Uso do Sensoriamento Remoto no Monitoramento de Plantas Aquáticas
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
Texto Completo: | http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1077 |
Resumo: | A propagação de plantas aquáticas nos corpos d’água tem contribuído para o comprometimento dos diversos usos da água. Para realizar o controle dessa vegetação é essencial que se faça a identificação e o monitoramento das espécies presente nos mananciais. O sensoriamento remoto é uma tecnologia que pode ser empregada na coleta de dados sobre macrófitas, sendo o NDVI uma técnica bastante utilizada na discriminação da vegetação. Objetivou-se investigar a aplicabilidade do sensoriamento remoto na avaliação de plantas aquáticas em diferentes níveis de aquisição de dados. O estudo foi realizado no açude Muquêm, localizado no município de Cariús, Ceará, que está inserido na bacia do Alto Jaguaribe, Brasil. Com o resultado obtido a partir da coleta das plantas aquáticas foi possível identificar três espécies (Polygonum ferrugineum Wedd, Salvinia oblongifolia Mart e Oxycaryum cubense (Poepp & Kunth) Palla). A partir das respostas espectrais dos alvos foi observado a diferença entre as espécies de vegetação e fases fenológicas. Através da utilização do NDVI nas imagens de Landsat-8 foi possível mapear a área do espelho d’água ocupado por vegetação aquática. Verificar que houve uma redução na área ocupada por vegetação, passando de 37,62% para 30,21%, para as imagens de julho e setembro de 2014, respectivamente. Verificou-se também que tal redução estava relacionada ao processo de senescência e morte destes indivíduos. Com a aplicação do NDVI também é possível a identificação e mapeamento de diferentes estádios da vegetação: senescência e decomposição. |
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