SER NO MUNDO, MUNDO VIVIDO E CORPO PRÓPRIO SEGUNDO MERLEAU-PONTY
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/3009 |
Resumo: | Abordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa investigação o sentido de corpo próprio para Merleau-Ponty. Em outros termos, o que iremos expor aqui é o modo como o sujeito está situado no mundo pelo corpo e pelas suas ações intencionais. Destacaremos a noção de perspectiva como experiência fundante da percepção do corpo que “vê” e “se vê” ao mesmo tempo. Nesse sentido, o corpo, por sua vez, não pode ser reduzido a um mero objeto de estudo a ciência positiva. Tal corpo é, ao mesmo tempo, tocante e tocado, que sente e é sentido. Ele é, neste emaranhado de passividades e atitudes, uma mescla de afetar e ser afetado. Pois, de um só golpe, nosso corpo é coisa e sujeito. Sendo assim, a nossa visão perspectivista sobre algo é de tal modo que conseguimos ultrapassá-lo por meio dos movimentos intencionais que nos possibilita considerar o objeto a partir de certos ângulos e com infinitas possibilidades de aparições. |
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SER NO MUNDO, MUNDO VIVIDO E CORPO PRÓPRIO SEGUNDO MERLEAU-PONTYSer no mundoMundo VividoCorpo próprioMerleau-PontyAbordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa investigação o sentido de corpo próprio para Merleau-Ponty. Em outros termos, o que iremos expor aqui é o modo como o sujeito está situado no mundo pelo corpo e pelas suas ações intencionais. Destacaremos a noção de perspectiva como experiência fundante da percepção do corpo que “vê” e “se vê” ao mesmo tempo. Nesse sentido, o corpo, por sua vez, não pode ser reduzido a um mero objeto de estudo a ciência positiva. Tal corpo é, ao mesmo tempo, tocante e tocado, que sente e é sentido. Ele é, neste emaranhado de passividades e atitudes, uma mescla de afetar e ser afetado. Pois, de um só golpe, nosso corpo é coisa e sujeito. Sendo assim, a nossa visão perspectivista sobre algo é de tal modo que conseguimos ultrapassá-lo por meio dos movimentos intencionais que nos possibilita considerar o objeto a partir de certos ângulos e com infinitas possibilidades de aparições.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2015-06-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/300910.15628/dialektike.2015.3009Dialektiké; v. 1 n. 2 (2015); 15-372359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/3009/1077Copyright (c) 2015 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo, Denis de SouzaCaminha, Iraquitan de Oliveira2018-01-30T20:50:03Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/3009Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:50:03Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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