Prevalência de rotavírus e bocavírus humanos em indivíduos imunossuprimidos após transplante renal, em Belém-Pa (2014-2016)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4042 |
Resumo: | O transplante renal foi introduzido como terapia substitutiva em larga escala a partir da década de 1960 e é o mais realizado mundialmente, dentre os transplantes de órgão sólidos. Todos os esquemas imunossupressores podem levar a um aumento das taxas de infecções sistêmicas ou localizadas, incluindo as do trato gastrointestinal. A diarreia é uma complicação frequente em pacientes receptores de transplante renal. No Brasil, os estudos envolvendo a pesquisa de Rotavírus do grupo A (RVA) e Bocavírus Humano (HBoV), como causadores de gastroenterites agudas em pacientes submetidos ao transplante renal ainda são muito escassos ou não relatados. Esta proposta assume caráter necessário e relevante, na medida em que ampliará as possibilidades de construção de novos conhecimentos sobre a causa da diarreia nesses pacientes. Este estudo tem como objetivo descrever a ocorrência de RVA e HBoV em amostras fecais de pacientes submetidos ao transplante renal durante acompanhamento do primeiro ano pós-transplante. Realizou-se um estudo longitudinal envolvendo uma coorte de 25 pacientes que foram acompanhados por um período de um ano. No período de maio de 2014 a maio de 2016, 126 amostras fecais foram coletadas a partir dos pacientes selecionados para transplante de rim no Hospital Ophir Loyola (HOL). Foram realizadas técnicas moleculares para detecção e caracterização dos genótipos de RVA e HBoV circulantes. Utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 20.0 e o teste estatístico empregado foi qui- quadrado (χ2). Constatou-se que 6 pacientes foram infectados pelo RVA (24%, 6/25), correspondendo a uma positividade de 13,5% (17/126). Com relação ao HBoV, obteve-se uma frequência de pacientes infectados de 40% (10/25), e ao considerar o total de amostras fecais testadas para este mesmo vírus, verificou-se uma positividade de 21,4% (27/126). Entre os casos positivos para RVA e HBoV, a maioria era do sexo feminino; não realizavam tratamento da água e possuía instalações adequadas de esgoto. No que concerne ao perfil clínico, as náuseas apresentaram significância estatística para infecção por HBoV (p<0,05), não sendo observado nenhum padrão sazonal. Os genótipos mais detectados foram o G3P[6] (25%, 4/16) e o HBoV3 (95%, 19/20). A prevalência de coinfecção global foi de 4% (5/126). A análise filogenética das sequências do gene que codifica a proteína VP1 do HBoV indicou que as amostras do presente foram semelhantes as encontradas em países asiáticos e americanos. A presente pesquisa se caracteriza como o primeiro relato associando a detecção de RVA e HBoV em pacientes transplantados renais no estado do Pará, evidenciando alta prevalência desses vírus. |
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A diarreia é uma complicação frequente em pacientes receptores de transplante renal. No Brasil, os estudos envolvendo a pesquisa de Rotavírus do grupo A (RVA) e Bocavírus Humano (HBoV), como causadores de gastroenterites agudas em pacientes submetidos ao transplante renal ainda são muito escassos ou não relatados. Esta proposta assume caráter necessário e relevante, na medida em que ampliará as possibilidades de construção de novos conhecimentos sobre a causa da diarreia nesses pacientes. Este estudo tem como objetivo descrever a ocorrência de RVA e HBoV em amostras fecais de pacientes submetidos ao transplante renal durante acompanhamento do primeiro ano pós-transplante. Realizou-se um estudo longitudinal envolvendo uma coorte de 25 pacientes que foram acompanhados por um período de um ano. No período de maio de 2014 a maio de 2016, 126 amostras fecais foram coletadas a partir dos pacientes selecionados para transplante de rim no Hospital Ophir Loyola (HOL). Foram realizadas técnicas moleculares para detecção e caracterização dos genótipos de RVA e HBoV circulantes. Utilizou-se o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 20.0 e o teste estatístico empregado foi qui- quadrado (χ2). Constatou-se que 6 pacientes foram infectados pelo RVA (24%, 6/25), correspondendo a uma positividade de 13,5% (17/126). Com relação ao HBoV, obteve-se uma frequência de pacientes infectados de 40% (10/25), e ao considerar o total de amostras fecais testadas para este mesmo vírus, verificou-se uma positividade de 21,4% (27/126). Entre os casos positivos para RVA e HBoV, a maioria era do sexo feminino; não realizavam tratamento da água e possuía instalações adequadas de esgoto. No que concerne ao perfil clínico, as náuseas apresentaram significância estatística para infecção por HBoV (p<0,05), não sendo observado nenhum padrão sazonal. Os genótipos mais detectados foram o G3P[6] (25%, 4/16) e o HBoV3 (95%, 19/20). A prevalência de coinfecção global foi de 4% (5/126). A análise filogenética das sequências do gene que codifica a proteína VP1 do HBoV indicou que as amostras do presente foram semelhantes as encontradas em países asiáticos e americanos. A presente pesquisa se caracteriza como o primeiro relato associando a detecção de RVA e HBoV em pacientes transplantados renais no estado do Pará, evidenciando alta prevalência desses vírus.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasPrevalência de rotavírus e bocavírus humanos em indivíduos imunossuprimidos após transplante renal, em Belém-Pa (2014-2016)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNúcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeRim / anatomia & histologiaTransplante de RimHospedeiro Imunocomprometido / imunologiaRotavirus / patogenicidadeBocavirus Humano / patogenicidadeDiarreia / virologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALPrevalência de rotavírus e bocavírus humanos em indivíduos imunossuprimidos após transplante renal, em Belém-Pa (2014-2016).pdfPrevalência de rotavírus e bocavírus humanos em indivíduos imunossuprimidos após transplante renal, em Belém-Pa (2014-2016).pdfapplication/pdf1394807https://patua.iec.gov.br/bitstreams/7b34e2a3-7158-4be7-b90a-8c21e04618f3/downloadce6a48f49e53a0076492a3c33e353177MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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