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdfCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdfapplication/pdf1544684https://patua.iec.gov.br/bitstreams/4a23cc40-fc71-4a3c-af09-f3db130c55c2/downloada10ec01d8663bdab5af23a5d2cb51173MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c4808304-e1f0-4be9-ab16-fd6ae0d2420a/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdf.txtCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdf.txtExtracted texttext/plain102738https://patua.iec.gov.br/bitstreams/c42c2eb8-ce7d-492d-9fa9-ca1bfee9f6b0/download43fb747996c4be5829366aaf950638fdMD55THUMBNAILCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdf.jpgCaracterização genotípica do vírus Juruaçá isolado de morcego no Estado do Pará.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2349https://patua.iec.gov.br/bitstreams/3b0a03c6-33f9-43e0-9e4e-bf3e8b34559b/download0336d5b4bb1d9d79d35273a0738bd71fMD56iec/37272022-10-20 21:12:35.582oai:patua.iec.gov.br:iec/3727https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T21:12:35Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg== |
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