ACETILAÇÃO ENZIMÁTICA DO BIODIESEL DE Ricinus communis L. (MAMONA) VISANDO A REDUÇÃO DE SUA VISCOSIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assunção, João Carlos Costa
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Valdevino, Francisca Ítala da Silva Paiva, Rodrigues, Francisco Eduardo Arruda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conexões : Ciência e Tecnologia (Fortaleza. Online)
Texto Completo: http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1459
Resumo: O presente trabalho objetivou a investigação da redução da viscosidade do biodiesel de mamona (Ricinus communis L.) através de acetilação enzimática. Foram avaliadas seis variedades de lipases comerciais, Amano Lípase OS de Burkholderia cepacia imobilizada em terra diatomácea, lipase de Candida rugosa, lipase do pâncreas de porco (PPL), Amano PS, Lipozyme RM e a Novozyme. A enzima selecionada foi a Amano Lipase OS imobilizada. Um planejamento experimental fatorial completo 24 foi elaborado com o intuito de encontrar as melhores condições reacionais. Massa de enzima, temperatura, tipo de solvente e doador de grupo acila foram os parâmetros avaliados. Os fatores de maior impacto foram a massa de enzima e o tipo de solvente, sendo uma massa de 10 mg de enzima e hexano como solvente os que resultaram em rendimentos mais elevados (>99%). A alta temperatura influenciou negativamente. O estudo cinético revelou que a reação enzimática se ajustou a um modelo de pseudo-primeira ordem. As medidas das propriedades físico-químicas para o óleo, biodiesel e biodiesel acetilado revelaram bons resultados e condizentes com os limites estabelecidos pelas normas da ANP, dentre elas estão o teor de umidade, índice de acidez, iodo e massa especifica, e para alguns metais, enxofre e fósforo. O principal objetivo da pesquisa foi alcançado, conseguiu-se reduzir a viscosidade do biodiesel da mamona em cerca de 50% após acetilação do grupo hidroxila (OH), diminuindo dessa forma a sua polaridade, e melhorando suas propriedades.
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