Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro
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Data de Publicação: | 2011 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
DOI: | 10.1590/S0103-84782011000100015. |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4637 |
Resumo: | O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. A artéria adrenal esquerda surgiu como um ramo colateral direto da artéria celíaca e a artéria adrenal direita surgiu da artéria renal direita. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, logo abaixo das artérias renais. Em L6, a aorta abdominal se bifurcou, dando origem às artérias ilíacas externas direita e esquerda e estas deram origem à artéria ilíaca interna e femoral direita e esquerda. As artérias testiculares ou ováricas tiveram origem na artéria ilíaca interna. A continuidade da aorta abdominal deu origem à artéria sacral mediana e a continuidade desta é chamada de artéria caudal mediana. O estudo da espécie em questão é de suma importância para gerar conhecimentos a respeito dos primatas não humanos existentes em nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que o Saimiri sciureus é um importante modelo biológico para o desenvolvimento de pesquisas biomédicas. |
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Silva, Maria Regina Menezes daLima, Ana RitaLacreta Junior, Antônio Carlos CunhaIshizaki, Mirian NaomiImbeloni, Aline AmaralMuniz, José Augusto Pereira CarneiroBranco, Érika Renata2022-09-01T11:48:13Z2022-09-01T11:48:13Z2011SILVA, Maria Regina Menezes da et al. Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro. Ciência Rural, v. 41, n. 1, p. 94-100, jan. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000100015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/QFfffJ437yJqcVVsxgBG4xk/?format=pdf&lang=pt.1678-4596https://patua.iec.gov.br/handle/iec/463710.1590/S0103-84782011000100015.O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. 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Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal Rural da Amazônia. Instituto de Saúde e Produção Animal. Faculdade de Medicina Veterinária. Belém, PA, Brasil.porUniversidade Federal de Santa MariaDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiroMorphological description of the collateral visceral branches from abdominal aorta of squirrel monkeyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleSaimiri / anatomia & histologiaPrimatas / anatomia & histologiaArtérias / anatomia & histologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdfDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdfapplication/pdf740952https://patua.iec.gov.br/bitstreams/36fd6dea-c8a8-47f3-a232-a98f821823dc/download6e7a7955e28d0012f83a6284cec9e720MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/de5d7c6c-c299-472a-949e-9ee6c4e23f21/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.txtDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.txtExtracted texttext/plain26483https://patua.iec.gov.br/bitstreams/709b7805-ee16-4c65-8012-45ea72a3c10c/download3ed79f2895633453b805205b6917c99cMD55THUMBNAILDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.jpgDescrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4928https://patua.iec.gov.br/bitstreams/d44fe0e9-b0a8-4726-a96f-80830d5ccbbb/downloadc50bd7403123da3d008b89f15b93c782MD56iec/46372022-10-20 21:16:54.787oai:patua.iec.gov.br:iec/4637https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T21:16:54Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - 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Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro Descrição morfológica dos ramos colaterais viscerais da aorta abdominal do macaco-de-cheiro Silva, Maria Regina Menezes da Saimiri / anatomia & histologia Primatas / anatomia & histologia Artérias / anatomia & histologia Silva, Maria Regina Menezes da Saimiri / anatomia & histologia Primatas / anatomia & histologia Artérias / anatomia & histologia |
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O Saimiri sciureus é um primata não humano existente na região amazônica e não consta na lista de animais em perigo de extinção, de acordo com o IBAMA. Neste trabalho, sistematizou-se os ramos colaterais viscerais da aorta abdominal de seis animais sendo três machos e três fêmeas, os quais tiveram o sistema circulatório preenchido com látex Neoprene, adicionado de contraste radiográfico. O resultado observado foi que a aorta abdominal emitiu ventralmente, como ramo colateral visceral, a artéria celíaca, que se trifurcou nas artérias gástrica esquerda, hepática e lienal. Os ramos da artéria celíaca promovem a irrigação do estômago, duodeno, fígado, pâncreas e baço. A seguir, a aorta abdominal emitiu a artéria mesentérica cranial, de calibre maior que a artéria celíaca e justaposta caudalmente. A artéria mesentérica cranial emitiu ramos que vascularizaram a parte final do duodeno, pâncreas, jejuno, íleo, ceco, cólon maior e cólon menor. A aorta abdominal emitiu lateralmente as artérias renais direita e esquerda. A artéria adrenal esquerda surgiu como um ramo colateral direto da artéria celíaca e a artéria adrenal direita surgiu da artéria renal direita. A artéria mesentérica caudal foi emitida da superfície ventral da aorta abdominal, logo abaixo das artérias renais. Em L6, a aorta abdominal se bifurcou, dando origem às artérias ilíacas externas direita e esquerda e estas deram origem à artéria ilíaca interna e femoral direita e esquerda. As artérias testiculares ou ováricas tiveram origem na artéria ilíaca interna. A continuidade da aorta abdominal deu origem à artéria sacral mediana e a continuidade desta é chamada de artéria caudal mediana. O estudo da espécie em questão é de suma importância para gerar conhecimentos a respeito dos primatas não humanos existentes em nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que o Saimiri sciureus é um importante modelo biológico para o desenvolvimento de pesquisas biomédicas. |
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