QU’EST-CE QU’UN SAVOIR POPULAIRE ? TRANSMISSION POPULAIRE SAVANTE DES SAVOIRS NON ECRITS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2572 |
Resumo: | Os problemas relacionados à educação e à transmissão são muito frequentemente confrontados com os do registro e da memória escrita; a patrimonialização dos saberes ainda passa, majoritariamente, pelas vias clássicas da alfabetização, do discurso escrito e dos sistemas acadêmicos (currículos, diplomações, concursos, cartas de motivação, avaliações etc). No entanto, os saberes orais e as práticas não-discursivas – no sentido da oralidade da transmissão – são tão formativas e transmissoras quanto os saberes e as verdades formais normalizadas por processos dos quais Foucault analisou as ordens e as lógicas específicas de inclusão, de exclusão, de ordem e de produção. Nós gostaríamos de introduzir um corpo de reflexão a partir de uma história heteromórfica em relação àquela que a Universidade continua e santifica pela consagração dos saberes escritos, homologados e reconhecidos nas validações, o corpus que ela ritualiza, a forma institucional que ela impõe, os textos que ela produz, autoriza, proíbe ou canoniza, muitas vezes recorrendo a tipos de soberanias ou reconhecimentos legítimos, rejeitando justamente o que não está sob seu próprio poder. |
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QU’EST-CE QU’UN SAVOIR POPULAIRE ? TRANSMISSION POPULAIRE SAVANTE DES SAVOIRS NON ECRITSOs problemas relacionados à educação e à transmissão são muito frequentemente confrontados com os do registro e da memória escrita; a patrimonialização dos saberes ainda passa, majoritariamente, pelas vias clássicas da alfabetização, do discurso escrito e dos sistemas acadêmicos (currículos, diplomações, concursos, cartas de motivação, avaliações etc). No entanto, os saberes orais e as práticas não-discursivas – no sentido da oralidade da transmissão – são tão formativas e transmissoras quanto os saberes e as verdades formais normalizadas por processos dos quais Foucault analisou as ordens e as lógicas específicas de inclusão, de exclusão, de ordem e de produção. Nós gostaríamos de introduzir um corpo de reflexão a partir de uma história heteromórfica em relação àquela que a Universidade continua e santifica pela consagração dos saberes escritos, homologados e reconhecidos nas validações, o corpus que ela ritualiza, a forma institucional que ela impõe, os textos que ela produz, autoriza, proíbe ou canoniza, muitas vezes recorrendo a tipos de soberanias ou reconhecimentos legítimos, rejeitando justamente o que não está sob seu próprio poder.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2014-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/257210.15628/dialektike.2014.2572Dialektiké; v. 1 n. 1 (2014); 97-1082359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/2572/920Copyright (c) 2015 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessMokaddem, Salim2018-01-30T20:50:47Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/2572Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:50:47Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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