USO DE BIOMASSA DE MICROALGA PARA BIOSSORÇÃO DE LANTANÍDEOS
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/6436 |
Resumo: | As algas e microalgas vêm sendo estudadas quanto à sua habilidade em biossorver elementos de terras-raras através da troca iônica com grupos ligantes presentes na superfície dos revestimentos celulares. Assim, o presente trabalho buscou avaliar a capacidade da biomassa liofilizada da microalga Chlorella vulgaris (Chlorophyta) na biossorção do lantânio-La, visando seu uso na separação de terras-raras. Os ensaios de biossorção de La foram conduzidos em batelada, onde suas concentrações residuais foram determinadas com o uso de ICP-OES. Constatou-se que a biossorção de espécies iônicas de La foi dependente do pH inicial de cada ensaio. A capacidade de biossorção foi maior em valores de pH mais baixos. Uma vez que o ponto de carga zero foi determinado em valor de pH 5,59, pode-se concluir que espécies aniônicas de La estejam presentes em solução. Os valores de qmáx revelam a capacidade de biossorção de espécies iônicas de La pela biomassa de C. vulgaris, a qual apresentou um valor de 1,11 mg/g (0,8 mmol/g). As isotermas demonstraram que, nas condições experimentais avaliadas, a biossorção de La ocorre de acordo com o modelo proposto por Freundlich, em um processo de adsorção reversível em sistema heterogêneo. |
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USO DE BIOMASSA DE MICROALGA PARA BIOSSORÇÃO DE LANTANÍDEOSChlorella vulgarisbiossorçãoterras-raraslantânioAs algas e microalgas vêm sendo estudadas quanto à sua habilidade em biossorver elementos de terras-raras através da troca iônica com grupos ligantes presentes na superfície dos revestimentos celulares. Assim, o presente trabalho buscou avaliar a capacidade da biomassa liofilizada da microalga Chlorella vulgaris (Chlorophyta) na biossorção do lantânio-La, visando seu uso na separação de terras-raras. Os ensaios de biossorção de La foram conduzidos em batelada, onde suas concentrações residuais foram determinadas com o uso de ICP-OES. Constatou-se que a biossorção de espécies iônicas de La foi dependente do pH inicial de cada ensaio. A capacidade de biossorção foi maior em valores de pH mais baixos. Uma vez que o ponto de carga zero foi determinado em valor de pH 5,59, pode-se concluir que espécies aniônicas de La estejam presentes em solução. Os valores de qmáx revelam a capacidade de biossorção de espécies iônicas de La pela biomassa de C. vulgaris, a qual apresentou um valor de 1,11 mg/g (0,8 mmol/g). As isotermas demonstraram que, nas condições experimentais avaliadas, a biossorção de La ocorre de acordo com o modelo proposto por Freundlich, em um processo de adsorção reversível em sistema heterogêneo.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2017-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/643610.15628/holos.2017.6436HOLOS; v. 6 (2017); 170-1791807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/6436/pdfCopyright (c) 2017 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessHeidelmann, Gisele PetronilhoRoldão, Tamine MartinsEgler, Sílvia GonçalvesNascimento, MarisaGiese, Ellen Cristine2022-05-01T19:34:14Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/6436Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T19:34:14Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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