Prevalência do tracoma em escolares e comunicantes e fatores associados em três municípios do Arquipélago do Marajó, Pará: estudo comparativo entre os anos 2008 e 2016
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Data de Publicação: | 2018 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3558 |
Resumo: | O tracoma é a principal causa infecciosa de cegueira no mundo e está associado a precárias condições de vida nos países em desenvolvimento. O diagnóstico da doença é baseado na avaliação clínica. Entretanto, a confirmação laboratorial é necessária para a constatação da circulação do agente etiológico na comunidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de tracoma em três municípios do Arquipélago de Marajó, localizado no estado do Pará, nos anos de 2008 e 2016 e comparar um teste laboratorial com a metodologia qPCR em desenvolvimento. Em 2008, 2.054 escolares do sistema público de ensino primário da área urbana da região do Marajó e seus comunicantes foram examinados clinicamente, apresentando uma prevalência de tracoma de 3,4% (69 casos), sendo mais frequente em crianças entre seis e nove anos e no sexo feminino; entre os comunicantes, uma prevalência de 16,5% foi observada. Em 2016, foram examinados 1.502 escolares, onde foram diagnosticados três casos de tracoma (prevalência de 0,2%), encontrados apenas no município de Soure (área endêmica). A presença de anticorpos contra o gênero Chlamydia foi avaliada por imunofluorescência indireta (IFI), e os sorotipos foram determinados por microimunofluorescência (MIF). Os casos positivos observados durante a avaliação clínica foram confirmados por testes laboratoriais de imunofluorescência direta (IFD). Para a comparação entre os testes de diagnóstico para C. trachomatis foram utilizadas a imunofluorescência direta (IFD), como padrão-ouro e a qPCR para a detecção simultânea do plasmídio críptico presente no genoma da bactéria e a detecção de rRNA 18S humano, utilizado como controle interno das reações. Foram testadas 62 crianças investigadas com ou sem indicativo clínico de tracoma, 50 de área endêmica (Marajó, Pará) e 12 de área não endêmica (Curitiba, Paraná), coletadas entre o período de 2016 e 2017. Todas as amostras positivas na clínica e na IFD foram detectadas pela qPCR, conferindo uma sensibilidade de 100% nas amostras testadas. Entretanto, algumas amostras são consideradas negativas devido ao baixo número de EB (<5). Estas amostras também foram detectadas pela qPCR. Os resultados do presente estudo mostraram que, em 2008, o tracoma apresentou baixa prevalência em escolares da área urbana do Arquipélago de Marajó; oito anos após a primeira avaliação e a introdução de medidas de controle e prevenção (estratégia SAFE), houve uma redução drástica no número de casos. A necessidade de monitoramento constante e medidas efetivas para a eliminação do tracoma e a detecção de DNA bacteriano na infecção ativa são de fundamental importância, mostrando que a PCR em Tempo Real consegue identificar sinais da presença de C. trachomatis em mais amostras do que as outras técnicas, possibilitando um tratamento precoce. |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de tracoma em três municípios do Arquipélago de Marajó, localizado no estado do Pará, nos anos de 2008 e 2016 e comparar um teste laboratorial com a metodologia qPCR em desenvolvimento. Em 2008, 2.054 escolares do sistema público de ensino primário da área urbana da região do Marajó e seus comunicantes foram examinados clinicamente, apresentando uma prevalência de tracoma de 3,4% (69 casos), sendo mais frequente em crianças entre seis e nove anos e no sexo feminino; entre os comunicantes, uma prevalência de 16,5% foi observada. Em 2016, foram examinados 1.502 escolares, onde foram diagnosticados três casos de tracoma (prevalência de 0,2%), encontrados apenas no município de Soure (área endêmica). A presença de anticorpos contra o gênero Chlamydia foi avaliada por imunofluorescência indireta (IFI), e os sorotipos foram determinados por microimunofluorescência (MIF). Os casos positivos observados durante a avaliação clínica foram confirmados por testes laboratoriais de imunofluorescência direta (IFD). Para a comparação entre os testes de diagnóstico para C. trachomatis foram utilizadas a imunofluorescência direta (IFD), como padrão-ouro e a qPCR para a detecção simultânea do plasmídio críptico presente no genoma da bactéria e a detecção de rRNA 18S humano, utilizado como controle interno das reações. Foram testadas 62 crianças investigadas com ou sem indicativo clínico de tracoma, 50 de área endêmica (Marajó, Pará) e 12 de área não endêmica (Curitiba, Paraná), coletadas entre o período de 2016 e 2017. Todas as amostras positivas na clínica e na IFD foram detectadas pela qPCR, conferindo uma sensibilidade de 100% nas amostras testadas. Entretanto, algumas amostras são consideradas negativas devido ao baixo número de EB (<5). Estas amostras também foram detectadas pela qPCR. Os resultados do presente estudo mostraram que, em 2008, o tracoma apresentou baixa prevalência em escolares da área urbana do Arquipélago de Marajó; oito anos após a primeira avaliação e a introdução de medidas de controle e prevenção (estratégia SAFE), houve uma redução drástica no número de casos. A necessidade de monitoramento constante e medidas efetivas para a eliminação do tracoma e a detecção de DNA bacteriano na infecção ativa são de fundamental importância, mostrando que a PCR em Tempo Real consegue identificar sinais da presença de C. trachomatis em mais amostras do que as outras técnicas, possibilitando um tratamento precoce.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.porUFRJ - Instituto de Estudos em Saúde ColetivaPrevalência do tracoma em escolares e comunicantes e fatores associados em três municípios do Arquipélago do Marajó, Pará: estudo comparativo entre os anos 2008 e 2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCentro de Ciências da Saúde. 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O tracoma é a principal causa infecciosa de cegueira no mundo e está associado a precárias condições de vida nos países em desenvolvimento. O diagnóstico da doença é baseado na avaliação clínica. Entretanto, a confirmação laboratorial é necessária para a constatação da circulação do agente etiológico na comunidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de tracoma em três municípios do Arquipélago de Marajó, localizado no estado do Pará, nos anos de 2008 e 2016 e comparar um teste laboratorial com a metodologia qPCR em desenvolvimento. Em 2008, 2.054 escolares do sistema público de ensino primário da área urbana da região do Marajó e seus comunicantes foram examinados clinicamente, apresentando uma prevalência de tracoma de 3,4% (69 casos), sendo mais frequente em crianças entre seis e nove anos e no sexo feminino; entre os comunicantes, uma prevalência de 16,5% foi observada. Em 2016, foram examinados 1.502 escolares, onde foram diagnosticados três casos de tracoma (prevalência de 0,2%), encontrados apenas no município de Soure (área endêmica). A presença de anticorpos contra o gênero Chlamydia foi avaliada por imunofluorescência indireta (IFI), e os sorotipos foram determinados por microimunofluorescência (MIF). Os casos positivos observados durante a avaliação clínica foram confirmados por testes laboratoriais de imunofluorescência direta (IFD). Para a comparação entre os testes de diagnóstico para C. trachomatis foram utilizadas a imunofluorescência direta (IFD), como padrão-ouro e a qPCR para a detecção simultânea do plasmídio críptico presente no genoma da bactéria e a detecção de rRNA 18S humano, utilizado como controle interno das reações. Foram testadas 62 crianças investigadas com ou sem indicativo clínico de tracoma, 50 de área endêmica (Marajó, Pará) e 12 de área não endêmica (Curitiba, Paraná), coletadas entre o período de 2016 e 2017. Todas as amostras positivas na clínica e na IFD foram detectadas pela qPCR, conferindo uma sensibilidade de 100% nas amostras testadas. Entretanto, algumas amostras são consideradas negativas devido ao baixo número de EB (<5). Estas amostras também foram detectadas pela qPCR. Os resultados do presente estudo mostraram que, em 2008, o tracoma apresentou baixa prevalência em escolares da área urbana do Arquipélago de Marajó; oito anos após a primeira avaliação e a introdução de medidas de controle e prevenção (estratégia SAFE), houve uma redução drástica no número de casos. A necessidade de monitoramento constante e medidas efetivas para a eliminação do tracoma e a detecção de DNA bacteriano na infecção ativa são de fundamental importância, mostrando que a PCR em Tempo Real consegue identificar sinais da presença de C. trachomatis em mais amostras do que as outras técnicas, possibilitando um tratamento precoce. |
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