DESCOLORAÇÃO DO CORANTE TÊXTIL ALARANJADO II USANDO UM CONSÓRCIO BACTERIANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evangelista Barreto, Norma Suely
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Silva dos Fernandes Vieira, Regine Helena, Campos-Takaki, Galba Maria de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/136
Resumo: A descoloração do azo corante Alaranjado II (0,050 mM) foi realizada usando Geobacillus stearothermophilus (UCP 986) e Pseudomonas aeruginosa (UCP 992), sob condições aeróbica e semi-aeróbica, por 48 h a 40ºC. A cor remanescente, pH, biomassa, dosagem de proteínas totais, consumo de glicose e toxicidade foram monitorados em intervalos de 12 h. Nos ensaios com 24 h contendo G. stearothermophilus, remoção de 90% do corante foi observada. Após a adição de P. aeruginosa, a remoção total do corante ocorreu com 36 h. O pH do meio variou de 5,7 a 8,1 e a glicose foi consumida com 12 h. A glicose usada como fonte de energia inicial, favorece o processo de descoloração. A biomassa final foi de 2,54 g L-1 e a absorção dos nutrientes foi observada pela diminuição no perfil protéico ao longo do cultivo. Bioensaios (CL50) usando Selenastrum capricornutum nas amostras descoloridas apresentaram uma toxicidade ao redor de 50%, no entanto, ao usar Artemia salina nenhuma toxicidade foi observada. A descoloração do azo corante Alaranjado II pelo consórcio bacteriano demonstrou ser um processo promissor no tratamento de amostras coloridas.
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