Diretrizes para o planejamento ambiental: uma construção para a microbacia hidrográfica de Apipucos, Recife, Pernambuco, Brasil.

• Autor(a) principal: Silva, Silvana Paula Valdevino da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do IFPE
• Texto Completo: https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1120
• topic: OUTROS::CIENCIAS; Sustentabilidade; Ecologia Urbana; Gestão Ambiental

O planejamento ambiental é fundamental no enfrentamento aos eventos extremos das mudanças climáticas e das transformações oriundas de ações antrópicas, que cada vez mais influenciam nas mudanças da paisagem urbana. Os objetivos do desenvolvimento sustentável, em especial o ODS 11, cidades e comunidades sustentáveis, contribuem para o alcance da sustentabilidade urbana, com a preservação do ambiente natural e por consequência os serviços ecossistêmicos. Diante de tais ameaças, planejar as cidades a luz da sustentabilidade é a condição primária para superar a crise urbana. Nesse interim, a presente pesquisa buscou analisar a paisagem da Microbacia hidrográfica de Apipucos, Recife, Pernambuco, com base na sua sustentabilidade, de forma a apontar diretrizes para o planejamento ambiental, utilizando como estratégia a união de técnicas de investigação oriundas da geografia física e das ciências sociais. A área de estudo, Microbacia de Apipucos, Recife, está localizada na zona noroeste do Recife, com alta densidade populacional e fragmentos de áreas protegidas. Uma pesquisa aplicada que contou com incursões de campo e levantamento bibliográfico. Observou-se a hierarquia das camadas físico-ambiental e o espraiamento das ocupações irregulares em áreas vulneráveis e suscetíveis a desastres naturais, apresentando relações conflitantes entre os interesses sociais e a proteção ambiental. A relação entre os agentes ativos, instrumentos normativos e instituições, demonstrou a existência de políticas, planos e programas desenvolvidas com relevante observância ao planejamento ambiental, contudo carentes de articulação, a exemplo do Plano Diretor da Cidade do Recife. Urge a necessidade de conectar o planejamento ambiental aos objetivos da Agenda 2030 particularmente aos ODS 11 e 13, alicerçados na governança, difusão do conhecimento, geração de empregos e renda e habitabilidade. Por fim, recomenda-se introduzir diretrizes para o planejamento ambiental com ações e responsáveis.