COEVOLUÇÃO E AS PRÁTICAS ISOMÓRFICAS DE GESTÃO: UM ESTUDO SOBRE OS PROCESSOS DE MUDANÇAS INSTITUCIONAIS NO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/425 |
Resumo: | Este artigo propõe uma discussão sobre o processo de mudança institucional do IFRN, nos períodos de 1998 e 2008, sob a perspectiva co-evolutiva em que os fatores institucionais e não-institucionais dos ambientes, macro e micro mantêm uma relação de interdependência contínua com as organizações. Para isso, recorrer à trajetória histórica institucional se faz importante para dar sentido ao estudo, pois através desse retorno, se consegue reintegrar a história, compreendendo que o momento atual é produto e efeito de futuras mudanças institucionais, situadas em um determinado tempo e espaço. Com esse entendimento, este artigo objetiva estudar, no processo de coevolução da instituição, a dinâmica das práticas de gestão nos processos de mudança institucional do IFRN, referentes aos períodos 1998 e 2008. O IFRN em sua trajetória histórica passou por diversas mudanças, desde 1909 até 2009. Todas essas transformações se deram por forças coercitivas do ambiente institucional. A partir da década de 90 essas forças se intensificaram, o ambiente se tornou mais amplo e complexo, emergindo outros fatores de influência, os não-institucionais , que passam a compor esse ambiente, como por exemplo, o avanço do conhecimento e das tecnologias, a interdependência global, novas relações de trabalho, etc. No entanto, diante da amplitude que o estudo sobre mudanças apresenta, este artigo se deterá em compreender a dinâmica das práticas isomórficas de gestão na instituição, nos respectivos processos de mudanças institucionais. Para isso será necessário recorrer à trajetória histórica institucional e articular as exigências do ambiente macro, as regulamentações governamentais às mudanças institucionais do ambiente micro, corroborando com a idéia de que é impossível estudar o fenômeno organizacional desarticulado de seu contexto. Para a efetivação da pesquisa, o estudo adotou uma abordagem qualitativa, que através de entrevistas com os gestores dos respectivos processos colheu material significativo e representativo, que atendam ao objetivo do estudo. As entrevistas foram semi-estruturadas. Na análise dos resultados foram constatadas as particularidades de cada mudança, em 98 e em 2008, com relação a seus contextos, evidenciando a importância e a força dos gestores nos dois processos. Em 1998, a luta dos atores institucionais contra as regulamentações governamentais da época e, em 2008 a ação dos atores em consonância com as regulamentações governamentais e, por isso trabalhando em conjunto no sentido de efetivar, da melhor forma possível, a instituição das novas mudanças. Com isso, são discutidas as ações normativas de gestão, com relação às forças coercitivas dos governos de cada contexto, no que se refere à gestão da proposta de ensino, às formas de gestão e à mobilização dos gestores nos períodos de referência |
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Este artigo propõe uma discussão sobre o processo de mudança institucional do IFRN, nos períodos de 1998 e 2008, sob a perspectiva co-evolutiva em que os fatores institucionais e não-institucionais dos ambientes, macro e micro mantêm uma relação de interdependência contínua com as organizações. Para isso, recorrer à trajetória histórica institucional se faz importante para dar sentido ao estudo, pois através desse retorno, se consegue reintegrar a história, compreendendo que o momento atual é produto e efeito de futuras mudanças institucionais, situadas em um determinado tempo e espaço. Com esse entendimento, este artigo objetiva estudar, no processo de coevolução da instituição, a dinâmica das práticas de gestão nos processos de mudança institucional do IFRN, referentes aos períodos 1998 e 2008. O IFRN em sua trajetória histórica passou por diversas mudanças, desde 1909 até 2009. Todas essas transformações se deram por forças coercitivas do ambiente institucional. A partir da década de 90 essas forças se intensificaram, o ambiente se tornou mais amplo e complexo, emergindo outros fatores de influência, os não-institucionais , que passam a compor esse ambiente, como por exemplo, o avanço do conhecimento e das tecnologias, a interdependência global, novas relações de trabalho, etc. No entanto, diante da amplitude que o estudo sobre mudanças apresenta, este artigo se deterá em compreender a dinâmica das práticas isomórficas de gestão na instituição, nos respectivos processos de mudanças institucionais. Para isso será necessário recorrer à trajetória histórica institucional e articular as exigências do ambiente macro, as regulamentações governamentais às mudanças institucionais do ambiente micro, corroborando com a idéia de que é impossível estudar o fenômeno organizacional desarticulado de seu contexto. Para a efetivação da pesquisa, o estudo adotou uma abordagem qualitativa, que através de entrevistas com os gestores dos respectivos processos colheu material significativo e representativo, que atendam ao objetivo do estudo. As entrevistas foram semi-estruturadas. Na análise dos resultados foram constatadas as particularidades de cada mudança, em 98 e em 2008, com relação a seus contextos, evidenciando a importância e a força dos gestores nos dois processos. Em 1998, a luta dos atores institucionais contra as regulamentações governamentais da época e, em 2008 a ação dos atores em consonância com as regulamentações governamentais e, por isso trabalhando em conjunto no sentido de efetivar, da melhor forma possível, a instituição das novas mudanças. Com isso, são discutidas as ações normativas de gestão, com relação às forças coercitivas dos governos de cada contexto, no que se refere à gestão da proposta de ensino, às formas de gestão e à mobilização dos gestores nos períodos de referência |
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