Distribuição do modo de ocorrência in situ de landraces de algodoeiro Semiárido Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Ivandilson Pessoa Pinto de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Hoffmann, Lúcia Vieira, Silva, Juliana Oliveira da, Barroso, Paulo Augusto Vianna
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Multi-Science Journal
Texto Completo: https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/44
Resumo: O objetivo foi determinar como os algodoeiros mocó (Gossypium hirsutum r. marie galante) são mantidos in situ nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Essa caracterização foi realizada através de entrevistas com os proprietários das plantas e por meio da análise do ambiente. As coletas foram feitas entre os anos de 2004 a 2005. Um total de 343 plantas foram coletadas, 22 do estado de PB, 47 do Estado do RN, 146 do estado do CE, 40 a partir do estado de MA e 91 do estado do PI. Nos estados de PB e RN só foi encontrado algodão do tipo mocó e nos demais estados, a ocorrência foi de 92%, 62% e 78% no CE, PI e MA, respectivamente. As outras plantas de algodão coletadas eram da espécie G. barbadense. Grande parte dos algodoeiros era de fundo de quintal (45,2%), sendo a maior porcentagem encontrada nos estados do PI e MA. O cultivo predominou no CE; RN em populações selvagens foram as mais frequentes e, na PB, variedades locais. A manutenção de plantas mocó está relacionada, principalmente, ao uso medicinal (20,9%) e para confecção de para lamparinas (29,7%). Poucos habitantes na PB, RN, PI e nenhum no MA realizavam beneficiamento das plantas e o armazenamento das sementes; no entanto, em CE, 40,5% de proprietários afirmaram comercializar a fibra. Verificou-se que a manutenção de espécies é dependente dos hábitos culturais, por conseguinte, a manutenção in situ não é um meio adequado para a conservação dos recursos genéticos. Os esforços devem ser direcionados para a conservação ex situ.
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