Planejamento da expansão da transmissão no sistema interligado nacional: aumento da capacidade de transformação da subestação Barreiras II

• Autor(a) principal: Albuquerque Neto, Dinilton Pessoa de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do IFPE
• Texto Completo: https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/727
• topic: OUTROS; Energia elétrica - Transmissão - Barreiras (BA); Energia elétrica - Distribuição - Barreiras (BA); Sistemas integrados de serviços de eletricidade - Brasil; Subestações elétricas - Barreiras (BA)

A Expansão da Transmissão de Energia Elétrica é um tema de suma importância para qualquer Sistema de Potência, no entanto esta característica se acentua para países com grande extensão territorial e cujos centros de produção não são próximos aos centros de consumo, como o Brasil. A expansão é fator estudado de forma recorrente pelos órgãos do setor elétrico – como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Tais estudos são necessários para avaliar os impactos da entrada de novos ativos como linhas de transmissão e equipamentos para transformação, que em sua maioria provêm melhorias para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). A condução de análises é subsidiada por recursos computacionais e procedimentos rígidos, auxiliando a compreensão dos resultados em ambientes de estudo, mantendo a devida aderência entre estes e a obtenção das expectativas de comportamento do sistema elétrico e, em decorrência, fornecendo subsídios à tomada de decisões para operação do SIN. No trabalho é estudado o caso da Integração ao SIN do 2° ATR 500/230 kV da SE Barreiras II, instalação localizada na Bahia, região com elevada carga do setor agrícola e, também, importante região de geração renovável para o Brasil. São realizadas simulações considerando diferentes patamares de carga e diferentes cenários, em operação normal e em contingência, comparando o comportamento do trecho do SIN estudado com relação ao fluxo de potência, carregamento dos equipamentos, recursos para controle de tensão, entre outros. Os estudos avaliam que a inclusão de um novo banco autotransformador contribuiu para o atendimento ao Critério N-1 (que considera que para perda de um equipamento qualquer, o sistema deve continuar íntegro), auxilia no controle de reativos (através do seu tap) e elimina a possibilidade de sobrecarga em cenário de elevada carga e baixa geração na região