INFLUÊNCIA DA GLICOSE E DA CONCENTRAÇÃO DO INÓCULO FÚNGICO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DA CASTANHA DE CAJU
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) |
DOI: | 10.21439/conexoes.v4i2.361 |
Texto Completo: | https://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/361 |
Resumo: | Neste trabalho foi estudado o efeito da adição de glicose e da “concentração do inóculo” no tratamento de água residuária da indústria de castanha de caju por Aspergillus niger AN 400. Em uma primeira etapa, a água residuária foi adicionada em 18 reatores, operados em batelada: 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com micobiota natural – ; 6RFI – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária sem adição de glicose – e 6 reatores RFIG – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) . Um novo ensaio foi realizado para comparar 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com microbiota natural –; 6 reatores RFIG – com inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) – e 6 RFIIG – contendo inóculo fúngico (2 x 104 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L). A adição de glicose não melhorou a eficiência do processo. Independente da presença ou ausência de glicose, os reatores com inóculo fúngico obtiveram remoções de quase 100% dos fenóis. O pH do meio quase não variou e manteve-se baixo, condição que favorece o desenvolvimento dos fungos. Nos reatores com menor concentração de inóculo (2 x 104 esporos/mL) a eficiência de remoção de matéria orgânica foi de 91%, superior ao nível de 79% encontrado nos reatores inoculados com maior concentração de microrganismos (2 x 106 esporos/mL), indicando ser esta a “concentração ótima”a ser utilizada nos reatores. Nestes reatores foram ainda alcançadas, para ambas as concentrações inoculadas (RFIG e RFIIG), remoções similares de fenóis (93%) |
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INFLUÊNCIA DA GLICOSE E DA CONCENTRAÇÃO DO INÓCULO FÚNGICO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE DA CASTANHA DE CAJUNeste trabalho foi estudado o efeito da adição de glicose e da “concentração do inóculo” no tratamento de água residuária da indústria de castanha de caju por Aspergillus niger AN 400. Em uma primeira etapa, a água residuária foi adicionada em 18 reatores, operados em batelada: 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com micobiota natural – ; 6RFI – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária sem adição de glicose – e 6 reatores RFIG – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) . Um novo ensaio foi realizado para comparar 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com microbiota natural –; 6 reatores RFIG – com inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) – e 6 RFIIG – contendo inóculo fúngico (2 x 104 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L). A adição de glicose não melhorou a eficiência do processo. Independente da presença ou ausência de glicose, os reatores com inóculo fúngico obtiveram remoções de quase 100% dos fenóis. O pH do meio quase não variou e manteve-se baixo, condição que favorece o desenvolvimento dos fungos. Nos reatores com menor concentração de inóculo (2 x 104 esporos/mL) a eficiência de remoção de matéria orgânica foi de 91%, superior ao nível de 79% encontrado nos reatores inoculados com maior concentração de microrganismos (2 x 106 esporos/mL), indicando ser esta a “concentração ótima”a ser utilizada nos reatores. Nestes reatores foram ainda alcançadas, para ambas as concentrações inoculadas (RFIG e RFIIG), remoções similares de fenóis (93%)Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)2010-11-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/36110.21439/conexoes.v4i2.361Journal Conexões – Ciência e Tecnologia of IFCE; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-51Conexões - Ciência e Tecnologia; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-51Conexões - Ciência e Tecnologia; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-51Conexões - Ciência e Tecnologia; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-51Conexões - Ciência e Tecnologia; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-51Conexões 杂志 – IFCE 科技; Vol. 4, No. 2 (2010); 42-512176-01441982-176Xreponame:Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)instname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)instacron:IFCEporhttps://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/361/271Rodrigues, Kelly Bastos Vidal, Carla Freire Andrade, Marcus Vinícius Pessoa Wanderley, Carlos Ronald Silveira Duarte, Iolanda Cristina Marinho, Glória info:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-22T09:52:58Zoai:ojs2.conexoesnew.acessoacademico.com.br:article/361Revistahttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoesPUBhttp://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/oaiconexoes@ifce.edu.br2176-01441982-176Xopendoar:2022-08-22T09:52:58Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)false |
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Neste trabalho foi estudado o efeito da adição de glicose e da “concentração do inóculo” no tratamento de água residuária da indústria de castanha de caju por Aspergillus niger AN 400. Em uma primeira etapa, a água residuária foi adicionada em 18 reatores, operados em batelada: 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com micobiota natural – ; 6RFI – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária sem adição de glicose – e 6 reatores RFIG – contendo inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) . Um novo ensaio foi realizado para comparar 6 reatores de controle (RC) – sem inóculo, mas com microbiota natural –; 6 reatores RFIG – com inóculo fúngico (2 x 106 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L) – e 6 RFIIG – contendo inóculo fúngico (2 x 104 esporos/mL) e água residuária com adição de glicose (0,5 g/L). A adição de glicose não melhorou a eficiência do processo. Independente da presença ou ausência de glicose, os reatores com inóculo fúngico obtiveram remoções de quase 100% dos fenóis. O pH do meio quase não variou e manteve-se baixo, condição que favorece o desenvolvimento dos fungos. Nos reatores com menor concentração de inóculo (2 x 104 esporos/mL) a eficiência de remoção de matéria orgânica foi de 91%, superior ao nível de 79% encontrado nos reatores inoculados com maior concentração de microrganismos (2 x 106 esporos/mL), indicando ser esta a “concentração ótima”a ser utilizada nos reatores. Nestes reatores foram ainda alcançadas, para ambas as concentrações inoculadas (RFIG e RFIIG), remoções similares de fenóis (93%) |
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