MIRAGENS E PRISMAS: O BARROCO DÁ MOVIMENTO ÀS IMAGENS HERMÉTICAS NA POESIA SUASSUNIANA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/199 |
Resumo: | RESUMO Este artigo visa a estudar a presença de uma vertente barroca na poesia contemporânea. Nada melhor que a lírica armorial de Ariano Suassuna para servir de investigação a nossas suspeitas. Sendo esse gênero da obra suassuniana tão pouco examinado, provavelmente não se conheça a sua importância para a construção do sentido de sua dramaturgia e de sua prosa de ficção (bem mais conhecidas). A relação desenhada entre a teoria da dobra barroca de Deleuze e os estudos sobre a estética dos Setecentos casou tranqüilamente com a finalidade de se descobrir a essência de todo o hermetismo. Ora o poema armorial é barroco, ora seu conjunto imagético pode até sugerir, fazendo com que o leitor pense que se trata de um esteticismo simbolista, a prova disso está no registro de substantivos concretos com suas letras iniciais maiúsculas. Daí, tem-se, em parte, o movimento da dobra, sempre mutante, oscilador. Na primeira seção, é feito um breve panorama da arte barroca, marcada por suas irregularidades. Na segunda seção, justifica-se o efeito que estas causam: as dobras. A partir delas, as correspondências entre as formas fixas do poema, a heráldica sertaneja e os problemas do Nordeste se completarão perfeitamente. PALAVRAS-CHAVE: Ariano Suassuna, poema, Barroco, dobra e hermetismo. ESPEJISMOS Y PRISMAS: EL BARROCO DA MOVIMIENTO A LAS IMAGÉNES HERMÉTICAS EN LA POESÍA SUASUNIANA RESUMEN Este artículo mira a estudiar la presencia de una vertiente barroca en la poesía contemporanea. Nada mejor que la lírica armonica de Ariano Suassuna para servir de investigación a nuestras sospechas. Siendo ese género de la obra suasuniana tan poco examinado, probablemente no se conozca su importancia para la construcción del sentido de su dramaturgia y de su prosa de ficción (bien más conocidas). La relación dibujada entre la teoría del doblez barroco de Deleuze y los estudios sobre la estética de los Setecientos casó tranquilamente con la finalidad de descubrirse la esencia de todo el hermetismo. O el poema armorial es barroco o su conjunto imaginario incluso puede sugerir, haciendo con que el lector piense que se refiere a un esteticismo simbolista, la prueba de eso está en el registro de sustantivos concretos con sus letras inciciales mayúsculas. De ahí, se tiene, en parte, el movimiento del doblez, siempre mutante, oscilador. En la primera sección, es hecho un breve panorama del arte barroca, señalada por sus irregularidades. En la segunda sección, se justifica el efecto que éstas causan: los doblezes. A partir de ellas, las correspondencias entre las formas fijas del poema, la heráldica campesina y los problemas del noreste se completarán perfectamente. PALABRAS-CLAVE: Ariano Suasuna, poema, Barroco, doblez y hermetismo. |
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