Análise da perda de protensão com o auxílio de ferramenta de cálculo alternativa

• Autor(a) principal: Mascarenhas, Fernando Júnior Resende
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Christoforo, André Luis, Carvalho, Roberto Chust, Lahr, Francisco Antonio Rocco
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Holos
• Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/10409
• topic: Concreto Protendido; Perdas de Protensão; MS-Excel; Planilhas Eletrônicas; Automatização dos Cálculos.

O processo de protensão consiste na aplicação de um estado prévio de tensões em uma peça estrutural de forma a aprimorar seu desempenho frente às solicitações externas. Dentre os desafios que surgem no ato da fabricação e/ou construção do elemento de concreto protendido e ao longo de sua vida de utilização cita-se a determinação das perdas de protensão. Segundo a NBR 6118:2014, o cálculo das perdas deve ser feito para as perdas iniciais: atrito do cabo-bainho, deformação da ancoragem e deformação imediata do concreto; e para as perdas ao longo do tempo: retração e fluência do concreto e relaxação da armadura. Pensando-se no número de equações matemáticas envolvidas nos cálculos, nas interações necessárias, bem como no tempo gasto para fazê-los, este artigo trata do desenvolvimento de planilhas eletrônicas no MS-Excel para automatização do cálculo das perdas. Todas as planilhas foram desenvolvidas utilizando-se as recomendações da NBR 6118:2014. Elas permitem três situações de cálculo. Pode-se calcular apenas as perdas iniciais, ou apenas as perdas ao longo do tempo, ou ambas em sequência. Ademais, as perdas ao longo do tempo são calculas considerando-se os efeitos isolados ou a interação entre eles, pelos métodos aproximados ou simplificados. Para demonstrar a efetividade e confiabilidade dos resultados obtidos nas planilhas, serão apresentados cinco exemplos numéricos distintos. Por fim, espera-se que as planilhas desenvolvidas sirvam de auxílio no processo de ensino-aprendizagem para discentes e docentes de Engenharia Civil a níveis de graduação e pós-graduação.