Protocolo de degradação acelerado de FRPs com sistema de aquecimento e aquisição de dados automático com uso da plataforma Arduíno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalfré, Gláucia Maria
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Alves, Alexandre, Mazzú, Amanda Duarte Esbobal, Júnior, Luís António Sarti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/12489
Resumo: De modo geral, os agentes de degradação podem gerar alterações nos materiais por meio de reações químicas, processos físicos ou mecânicos, conduzindo a perdas de desempenho de materiais compósitos utilizados em sistema de reforço. A avaliação da degradação pode ser realizada via ensaios de campo, em estações de envelhecimento ambiental ou em laboratório com o uso de protocolos acelerados. Neste sentido, um sistema automático, baseado no uso da plataforma Arduino, foi desenvolvido e utilizado em ensaios que seguiram um protocolo normatizado de degradação artificialmente acelerada para vigas de concreto armado reforçadas com mantas de CFRP (Carbon Fiber Reinforced Polymer), corpos de prova de resinas epoxídicas, de concreto e de CFRP. Tal sistema foi responsável pelo aquecimento da água do tanque de degradação, mantendo-a dentro do intervalo de temperatura necessário. Os resultados obtidos indicaram que o projeto proposto com o uso da plataforma Arduino foi capaz de aquecer e manter a água em temperatura de 50 ºC ± 3 ºC ao longo dos 42 dias de ensaio.  Para além disso, verificou-se a degradação das resinas epoxídicas utilizadas no sistema de reforço com reduções de até 63 % da força máxima e 61 % do módulo de elasticidade. Com relação às vigas reforçadas submetidas ao protocolo normalizado de envelhecimento acelerado, observou-se uma redução da capacidade resistente de 11 %. Por fim, verificou-se que a resistência do concreto e dos compósitos de CFRP não foram afetados pelo protocolo de degradação acelerado.
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