AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM TRECHO DO RIO COCÓ SOB POSSÍVEL INFLUÊNCIA DO LIXÃO DESATIVADO DO JANGURUSSU FORTALEZA/CE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Bárbara Chaves
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Amaral Junior, Francisco Wilame, Silva, Lucas Silveira, Pessoa, Kelly Rodrigues, Marinho, Glória Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/486
Resumo: O uso inadequado que o homem faz dos recursos hídricos e do solo de suas bacias hidrográficas tem provocado alterações na qualidade da água dos mesmos, prejudicando as suas diversas utilidades. No caso da região Nordeste, é importante considerar que as condições ambientais contribuem para prejudicar ainda mais a qualidade da água. Além do grave problema de assoreamento dos recursos hídricos. O objetivo principal da pesquisa foi analisar a influência do antigo lixão do Jangurussu, já em desuso, sobre uma parte do rio Cocó. Os dados da pesquisa foram coletados durante o programa de monitoramento, realizado entre outubro 2009 e janeiro 2011, em seis pontos de amostragem de água, delimitados em um trecho do rio Cocó. A partir dos resultados das análises de nutrientes observa-se grau elevado de trofia do trecho analisado, com resultados de fósforo total em média de 17 mg/L, com concentração máxima de 33 mg/L em alguns momentos. Em relação ao pH a média ficou em 7,52. Quanto a variável oxigênio dissolvido, os pontos apresentaram uma média que variou entre 2,4 a 3,6 mg/L O2. A condutividade média obtida foi de 0,879 mS e oscilou pouco durante a pesquisa. Os sólidos sedimentáveis mantiveram-se entre 0,10 e 2,5 ml/L. A concentração de amônia obteve uma média encontrada de 48 mg/L. Foi possível observar a ocupação desordenada na área estudada, esta ocupação irregular  somada com a falta de infra-estrutura das habitações provoca impactos negativos ao rio e modifica a qualidade da água do corpo hídrico. Desta forma, consta-se que o rio Cocó sofre forte impacto ambiental com a ocupação da população ribeirinha ao longo de suas margens, sendo provável que este fato contribua muito mais para poluição deste manancial do que a influencia do lixão do Jangurussu, atualmente desativado.
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