ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/129 |
Resumo: | Nas últimas décadas vários trabalhos vêm sendo realizados no sentido de compreender o comportamento dos solos com cimentação entre as partículas. Estudos dessa natureza foram realizados em solos naturais e artificiais. É muito comum a ocorrência de solos cimentados naturalmente em ambientes tropicais. O estudo desses solos se torna complexo pela dificuldade de obtenção de amostras e pela sua variabilidade espacial. Assim, para avaliar o efeito de agentes que controlam o comportamento desses solos tem sido freqüente a utilização de solos artificialmente cimentados. O litoral do estado do Rio Grande do Norte apresenta uma formação geológica presente em grande parte da região Nordeste, a Formação Barreiras que é constituída por solos naturalmente cimentados por óxido de ferro devido ao processo de laterização, comum em climas tropicais. Com vistas a estudar o comportamento mecânico dos solos cimentados dessa formação, foram realizados por Severo (2005), ensaios de cisalhamento direto em amostras indeformadas, e cimentadas naturalmente da Formação Barreiras. A análise desse e de outros trabalhos publicados permitiu a formação de um arcabouço conceitual do comportamento idealizado dos solos cimentados: quanto maior a cimentação maior a resistência e a rigidez dos mesmos. Nesse sentido essa pesquisa visa dar continuidade e preencher uma lacuna existente a respeito do conhecimento do efeito da porosidade (grau de compactação) e do grau de cimentação no comportamento das ligações entre as partículas. Esse estudo foi feito através da realização de ensaios de compressão uniaxiais não confinados convencionais em solos da Formação Barreiras, cimentados artificialmente, utilizando-se amostras preparadas em laboratório, com vistas a eliminar os efeitos de heterogeneidade encontrados nos solos naturais e devido à facilidade de confecção das amostras. O conhecimento das características tensão-deformação de solos cimentados é importante em vários problemas tratados na Engenharia Geotécnica, principalmente aqueles ligados à estabilidade de encostas e de taludes de corte em estradas. Os resultados dos ensaios mostraram que para um dado teor de cimento a resistência aumenta com o aumento do peso específico seco do solo, o solo mostra uma tendência de crescimento da resistência com o aumento da energia de compactação e conseqüente diminuição do índice de vazios. PALAVRAS-CHAVE: instruções Solos cimentados, comportamento tensão-deformação, Formação Barreira. |
id |
IFRN-3_cb8b3e93846912f684e3f453e9f126c1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:holos.ifrn.edu.br:article/129 |
network_acronym_str |
IFRN-3 |
network_name_str |
Holos |
repository_id_str |
|
spelling |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOSNas últimas décadas vários trabalhos vêm sendo realizados no sentido de compreender o comportamento dos solos com cimentação entre as partículas. Estudos dessa natureza foram realizados em solos naturais e artificiais. É muito comum a ocorrência de solos cimentados naturalmente em ambientes tropicais. O estudo desses solos se torna complexo pela dificuldade de obtenção de amostras e pela sua variabilidade espacial. Assim, para avaliar o efeito de agentes que controlam o comportamento desses solos tem sido freqüente a utilização de solos artificialmente cimentados. O litoral do estado do Rio Grande do Norte apresenta uma formação geológica presente em grande parte da região Nordeste, a Formação Barreiras que é constituída por solos naturalmente cimentados por óxido de ferro devido ao processo de laterização, comum em climas tropicais. Com vistas a estudar o comportamento mecânico dos solos cimentados dessa formação, foram realizados por Severo (2005), ensaios de cisalhamento direto em amostras indeformadas, e cimentadas naturalmente da Formação Barreiras. A análise desse e de outros trabalhos publicados permitiu a formação de um arcabouço conceitual do comportamento idealizado dos solos cimentados: quanto maior a cimentação maior a resistência e a rigidez dos mesmos. Nesse sentido essa pesquisa visa dar continuidade e preencher uma lacuna existente a respeito do conhecimento do efeito da porosidade (grau de compactação) e do grau de cimentação no comportamento das ligações entre as partículas. Esse estudo foi feito através da realização de ensaios de compressão uniaxiais não confinados convencionais em solos da Formação Barreiras, cimentados artificialmente, utilizando-se amostras preparadas em laboratório, com vistas a eliminar os efeitos de heterogeneidade encontrados nos solos naturais e devido à facilidade de confecção das amostras. O conhecimento das características tensão-deformação de solos cimentados é importante em vários problemas tratados na Engenharia Geotécnica, principalmente aqueles ligados à estabilidade de encostas e de taludes de corte em estradas. Os resultados dos ensaios mostraram que para um dado teor de cimento a resistência aumenta com o aumento do peso específico seco do solo, o solo mostra uma tendência de crescimento da resistência com o aumento da energia de compactação e conseqüente diminuição do índice de vazios. PALAVRAS-CHAVE: instruções Solos cimentados, comportamento tensão-deformação, Formação Barreira.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2008-05-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/12910.15628/holos.2007.129HOLOS; v. 3 (2007); 61-701807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/129/117Copyright (c) 2016 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Darcia SamiaSevero, Ricardo Nascimento FloresCarvalho Junior, Henrique G.Macedo Neto, Ovídio Cabral2022-05-01T20:51:39Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/129Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T20:51:39Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
title |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
spellingShingle |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS Moura, Darcia Samia |
title_short |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
title_full |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
title_fullStr |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
title_full_unstemmed |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
title_sort |
ESCOAMENTO PLÁSTICO E COMPORTAMENTO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE SOLOS CIMENTADOS |
author |
Moura, Darcia Samia |
author_facet |
Moura, Darcia Samia Severo, Ricardo Nascimento Flores Carvalho Junior, Henrique G. Macedo Neto, Ovídio Cabral |
author_role |
author |
author2 |
Severo, Ricardo Nascimento Flores Carvalho Junior, Henrique G. Macedo Neto, Ovídio Cabral |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moura, Darcia Samia Severo, Ricardo Nascimento Flores Carvalho Junior, Henrique G. Macedo Neto, Ovídio Cabral |
description |
Nas últimas décadas vários trabalhos vêm sendo realizados no sentido de compreender o comportamento dos solos com cimentação entre as partículas. Estudos dessa natureza foram realizados em solos naturais e artificiais. É muito comum a ocorrência de solos cimentados naturalmente em ambientes tropicais. O estudo desses solos se torna complexo pela dificuldade de obtenção de amostras e pela sua variabilidade espacial. Assim, para avaliar o efeito de agentes que controlam o comportamento desses solos tem sido freqüente a utilização de solos artificialmente cimentados. O litoral do estado do Rio Grande do Norte apresenta uma formação geológica presente em grande parte da região Nordeste, a Formação Barreiras que é constituída por solos naturalmente cimentados por óxido de ferro devido ao processo de laterização, comum em climas tropicais. Com vistas a estudar o comportamento mecânico dos solos cimentados dessa formação, foram realizados por Severo (2005), ensaios de cisalhamento direto em amostras indeformadas, e cimentadas naturalmente da Formação Barreiras. A análise desse e de outros trabalhos publicados permitiu a formação de um arcabouço conceitual do comportamento idealizado dos solos cimentados: quanto maior a cimentação maior a resistência e a rigidez dos mesmos. Nesse sentido essa pesquisa visa dar continuidade e preencher uma lacuna existente a respeito do conhecimento do efeito da porosidade (grau de compactação) e do grau de cimentação no comportamento das ligações entre as partículas. Esse estudo foi feito através da realização de ensaios de compressão uniaxiais não confinados convencionais em solos da Formação Barreiras, cimentados artificialmente, utilizando-se amostras preparadas em laboratório, com vistas a eliminar os efeitos de heterogeneidade encontrados nos solos naturais e devido à facilidade de confecção das amostras. O conhecimento das características tensão-deformação de solos cimentados é importante em vários problemas tratados na Engenharia Geotécnica, principalmente aqueles ligados à estabilidade de encostas e de taludes de corte em estradas. Os resultados dos ensaios mostraram que para um dado teor de cimento a resistência aumenta com o aumento do peso específico seco do solo, o solo mostra uma tendência de crescimento da resistência com o aumento da energia de compactação e conseqüente diminuição do índice de vazios. PALAVRAS-CHAVE: instruções Solos cimentados, comportamento tensão-deformação, Formação Barreira. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-05-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/129 10.15628/holos.2007.129 |
url |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/129 |
identifier_str_mv |
10.15628/holos.2007.129 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/129/117 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 HOLOS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 HOLOS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
HOLOS; v. 3 (2007); 61-70 1807-1600 reponame:Holos instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) instacron:IFRN |
instname_str |
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
instacron_str |
IFRN |
institution |
IFRN |
reponame_str |
Holos |
collection |
Holos |
repository.name.fl_str_mv |
Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
holos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br |
_version_ |
1798951617540653056 |