CRISE HEGEMÔNICA E MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL: PARA UM PROJETO POLÍTICO-IDEOLÓGICO DOS MOVIMENTOS NEGROS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/5550 |
Resumo: | Na atualidade, observa-se que muitas leituras feitas acerca dos contextos de manifestações de movimentos sociais se inserem dentro de uma perspectiva de políticas de identidade e de reconhecimento cultural em detrimento da justiça distributiva. Contudo, longe de concordamos com esta substituição, nossa hipótese é que o deslocamento substitutivo da justiça distributiva pelo reconhecimento cultural limita e enfraquece a própria ação dos movimentos sociais, já que ambos são faces de uma mesma moeda, de forma que a ausência de um compromete a existência de outro. A partir do pensamento de Gramsci, desenvolveremos uma leitura da questão racial no Brasil a partir da relação entre movimentos sociais negros, Estado e sociedade civil. Nosso objetivo é demonstrar que a concretização de uma verdadeira democracia racial passa pela estratégia dos movimentos de construírem um projeto político-ideológico contra-hegemônico, ocupando, dentro da lógica gramsciana de guerra de posição, espaços na esfera da sociedade civil. |
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CRISE HEGEMÔNICA E MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL: PARA UM PROJETO POLÍTICO-IDEOLÓGICO DOS MOVIMENTOS NEGROSNa atualidade, observa-se que muitas leituras feitas acerca dos contextos de manifestações de movimentos sociais se inserem dentro de uma perspectiva de políticas de identidade e de reconhecimento cultural em detrimento da justiça distributiva. Contudo, longe de concordamos com esta substituição, nossa hipótese é que o deslocamento substitutivo da justiça distributiva pelo reconhecimento cultural limita e enfraquece a própria ação dos movimentos sociais, já que ambos são faces de uma mesma moeda, de forma que a ausência de um compromete a existência de outro. A partir do pensamento de Gramsci, desenvolveremos uma leitura da questão racial no Brasil a partir da relação entre movimentos sociais negros, Estado e sociedade civil. Nosso objetivo é demonstrar que a concretização de uma verdadeira democracia racial passa pela estratégia dos movimentos de construírem um projeto político-ideológico contra-hegemônico, ocupando, dentro da lógica gramsciana de guerra de posição, espaços na esfera da sociedade civil.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2016-06-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/555010.15628/dialektike.2016.5550Dialektiké; v. 1 n. 3 (2016); 36-512359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/5550/1637Copyright (c) 2017 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessLUNA, EDILVAN MORAESLOPES, CLESSIANA OLIVEIRA2018-01-30T20:47:48Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/5550Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:47:48Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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