Análise dos efeitos da infecção malárica em gestantes e nos desfechos perinatais associados, no período de 2007 a 2016 no estado do Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Purificação, Ana Claudia Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4450
Resumo: A malária é um problema de saúde pública mundial. No Brasil a malária é endêmica na região amazônica e o Plasmodium vivax é o agente causador mais prevalente. O estado do Pará, um dos nove estados da Amazônia brasileira, apresentou transmissão de malária em 125 dos 144 municípios no ano de 2018. A malária gestacional pode acarretar sérios prejuízos ao binômio mãe-filho devido as alterações da imunidade materna, tais como anemia grave, óbito materno, aborto, parto prematuro, crescimento intrauterino restrito e baixo peso ao nascer. OBJETIVO: Analisar os desfechos perinatais de mães portadoras de infecção malárica no Estado do Pará, Brasil, no período de 2007 a 2016. MÉTODOS: estudo epidemiológico do tipo série de casos, retrospectivo, utilizando as bases de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica de Malária (SIVEP-Malária) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Foram incluídas gestantes com malária no Pará, e seus recém-nascidos, no período de 2007-2016, que foi dividido em dois períodos 2007-2011 e 2012-2016. Foi realizado cruzamento de informações das bases dos bancos por meio de linkage. Foram usados os softwares Epi Info e Excel. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IEC. RESULTADOS: A média da taxa de incidência de malária nas gestantes foi de 6,79 /1000 mil nascidos vivos no período 2007-2016. Após o cruzamento de informações foram identificadas 2826 gestantes com malária no estado do Pará, 2179 (2007-2011) e 647(2012-2016). Quanto ao agente infectante a maior prevalência foi de P. vivax. Avaliando o trimestre de infecção, a maioria das gestantes foram infectadas no terceiro trimestre gestacional nos dois períodos. Em relação ao peso ao nascer, o baixo peso foi de 9,13% no primeiro período e 8,81% no segundo. Em comparação ao baixo peso entre todas as gestantes no estado do Pará, essa proporção foi aumentada significativamente no primeiro período estudado. Na relação baixo peso e trimestre de infecção foi verificado que no terceiro trimestre houve mais nascimento com peso abaixo do normal. Quanto a prematuridade, foi encontrado 7,18% de prematuros no período de 2007 a 2011 e 14,58 % no de 2012 a 2016. O maior percentual de crianças prematuras foi de gestantes infectadas no primeiro trimestre. CONCLUSÃO: A taxa de incidência de malária em gestantes no estado do Pará apresentou oscilações ao longo do período estudado, a maior frequência de neonatos com baixo peso foi de gestantes infectadas no terceiro trimestre gestacional, e o maior percentual de prematuros foi de gestantes infectadas no primeiro trimestre gestacional.
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A malária gestacional pode acarretar sérios prejuízos ao binômio mãe-filho devido as alterações da imunidade materna, tais como anemia grave, óbito materno, aborto, parto prematuro, crescimento intrauterino restrito e baixo peso ao nascer. OBJETIVO: Analisar os desfechos perinatais de mães portadoras de infecção malárica no Estado do Pará, Brasil, no período de 2007 a 2016. MÉTODOS: estudo epidemiológico do tipo série de casos, retrospectivo, utilizando as bases de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica de Malária (SIVEP-Malária) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Foram incluídas gestantes com malária no Pará, e seus recém-nascidos, no período de 2007-2016, que foi dividido em dois períodos 2007-2011 e 2012-2016. Foi realizado cruzamento de informações das bases dos bancos por meio de linkage. Foram usados os softwares Epi Info e Excel. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IEC. RESULTADOS: A média da taxa de incidência de malária nas gestantes foi de 6,79 /1000 mil nascidos vivos no período 2007-2016. Após o cruzamento de informações foram identificadas 2826 gestantes com malária no estado do Pará, 2179 (2007-2011) e 647(2012-2016). Quanto ao agente infectante a maior prevalência foi de P. vivax. Avaliando o trimestre de infecção, a maioria das gestantes foram infectadas no terceiro trimestre gestacional nos dois períodos. Em relação ao peso ao nascer, o baixo peso foi de 9,13% no primeiro período e 8,81% no segundo. Em comparação ao baixo peso entre todas as gestantes no estado do Pará, essa proporção foi aumentada significativamente no primeiro período estudado. Na relação baixo peso e trimestre de infecção foi verificado que no terceiro trimestre houve mais nascimento com peso abaixo do normal. Quanto a prematuridade, foi encontrado 7,18% de prematuros no período de 2007 a 2011 e 14,58 % no de 2012 a 2016. 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Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasAnálise dos efeitos da infecção malárica em gestantes e nos desfechos perinatais associados, no período de 2007 a 2016 no estado do Pará, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-09-27Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeMalária / congênitoMalária / transmissãoGravidezGestantesRecém-Nascidoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALAnálise dos efeitos da infecção malárica em gestantes e nos desfechos perinatais associados, no período de 2007 a 2016 no estado do Pará, Brasil.pdfAnálise dos efeitos da infecção malárica em gestantes e nos desfechos perinatais associados, no período de 2007 a 2016 no estado do Pará, Brasil.pdfapplication/pdf1883451https://patua.iec.gov.br/bitstreams/ea678f3e-7c30-4d98-a7b3-dc595049ab90/download1428ce95d3ea046b9c37b70adce6af54MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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