Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4491 |
Resumo: | O Sarampo e a Rubéola são doenças infecciosas virais exantemáticas, extremamente contagiosas, transmitidas pelas vias respiratórias, de quadro clínico semelhante, podendo evoluir com graves complicações. Ambas são de distribuição universal, a prevenção ocorre por vacinação, não existindo tratamento específico. O objetivo do estudo foi avaliar o estado imunitário de adolescentes e adultos jovens em relação aos anticorpos específicos de sarampo e rubéola, identificando os indivíduos suscetíveis, entre 2016 a 2018, nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil. Trata-se de estudo transversal, por conglomerados em 2.220 indivíduos, sendo 1.109 de Belém e 1.111 de Ananindeua, nas faixas etárias de 15 a 39 anos, procedentes de escolas, faculdades/universidades, instituto de pesquisa em saúde e quartéis. As informações dos participantes foram coletadas mediante questionário epidemiológico e digitalizadas utilizando o software Epi-Info™ v7.0. O teste binomial utilizado para a análise foi de duas proporções por meio do programa BioEstat v5.0, nível de significância p<0,05. A detecção de anticorpos IgG humanos, contra o vírus do sarampo e rubéola, no soro sanguíneo, foi realizado utilizando kit baseado no método de ELISA. Foram considerados suscetíveis ao sarampo e a rubéola, os indivíduos com títulos não reativos e inconclusivos. Os resultados mostraram que a suscetibilidade para o sarampo tanto em Belém como em Ananindeua, concentrou-se na faixa etária de 15 a 19 anos com 22,4% e 21%, respectivamente. O mesmo ocorreu em relação à rubéola, onde os adolescentes entre 15 a 19 anos apresentaram 11,3% e 14,6% respectivamente. Em ambos os municípios, todas as faixas etárias apresentaram percentuais de suscetibilidade significantes para o sarampo, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (≤5%). Em relação à rubéola, as faixas etárias consideradas vulneráveis foram de 15 a 29 anos e o sexo masculino apresentou maior suscetibilidade. Em relação ao tipo de vacina recebida foi significativa a diferença na soropositividade, tendo a vacina tríplice viral (SCR) os maiores percentuais, assim como a comparação das informações entre autorreferidos e comprovados por vacinação. Quanto ao número de doses, não houve significância na soropositividade entre os que referiram uma dose em relação a duas ou mais doses da vacina contra o sarampo e rubéola. Foi detectado um declínio dos níveis de anticorpos ao longo do tempo (20 anos) após a última vacinação tanto em relação aos títulos de anticorpos para o sarampo como para a rubéola. ConcluUI-se que, existem grupos de suscetíveis formando bolsões de vulneráveis, em ambos os municípios, apontando a necessidade do fortalecimento nas estratégias de vacinação e tomada de decisões por parte do Estado e o monitoramento das fronteiras, pois a imigração de estrangeiros não vacinados e a baixa cobertura vacinal do País, tem causado surtos de sarampo no Brasil nos últimos três anos, ocasionando a perda da certificação da eliminação do sarampo e ameaça da reintrodução do vírus da rubéola ao Brasil. |
id |
IEC-2_df274f49fe12bc3c31f6b634e6a3568a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:patua.iec.gov.br:iec/4491 |
network_acronym_str |
IEC-2 |
network_name_str |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
repository_id_str |
|
spelling |
Moraes, Marluce Matos deNunes, Heloisa MarcelianoMascarenhas, Joana D’Arc PereiraMorais, Lena Líllian Canto de SáMiranda, Esther Castello Branco MelloJesus, Iracina Maura deMatos, Haroldo José deRodrigues, Sueli Guerreiro2022-05-03T17:16:10Z2022-05-03T17:16:10Z2020MORAES, Marluce Matos de.Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018. 161 f. Tese (Doutorado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2020.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4491O Sarampo e a Rubéola são doenças infecciosas virais exantemáticas, extremamente contagiosas, transmitidas pelas vias respiratórias, de quadro clínico semelhante, podendo evoluir com graves complicações. Ambas são de distribuição universal, a prevenção ocorre por vacinação, não existindo tratamento específico. O objetivo do estudo foi avaliar o estado imunitário de adolescentes e adultos jovens em relação aos anticorpos específicos de sarampo e rubéola, identificando os indivíduos suscetíveis, entre 2016 a 2018, nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil. Trata-se de estudo transversal, por conglomerados em 2.220 indivíduos, sendo 1.109 de Belém e 1.111 de Ananindeua, nas faixas etárias de 15 a 39 anos, procedentes de escolas, faculdades/universidades, instituto de pesquisa em saúde e quartéis. As informações dos participantes foram coletadas mediante questionário epidemiológico e digitalizadas utilizando o software Epi-Info™ v7.0. O teste binomial utilizado para a análise foi de duas proporções por meio do programa BioEstat v5.0, nível de significância p<0,05. A detecção de anticorpos IgG humanos, contra o vírus do sarampo e rubéola, no soro sanguíneo, foi realizado utilizando kit baseado no método de ELISA. Foram considerados suscetíveis ao sarampo e a rubéola, os indivíduos com títulos não reativos e inconclusivos. Os resultados mostraram que a suscetibilidade para o sarampo tanto em Belém como em Ananindeua, concentrou-se na faixa etária de 15 a 19 anos com 22,4% e 21%, respectivamente. O mesmo ocorreu em relação à rubéola, onde os adolescentes entre 15 a 19 anos apresentaram 11,3% e 14,6% respectivamente. Em ambos os municípios, todas as faixas etárias apresentaram percentuais de suscetibilidade significantes para o sarampo, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (≤5%). Em relação à rubéola, as faixas etárias consideradas vulneráveis foram de 15 a 29 anos e o sexo masculino apresentou maior suscetibilidade. Em relação ao tipo de vacina recebida foi significativa a diferença na soropositividade, tendo a vacina tríplice viral (SCR) os maiores percentuais, assim como a comparação das informações entre autorreferidos e comprovados por vacinação. Quanto ao número de doses, não houve significância na soropositividade entre os que referiram uma dose em relação a duas ou mais doses da vacina contra o sarampo e rubéola. Foi detectado um declínio dos níveis de anticorpos ao longo do tempo (20 anos) após a última vacinação tanto em relação aos títulos de anticorpos para o sarampo como para a rubéola. ConcluUI-se que, existem grupos de suscetíveis formando bolsões de vulneráveis, em ambos os municípios, apontando a necessidade do fortalecimento nas estratégias de vacinação e tomada de decisões por parte do Estado e o monitoramento das fronteiras, pois a imigração de estrangeiros não vacinados e a baixa cobertura vacinal do País, tem causado surtos de sarampo no Brasil nos últimos três anos, ocasionando a perda da certificação da eliminação do sarampo e ameaça da reintrodução do vírus da rubéola ao Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Virologia. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisNúcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoInstituto Evandro ChagasDoutoradoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em VirologiaSarampo / VirologiaVírus do Sarampo / patogenicidadeVírus da Rubéola / patogenicidadeInquéritos EpidemiológicosAdolescenteAdulto Joveminfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdfInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdfapplication/pdf10659204https://patua.iec.gov.br/bitstreams/171c77ab-2ba5-4f4c-af3d-22f3731afd4f/download0ba6058ecdcf6235f9e0964a317988efMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/f1830d92-29a7-4597-9e3b-9afd406a1370/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdf.txtInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdf.txtExtracted texttext/plain103521https://patua.iec.gov.br/bitstreams/0a86dde3-208b-4941-b9c0-71d63bfa3a2d/downloadad1052901730dbdd111dff88adde0010MD55THUMBNAILInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdf.jpgInquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2699https://patua.iec.gov.br/bitstreams/9e8b2551-8063-427e-83bc-e245345b707c/download7c18688f55403326fae29be478a56fb6MD56iec/44912022-10-20 21:26:54.917oai:patua.iec.gov.br:iec/4491https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T21:26:54Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg== |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
title |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
spellingShingle |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 Moraes, Marluce Matos de Sarampo / Virologia Vírus do Sarampo / patogenicidade Vírus da Rubéola / patogenicidade Inquéritos Epidemiológicos Adolescente Adulto Jovem |
title_short |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
title_full |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
title_fullStr |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
title_full_unstemmed |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
title_sort |
Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018 |
author |
Moraes, Marluce Matos de |
author_facet |
Moraes, Marluce Matos de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorco.pt_BR.fl_str_mv |
Nunes, Heloisa Marceliano |
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv |
Mascarenhas, Joana D’Arc Pereira Morais, Lena Líllian Canto de Sá Miranda, Esther Castello Branco Mello Jesus, Iracina Maura de Matos, Haroldo José de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moraes, Marluce Matos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rodrigues, Sueli Guerreiro |
contributor_str_mv |
Rodrigues, Sueli Guerreiro |
dc.subject.decsPrimary.pt_BR.fl_str_mv |
Sarampo / Virologia Vírus do Sarampo / patogenicidade Vírus da Rubéola / patogenicidade Inquéritos Epidemiológicos Adolescente Adulto Jovem |
topic |
Sarampo / Virologia Vírus do Sarampo / patogenicidade Vírus da Rubéola / patogenicidade Inquéritos Epidemiológicos Adolescente Adulto Jovem |
description |
O Sarampo e a Rubéola são doenças infecciosas virais exantemáticas, extremamente contagiosas, transmitidas pelas vias respiratórias, de quadro clínico semelhante, podendo evoluir com graves complicações. Ambas são de distribuição universal, a prevenção ocorre por vacinação, não existindo tratamento específico. O objetivo do estudo foi avaliar o estado imunitário de adolescentes e adultos jovens em relação aos anticorpos específicos de sarampo e rubéola, identificando os indivíduos suscetíveis, entre 2016 a 2018, nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil. Trata-se de estudo transversal, por conglomerados em 2.220 indivíduos, sendo 1.109 de Belém e 1.111 de Ananindeua, nas faixas etárias de 15 a 39 anos, procedentes de escolas, faculdades/universidades, instituto de pesquisa em saúde e quartéis. As informações dos participantes foram coletadas mediante questionário epidemiológico e digitalizadas utilizando o software Epi-Info™ v7.0. O teste binomial utilizado para a análise foi de duas proporções por meio do programa BioEstat v5.0, nível de significância p<0,05. A detecção de anticorpos IgG humanos, contra o vírus do sarampo e rubéola, no soro sanguíneo, foi realizado utilizando kit baseado no método de ELISA. Foram considerados suscetíveis ao sarampo e a rubéola, os indivíduos com títulos não reativos e inconclusivos. Os resultados mostraram que a suscetibilidade para o sarampo tanto em Belém como em Ananindeua, concentrou-se na faixa etária de 15 a 19 anos com 22,4% e 21%, respectivamente. O mesmo ocorreu em relação à rubéola, onde os adolescentes entre 15 a 19 anos apresentaram 11,3% e 14,6% respectivamente. Em ambos os municípios, todas as faixas etárias apresentaram percentuais de suscetibilidade significantes para o sarampo, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (≤5%). Em relação à rubéola, as faixas etárias consideradas vulneráveis foram de 15 a 29 anos e o sexo masculino apresentou maior suscetibilidade. Em relação ao tipo de vacina recebida foi significativa a diferença na soropositividade, tendo a vacina tríplice viral (SCR) os maiores percentuais, assim como a comparação das informações entre autorreferidos e comprovados por vacinação. Quanto ao número de doses, não houve significância na soropositividade entre os que referiram uma dose em relação a duas ou mais doses da vacina contra o sarampo e rubéola. Foi detectado um declínio dos níveis de anticorpos ao longo do tempo (20 anos) após a última vacinação tanto em relação aos títulos de anticorpos para o sarampo como para a rubéola. ConcluUI-se que, existem grupos de suscetíveis formando bolsões de vulneráveis, em ambos os municípios, apontando a necessidade do fortalecimento nas estratégias de vacinação e tomada de decisões por parte do Estado e o monitoramento das fronteiras, pois a imigração de estrangeiros não vacinados e a baixa cobertura vacinal do País, tem causado surtos de sarampo no Brasil nos últimos três anos, ocasionando a perda da certificação da eliminação do sarampo e ameaça da reintrodução do vírus da rubéola ao Brasil. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-05-03T17:16:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-05-03T17:16:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MORAES, Marluce Matos de.Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018. 161 f. Tese (Doutorado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2020. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4491 |
identifier_str_mv |
MORAES, Marluce Matos de.Inquérito soroepidemiológico do sarampo e rubéola nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, Brasil, 2016 a 2018. 161 f. Tese (Doutorado em Virologia) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Virologia, Ananindeua, 2020. |
url |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4491 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas |
publisher.none.fl_str_mv |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) instname:Instituto Evandro Chagas (IEC) instacron:IEC |
instname_str |
Instituto Evandro Chagas (IEC) |
instacron_str |
IEC |
institution |
IEC |
reponame_str |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
collection |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/171c77ab-2ba5-4f4c-af3d-22f3731afd4f/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/f1830d92-29a7-4597-9e3b-9afd406a1370/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/0a86dde3-208b-4941-b9c0-71d63bfa3a2d/download https://patua.iec.gov.br/bitstreams/9e8b2551-8063-427e-83bc-e245345b707c/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0ba6058ecdcf6235f9e0964a317988ef 11832eea31b16df8613079d742d61793 ad1052901730dbdd111dff88adde0010 7c18688f55403326fae29be478a56fb6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
clariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.br |
_version_ |
1809190039095083008 |