Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Regina Menezes da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Lima, Ana Rita, Lacreta Junior, Antônio Carlos Cunha, Ishizaki, Mirian Naomi, Imbeloni, Aline Amaral, Muniz, José Augusto Pereira Carneiro, Branco, Érika Renata
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4637
Resumo: O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. A artéria adrenal esquerda surgiu como um ramo colateral direto da artéria celíaca e a artéria adrenal direita surgiu da artéria renal direita. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, logo abaixo das artérias renais. Em L6, a aorta abdominal se bifurcou, dando origem às artérias ilíacas externas direita e esquerda e estas deram origem à artéria ilíaca interna e femoral direita e esquerda. As artérias testiculares ou ováricas tiveram origem na artéria ilíaca interna. A continuidade da aorta abdominal deu origem à artéria sacral mediana e a continuidade desta é chamada de artéria caudal mediana. O estudo da espécie em questão é de suma importância para gerar conhecimentos a respeito dos primatas não humanos existentes em nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que o Saimiri sciureus é um importante modelo biológico para o desenvolvimento de pesquisas biomédicas.
id IEC-2_8aedea10e77b544fe6a3fed8e9a9037b
oai_identifier_str oai:patua.iec.gov.br:iec/4637
network_acronym_str IEC-2
network_name_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
repository_id_str
spelling Silva, Maria Regina Menezes daLima, Ana RitaLacreta Junior, Antônio Carlos CunhaIshizaki, Mirian NaomiImbeloni, Aline AmaralMuniz, José Augusto Pereira CarneiroBranco, Érika Renata2022-09-01T11:48:13Z2022-09-01T11:48:13Z2011SILVA, Maria Regina Menezes da et al. Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro. Ciência Rural, v. 41, n. 1, p. 94-100, jan. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000100015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/QFfffJ437yJqcVVsxgBG4xk/?format=pdf&lang=pt.1678-4596https://patua.iec.gov.br/handle/iec/463710.1590/S0103-84782011000100015.O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. A artéria adrenal esquerda surgiu como um ramo colateral direto da artéria celíaca e a artéria adrenal direita surgiu da artéria renal direita. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, logo abaixo das artérias renais. Em L6, a aorta abdominal se bifurcou, dando origem às artérias ilíacas externas direita e esquerda e estas deram origem à artéria ilíaca interna e femoral direita e esquerda. As artérias testiculares ou ováricas tiveram origem na artéria ilíaca interna. A continuidade da aorta abdominal deu origem à artéria sacral mediana e a continuidade desta é chamada de artéria caudal mediana. O estudo da espécie em questão é de suma importância para gerar conhecimentos a respeito dos primatas não humanos existentes em nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que o Saimiri sciureus é um importante modelo biológico para o desenvolvimento de pesquisas biomédicas.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.porUniversidade Federal de Santa MariaDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiroMorphological description of the collateral visceral branches from abdominal aorta of squirrel monkeyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleSaimiri / anatomia & histologiaPrimatas / anatomia & histologiaArtérias / anatomia & histologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdfDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdfapplication/pdf740952https://patua.iec.gov.br/bitstreams/36fd6dea-c8a8-47f3-a232-a98f821823dc/download6e7a7955e28d0012f83a6284cec9e720MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/de5d7c6c-c299-472a-949e-9ee6c4e23f21/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.txtDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.txtExtracted texttext/plain26483https://patua.iec.gov.br/bitstreams/709b7805-ee16-4c65-8012-45ea72a3c10c/download3ed79f2895633453b805205b6917c99cMD55THUMBNAILDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.jpgDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4928https://patua.iec.gov.br/bitstreams/d44fe0e9-b0a8-4726-a96f-80830d5ccbbb/downloadc50bd7403123da3d008b89f15b93c782MD56iec/46372022-10-20 21:16:54.787oai:patua.iec.gov.br:iec/4637https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T21:16:54Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg==
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Morphological description of the collateral visceral branches from abdominal aorta of squirrel monkey
title Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
spellingShingle Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
Silva, Maria Regina Menezes da
Saimiri / anatomia & histologia
Primatas / anatomia & histologia
Artérias / anatomia & histologia
title_short Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
title_full Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
title_fullStr Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
title_full_unstemmed Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
title_sort Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
author Silva, Maria Regina Menezes da
author_facet Silva, Maria Regina Menezes da
Lima, Ana Rita
Lacreta Junior, Antônio Carlos Cunha
Ishizaki, Mirian Naomi
Imbeloni, Aline Amaral
Muniz, José Augusto Pereira Carneiro
Branco, Érika Renata
author_role author
author2 Lima, Ana Rita
Lacreta Junior, Antônio Carlos Cunha
Ishizaki, Mirian Naomi
Imbeloni, Aline Amaral
Muniz, José Augusto Pereira Carneiro
Branco, Érika Renata
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Maria Regina Menezes da
Lima, Ana Rita
Lacreta Junior, Antônio Carlos Cunha
Ishizaki, Mirian Naomi
Imbeloni, Aline Amaral
Muniz, José Augusto Pereira Carneiro
Branco, Érika Renata
dc.subject.decsPrimary.pt_BR.fl_str_mv Saimiri / anatomia & histologia
Primatas / anatomia & histologia
Artérias / anatomia & histologia
topic Saimiri / anatomia & histologia
Primatas / anatomia & histologia
Artérias / anatomia & histologia
description O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. A artéria adrenal esquerda surgiu como um ramo colateral direto da artéria celíaca e a artéria adrenal direita surgiu da artéria renal direita. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, logo abaixo das artérias renais. Em L6, a aorta abdominal se bifurcou, dando origem às artérias ilíacas externas direita e esquerda e estas deram origem à artéria ilíaca interna e femoral direita e esquerda. As artérias testiculares ou ováricas tiveram origem na artéria ilíaca interna. A continuidade da aorta abdominal deu origem à artéria sacral mediana e a continuidade desta é chamada de artéria caudal mediana. O estudo da espécie em questão é de suma importância para gerar conhecimentos a respeito dos primatas não humanos existentes em nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que o Saimiri sciureus é um importante modelo biológico para o desenvolvimento de pesquisas biomédicas.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-01T11:48:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-01T11:48:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, Maria Regina Menezes da et al. Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro. Ciência Rural, v. 41, n. 1, p. 94-100, jan. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000100015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/QFfffJ437yJqcVVsxgBG4xk/?format=pdf&lang=pt.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4637
dc.identifier.issn.-.fl_str_mv 1678-4596
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.1590/S0103-84782011000100015.
identifier_str_mv SILVA, Maria Regina Menezes da et al. Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro. Ciência Rural, v. 41, n. 1, p. 94-100, jan. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000100015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/QFfffJ437yJqcVVsxgBG4xk/?format=pdf&lang=pt.
1678-4596
10.1590/S0103-84782011000100015.
url https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4637
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron:IEC
instname_str Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron_str IEC
institution IEC
reponame_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
collection Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
bitstream.url.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/bitstreams/36fd6dea-c8a8-47f3-a232-a98f821823dc/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/de5d7c6c-c299-472a-949e-9ee6c4e23f21/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/709b7805-ee16-4c65-8012-45ea72a3c10c/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/d44fe0e9-b0a8-4726-a96f-80830d5ccbbb/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 6e7a7955e28d0012f83a6284cec9e720
11832eea31b16df8613079d742d61793
3ed79f2895633453b805205b6917c99c
c50bd7403123da3d008b89f15b93c782
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)
repository.mail.fl_str_mv clariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.br
_version_ 1787533058120876032