COMPORTAMENTO AGUDO DA PRESSÃO ARTERIAL EM INDIVÍDUOS NORMOTENSOS APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cirilo, Michelle Abadia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Multi-Science Journal
Texto Completo: https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/88
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Como tratamento dessa patologia recomenda-se, além do uso de medicamentos, a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e a prática regular de atividades físicas. Deste modo, a aderência a um programa de exercícios físicos poderia contribuir significativamente para a redução crônica da pressão arterial. A hipotensão pós-exercício pode ser caracterizada pela redução da pressão arterial durante o período de recuperação, fazendo com que os valores pressóricos observados pós-exercícios permaneçam inferiores àqueles medidos antes do exercício. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar o comportamento da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica após uma sessão de exercícios resistidos em indivíduos normotensos. Tratou-se de uma pesquisa experimental com delineamento pré-teste/pós-teste com amostragem de conveniência, composta por 12 indivíduos adultos, normotensos, praticantes de musculação regular a, pelo menos, três meses. Os indivíduos foram divididos aleatoriamente em dois grupos. O primeiro, composto por seis voluntários, realizou o treino tensional, onde os indivíduos executaram duas séries com 10 repetições e dois minutos de intervalo entre as séries e entre os exercícios. O segundo grupo, também composto por seis voluntários, realizou o treino metabólico, onde os indivíduos executaram duas séries com 20 repetições e um minuto de intervalo entre as séries e entre os exercícios. Foram coletadas medidas da pressão arterial antes da realização dos exercícios e imediatamente após o término das sessões. Após essa medida, os indivíduos foram recomendados a permanecerem em repouso para registros da pressão arterial em intervalos de 5, 10, 30, e 60 minutos. No presente estudo não foram observadas diferenças significativas entre as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso e pós-exercício em nenhum dos protocolos analisados. Também não ocorreram diferenças significativas entre os protocolos. Entretanto, notou-se uma leve diminuição da pressão arterial sistólica em ambos os métodos de treinamento. Percebemos na literatura uma grande variação de protocolos de treinamento, dificultando as comparações. Desse modo, são necessários mais estudos relacionando as respostas pressóricas ao exercício resistido, de modo a tornar essa modalidade uma opção na prevenção da hipertensão, melhorando a qualidade de vida dos portadores dessa doença crônica e reduzindo, assim, os gastos com saúde pública.
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