O MTST E O PMCMV: O “PODER POPULAR” PRÓPRIO AO LULISMO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Dialektiké |
Texto Completo: | https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/5551 |
Resumo: | A produção do espaço realizada por movimentos populares por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) – Entidades é uma entrada privilegiada de reflexão acerca do lulismo, pois dá conta de certa totalidade do processo social na qual estão imbricadas determinações econômicas, políticas, sociais e culturais. Nestes termos, apresentamos um estudo de caso específico, a partir do qual são retirados elementos para tal reflexão: os conjuntos João Cândido e Chico Mendes, localizados em Taboão da Serra-SP, realizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Tanto o processo de projeto quanto a forma urbana cristalizada são expressões de determinada ressonância entre o sistema de gerenciamento político lulista – que dá forma à função dependente do Brasil no mercado mundial – e uma organização popular que cresce se apoiando no sujeito político consumidor forjado nesta conjuntura. São elementos que colocam questionamentos acerca da potencialidade transformadora deste tipo de arranjo político e social, no qual a aliança dos trabalhadores se dá com o capital em nome da criação de certo “poder popular” distante da formação do sujeito político autônomo, produtor de um novo programa para as cidades. |
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O MTST E O PMCMV: O “PODER POPULAR” PRÓPRIO AO LULISMOA produção do espaço realizada por movimentos populares por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) – Entidades é uma entrada privilegiada de reflexão acerca do lulismo, pois dá conta de certa totalidade do processo social na qual estão imbricadas determinações econômicas, políticas, sociais e culturais. Nestes termos, apresentamos um estudo de caso específico, a partir do qual são retirados elementos para tal reflexão: os conjuntos João Cândido e Chico Mendes, localizados em Taboão da Serra-SP, realizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Tanto o processo de projeto quanto a forma urbana cristalizada são expressões de determinada ressonância entre o sistema de gerenciamento político lulista – que dá forma à função dependente do Brasil no mercado mundial – e uma organização popular que cresce se apoiando no sujeito político consumidor forjado nesta conjuntura. São elementos que colocam questionamentos acerca da potencialidade transformadora deste tipo de arranjo político e social, no qual a aliança dos trabalhadores se dá com o capital em nome da criação de certo “poder popular” distante da formação do sujeito político autônomo, produtor de um novo programa para as cidades.Instituto Federal do Rio Grande do Norte2016-06-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/555110.15628/dialektike.2016.5551Dialektiké; v. 1 n. 3 (2016); 52-782359-1323reponame:Dialektikéinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/article/view/5551/1638Copyright (c) 2017 Dialektikéinfo:eu-repo/semantics/openAccessGUERREIRO, ISADORA DE ANDRADE2018-01-30T20:47:48Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/5551Revistahttps://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektikePUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/dialektike/oaieditora@ifrn.edu.br|| jorge.lima@ifrn.edu.br2359-13232359-1323opendoar:2018-01-30T20:47:48Dialektiké - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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