REMOÇÃO DE CORANTE TEXTIL UTILIZANDO A CASCA DO ABACAXI COMO ADSORVENTE NATURAL
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/5334 |
Resumo: | Este trabalho avaliou a utilização da casca de abacaxi (Ananas comosus) como adsorvente para remoção do corante catiônico azul de metileno presente em solução aquosa. O adsorvente foi obtido através da secagem e trituração das cascas da fruta. A granulometria do material foi < 0.2 mm. Os ensaios de adsorção foram realizados em batelada, sob rotação de 150 rpm e à temperatura de 30 e 40°C. O efeito da quantidade de adsorvente (0,1g-0,5g) e concentração inicial de adsorbato (60ppm-100ppm) no percentual de remoção (%R) e na capacidade de adsorção unitária (qe) foram avaliados. Os modelos de isoterma de Langmuir e Freundlich foram utilizados na descrição matemática do sistema. A casca de abacaxi apresentou remoção de até 81 % do corante azul de metileno. O aumento da massa de adsorvente proporcionou um aumento na percentagem de remoção do corante e diminuição da capacidade de adsorção unitária (qe). O aumento da concentração inicial do adsorbato em solução aquosa provocou uma redução na percentagem de remoção e um aumento na capacidade de adsorção unitária (qe). O modelo de isoterma de Freundlich foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais. O ajuste do modelo de Langmuir aos dados experimentais revelou a capacidade de adsorção unitária máxima para a casca de abacaxi como sendo de 17,12 mgg-1 e 10,06 mgg-1 à 30C e 40°C, respectivamente. O caráter da reação de adsorção foi exotérmico pois a elevação da temperatura desfavoreceu a remoção do corante. Os resultados apontam que esse resíduo agroindustrial tem potencial para ser utilizado como um adsorvente econômico para a remoção de azul de metileno. |
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