A CRÍTICA ZIZEKIANA À CULTURA CONTEMPORÂNEA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2866 |
Resumo: | Neste presente trabalho, mostraremos como a impossibilidade de trabalhar com a ideia de “desalienação” que promove a conscientização “sistemática” do que está escondido atrás das aparências enganosas, como pensou a Escola de Frankfurt, explicaria os fenômenos atuais que reconhecemos como razão cínica (a rejeição, a imunização e o “esgotamento da crítica”). Ao contrário da concepção de muitos críticos da ideologia, não lidamos mais com a lógica que anima o famoso comentário de Marx no Capital: “eles não o sabem mas o fazem”, mas com um tipo de lógica da socialização em que “os sujeitos sabem muito bem, mas o fazem assim mesmo”. Assim como a Teoria Crítica, Žižek também se empenha em uma análise do funcionamento das formas políticas totalitárias, mas por meio desse conceito, pois para o filósofo tais formas totalitárias são a expressão encarnada da servidão voluntária. Com a aliança entre psicanálise e tradição dialética, Žižek encontrou uma forma de fazer uma crítica tal estrutura de racionalidade que encontramos na contemporaneidade, isto é, uma crítica à razão cínica. |
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