Avaliação entomofaunística e pesquisa de arbovírus na área de proteção ambiental ilha do Combu, Belém, Pará
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4161 |
Resumo: | Arbovírus são vírus ecologicamente bem definidos, sendo, essencialmente, transmitidos por artrópodes hematófagos, como mosquitos, e que podem apresentar caráter patogênico, causando doenças em humanos e em outros animais. Possuem uma ampla distribuição geográfica e podem ser encontrados em quase todos os continentes, predominando em regiões de climas tropicais. A Amazônia brasileira, além da sua grande biodiversidade, apresenta condições ambientais e climáticas ótimas para a manutenção destes vírus. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa consistiu em verificar a diversidade dos insetos nematóceros capturados em um fragmento de floresta amazônica da Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu (APACOMBU), pertencente à região insular do município de Belém, Pará, e pesquisar agentes etiológicos que utilizam esses artrópodes como vetores, possibilitando a previsão de epidemias em humanos que a frequentam com propósitos turísticos. Foram realizadas duas excursões científicas para a APACOMBU no ano de 2018, sendo utilizadas armadilhas luminosas modelo CDC e realizadas coletas paralelas por atração humana protegida e esclarecida com aspiradores manuais na obtenção dos insetos. Os mesmos foram identificados e agrupados em lotes de acordo com critérios taxonômicos, data, quantidade e pontos de coleta, e, a partir da riqueza da fauna obtida, estimou-se os parâmetros de abundância e frequência de espécies. Os insetos da família Ceratopogonidae foram utilizados para a pesquisa de arbovírus, aplicando-se técnicas de isolamento viral (camundongos, células C6/36 e VERO), ensaios sorológicos de imunofluorescência indireta e de fixação do complemento e testes de biologia molecular por RT-qPCR. Na primeira excursão, durante a estação chuvosa, foram coletados 5.019 exemplares de nematóceros, e na segunda excursão, realizada na estação seca, foram capturados 7.627 insetos, totalizando 12.646 exemplares de dípteros hematófagos coletados na área de estudo, sendo 11.661 incluídos na família Culicidae, a mais abundante, 973 na Ceratopogonidae e 12 na Psychodidae. A grande maioria, 11.188 espécimes do total, foram coletados na área referente ao solo. Quanto ao método de captura, a atração humana protegida e esclarecida foi a que apresentou mais exemplares finais coletados, sendo 9.331 insetos obtidos com esta técnica. O gênero Psorophora foi o mais abundante, com mais de 6.700 espécimes registrados, seguido do gênero Culex, com 2.478 espécimes agrupados. Observou-se flutuação sazonal nos insetos da família Ceratopogonidae capturados nas diferentes estações. Como resultado das inoculações realizadas em culturas de células C6/36 e VERO, não foram observadas mudanças morfológicas evidentes que pudessem configurar em efeitos citopáticos, assim como não foram visualizados camundongos apresentando sinais clínicos de doença. Os testes sorológicos de imunofluorescência indireta e fixação do complemento não apresentaram positividade para os gêneros Alphavirus, Flavivirus, Orthobunyavirus, Phlebovirus, Orbivirus, Vesiculovirus e Sripuvirus. A RT-qPCR não apresentou amplificação para vírus dos gêneros Alphavirus, Flavivirus e Orthobunyavirus que pudesse configurar em presença de ácidos nucleicos virais nas amostras testadas. Contudo, apesar dos resultados negativos obtidos para todas as amostras testadas pelas técnicas que foram determinadas para a realização deste estudo investigativo, não se descarta a possibilidade da circulação de arbovírus na área de estudo, sugerindo-se estudo adicionais. |
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Farias, Marcelo AlvesSilva, Sandro Patroca daCruz, Ana Cecília RibeiroCarvalho, Carlos Alberto Marques deNunes Neto, Joaquim PintoCarvalho, Valéria Lima2020-08-27T12:09:09Z2020-08-27T12:09:09Z2019FARIAS, Marcelo Alves. Avaliação entomofaunística e pesquisa de arbovírus na área de proteção ambiental ilha do Combu, Belém, Pará. 93 f. Dissertação (Mestrado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2019.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4161Arbovírus são vírus ecologicamente bem definidos, sendo, essencialmente, transmitidos por artrópodes hematófagos, como mosquitos, e que podem apresentar caráter patogênico, causando doenças em humanos e em outros animais. Possuem uma ampla distribuição geográfica e podem ser encontrados em quase todos os continentes, predominando em regiões de climas tropicais. A Amazônia brasileira, além da sua grande biodiversidade, apresenta condições ambientais e climáticas ótimas para a manutenção destes vírus. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa consistiu em verificar a diversidade dos insetos nematóceros capturados em um fragmento de floresta amazônica da Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu (APACOMBU), pertencente à região insular do município de Belém, Pará, e pesquisar agentes etiológicos que utilizam esses artrópodes como vetores, possibilitando a previsão de epidemias em humanos que a frequentam com propósitos turísticos. Foram realizadas duas excursões científicas para a APACOMBU no ano de 2018, sendo utilizadas armadilhas luminosas modelo CDC e realizadas coletas paralelas por atração humana protegida e esclarecida com aspiradores manuais na obtenção dos insetos. Os mesmos foram identificados e agrupados em lotes de acordo com critérios taxonômicos, data, quantidade e pontos de coleta, e, a partir da riqueza da fauna obtida, estimou-se os parâmetros de abundância e frequência de espécies. 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O gênero Psorophora foi o mais abundante, com mais de 6.700 espécimes registrados, seguido do gênero Culex, com 2.478 espécimes agrupados. Observou-se flutuação sazonal nos insetos da família Ceratopogonidae capturados nas diferentes estações. Como resultado das inoculações realizadas em culturas de células C6/36 e VERO, não foram observadas mudanças morfológicas evidentes que pudessem configurar em efeitos citopáticos, assim como não foram visualizados camundongos apresentando sinais clínicos de doença. Os testes sorológicos de imunofluorescência indireta e fixação do complemento não apresentaram positividade para os gêneros Alphavirus, Flavivirus, Orthobunyavirus, Phlebovirus, Orbivirus, Vesiculovirus e Sripuvirus. A RT-qPCR não apresentou amplificação para vírus dos gêneros Alphavirus, Flavivirus e Orthobunyavirus que pudesse configurar em presença de ácidos nucleicos virais nas amostras testadas. Contudo, apesar dos resultados negativos obtidos para todas as amostras testadas pelas técnicas que foram determinadas para a realização deste estudo investigativo, não se descarta a possibilidade da circulação de arbovírus na área de estudo, sugerindo-se estudo adicionais.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Virologia. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasAvaliação entomofaunística e pesquisa de arbovírus na área de proteção ambiental ilha do Combu, Belém, Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNúcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoInstituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em VirologiaArbovirusInsetos VetoresNematóceros / anatomia & histologiaCeratopogonidae / anatomia & histologiaBiodiversidadeIlha do Combu (PA)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALAvaliação entomofaunística e pesquisa de arbovírus na área de proteção ambiental ilha do Combu, Belém, Pará.pdfAvaliação entomofaunística e pesquisa de arbovírus na área de proteção ambiental ilha do Combu, Belém, Pará.pdfapplication/pdf3164834https://patua.iec.gov.br/bitstreams/2f95d7a5-f2d1-4c33-83ae-dee194895183/downloada6eaeef4c23e74bc2275bcfec6ee89c3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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