Redução eletrolítica do Urânio (VI) em célula com membrana
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Data de Publicação: | 1979 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional do IEN |
Texto Completo: | http://carpedien.ien.gov.br:8080/handle/ien/2009 |
Resumo: | Um processo em escala de laboratório para a redução eletrolítica do urânio (VI) é estudado numa célula vertical com um cátodo de chumbo e uma membrana catiônica separando os compartimentos. A escolha do conjunto de variáveis – célula, membrana, eletrodo, eletrólitos e potencial catódico – é discutida em termos de: densidade de corrente, eficiência de corrente, trabalho elétrico consumido por quilograma de urânio convertido e estabilidade química do sistema. As membranas de troca iônica sintetizadas neste trabalho são comparadas com algumas membranas comerciais quanto às suas propriedades físicas (flexibilidade e expansão linear em água) e eletroquímicas (capacidade de troca, resistência elétrica específica e seletividade por permeação). Dentre as membranas sintetizadas, destacam-se as de poli (sulfonato de fenol). As investigações polarográticas e espectrofotométricas sugerem um mecanismo ECE na redução do urânio (VI) em HCl e H2SO4, sendo que a etapa química, a desproporcionação do urânio (V), determina a velocidade da reação. O cátodo de chumbo se passiva quase que totalmente em H2SO4, mas em HCL este fenômeno é apenas parcial e fica restrito a uma estreita faixa de potencial. Estudos coulométricos da redução do urânio (VI) mostram que a eficiência de corrente aumenta com a acidez; contudo, a passivação do eletrodo de chumbo limita a concentração do ácido. Reduções essencialmente completas com uma eficiência de corrente em torno de 75% são obtidas em HCl 2M com um potencial catódico de -0,525V vs ECS. A perda de eficiência é atribuída à redução do urânio (IV) a urânio (III), o qual é reoxicidado pelo eletrólito. A energia elétrica gasta neste processo é aproximadamente 0,75 KWh/Kg U. |
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Harris, Peter BayardInstituto de Engenharia NuclearNewton, Geoffrey Willian A.Castro, Manoel A. C. deArezzo, Bartyra de CastroEspinola, Aida2017-12-08T14:11:30Z2017-12-08T14:11:30Z1979-12http://carpedien.ien.gov.br:8080/handle/ien/2009Submitted by Marcele Costal de Castro (costalcastro@gmail.com) on 2017-12-08T14:11:30Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2017-12-08T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1979-12Um processo em escala de laboratório para a redução eletrolítica do urânio (VI) é estudado numa célula vertical com um cátodo de chumbo e uma membrana catiônica separando os compartimentos. A escolha do conjunto de variáveis – célula, membrana, eletrodo, eletrólitos e potencial catódico – é discutida em termos de: densidade de corrente, eficiência de corrente, trabalho elétrico consumido por quilograma de urânio convertido e estabilidade química do sistema. As membranas de troca iônica sintetizadas neste trabalho são comparadas com algumas membranas comerciais quanto às suas propriedades físicas (flexibilidade e expansão linear em água) e eletroquímicas (capacidade de troca, resistência elétrica específica e seletividade por permeação). Dentre as membranas sintetizadas, destacam-se as de poli (sulfonato de fenol). As investigações polarográticas e espectrofotométricas sugerem um mecanismo ECE na redução do urânio (VI) em HCl e H2SO4, sendo que a etapa química, a desproporcionação do urânio (V), determina a velocidade da reação. O cátodo de chumbo se passiva quase que totalmente em H2SO4, mas em HCL este fenômeno é apenas parcial e fica restrito a uma estreita faixa de potencial. Estudos coulométricos da redução do urânio (VI) mostram que a eficiência de corrente aumenta com a acidez; contudo, a passivação do eletrodo de chumbo limita a concentração do ácido. Reduções essencialmente completas com uma eficiência de corrente em torno de 75% são obtidas em HCl 2M com um potencial catódico de -0,525V vs ECS. A perda de eficiência é atribuída à redução do urânio (IV) a urânio (III), o qual é reoxicidado pelo eletrólito. A energia elétrica gasta neste processo é aproximadamente 0,75 KWh/Kg U.porInstituto de Engenharia NuclearPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de MateriaisIENBrasilUniversidade Federal do Rio de JaneiroQuímicaRedução eletrolítica do Urânio (VI) em célula com membranainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IENinstname:Instituto de Engenharia Nuclearinstacron:IENLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://carpedien.ien.gov.br:8080/xmlui/bitstream/ien/2009/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ien/2009oai:carpedien.ien.gov.br:ien/20092017-12-08 12:11:30.438Dspace IENlsales@ien.gov.brTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo= |
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