EDITORIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/4748 |
Resumo: | Na publicação deste terceiro volume é importante mencionar o delicado momento que ora se instala na sociedade brasileira, governado de forma interina, que iniciou um processo de desconstrução de políticas públicas, em particular na área de ciência e tecnologia, com a reconfiguração do ministério que representa a pasta, que passa a incluir a área de comunicação.O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) foi criado em 1985, como uma das primeiras ações do governo da nova república do presidente Tancredo Neves, sendo empossado na pasta o ministro Renato Archer. Em suas primeiras palavras, este ministro expressa, de forma simbólica, o compromisso na condução da pasta: “Este ministério, criado no primeiro dia da República Nova, nasce imbuído do firme propósito de trabalhar, duro e incansavelmente, para romper os laços de dependência ainda subsistentes, em batalha que congrega todo o povo brasileiro” (Videira, 2010, p. 20 ).Em 16 de junho deste ano, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), profa. Helena Nader, em conferência sobre o marco legal para a ciência e tecnologia realizada em Fortaleza/CE, relata a importância dos indicadores brasileiros em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento nacional, bem como a necessidade da perenidade dos investimentos nesta pasta. Informa ainda, que um ministério para a ciência e tecnologia foi proposto na década de 60 do século passado, pelo físico César Lattes (Nader, 2016). Portanto, esta decisão pode ser compreendida como um retrocesso e uma temeridade na condução das políticas relacionadas à área.Com o MCT, várias iniciativas foram criadas no país, entre elas, a criação de periódicos com o objetivo de difundir as experiências científicas no país. É provável que a Revista da ETFRN, hoje denominada de HOLOS, estava dentro desta atmosfera. Assim, esta editoria se soma às iniciativas no país para o fortalecimento do MCTI, como denominado anteriormente. Este ciclo deve ser fortalecido para a construção de um país soberano.Informamos que a HOLOS passou a integrar dois novos indexadores, a saber:Periodica - Índice de Revistas Latinoamericanas en Ciencias - Universidad Nacional Autónoma do México - http://periodica.unam.mx/MIAR - Information Matrix for the Analysis of Journals - Universitat de Barcelona - http://miar.ub.edu/ A base “Bibliografia Brasileira de Educação” do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira volta a ser atualizada, sendo o link da HOLOS disponibilizado neste ambiente. O link de acesso a esta base é http://portal.inep.gov.br/bibliografia-brasileira-de-educacao.A ampliação das bases indexadas fortalece o periódico enquanto veículo de divulgação e difusão científica. Sendo assim, esta editoria mantém como estratégia permanente a busca de novos indexadores objetivando elevar os indicadores do periódico.Este terceiro volume publica 28 artigos oriundos de 33 instituições que envolveram 107 pesquisadores com origens em seis países, sendo 11% dos artigos do exterior.O último volume foi publicado em 20 de abril. Neste intervalo, a consulta dos acessos ao periódico no Google Analytics (2016) mostra que 21.050 usuários originados de 78 países acessaram o periódico, com 98 mil visualizações de páginas. Os dez primeiros países em números de acessos são: Brasil (93,2%), Portugal (0,90%), Cuba (0,80%), Espanha (0,80%), Reino Unido (0,73%), Estados Unidos (0,53%), Índia (0,36%), Moçambique (0,26%), México (0,24%) e Angola (0,22%). Entre os cinco primeiros estados brasileiros em acessos estão: Rio Grande do Norte (14,65%), São Paulo (13,13%), Minas Gerais (9,82%), Rio Grande do Sul (7,54%) e Rio de Janeiro (6,64%).Esses números mostram a necessidade de ampliar a publicação em inglês para avançar nos principais países produtores de ciência no mundo. No Brasil, a aderência com esta lógica já ocorreu, visto que os principais estados acessados são compatíveis com aqueles de maior acesso ao portal de periódicos da CAPES, identificados nos dados do Geocapes mais atualizados.Alertamos para aqueles que submeterão artigos que a Holos exige a inclusão dos registros do Open Researcher and Contributor ID (ORCID) na área dos metadados, tendo em vista facilitar o compartilhamento de artigos em repositórios institucionais.Ciência de boa qualidade combina com liberdade e recursos perenes!Boa leitura! Natal, 23 de junho de 2016. Prof. José Yvan Pereira Leite Referências Google Analytics (2016). https://analytics.google.com/ Nader, H. (2016). Marco legal de ciência, tecnologia e inovação. Fortaleza: ADUFC. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5cGG0CJqDgw Videira, A. A. P. (2010). 25 anos do MCT: raízes históricas da criação de um ministério. Rio de Janeiro: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. |
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Em suas primeiras palavras, este ministro expressa, de forma simbólica, o compromisso na condução da pasta: “Este ministério, criado no primeiro dia da República Nova, nasce imbuído do firme propósito de trabalhar, duro e incansavelmente, para romper os laços de dependência ainda subsistentes, em batalha que congrega todo o povo brasileiro” (Videira, 2010, p. 20 ).Em 16 de junho deste ano, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), profa. Helena Nader, em conferência sobre o marco legal para a ciência e tecnologia realizada em Fortaleza/CE, relata a importância dos indicadores brasileiros em Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento nacional, bem como a necessidade da perenidade dos investimentos nesta pasta. Informa ainda, que um ministério para a ciência e tecnologia foi proposto na década de 60 do século passado, pelo físico César Lattes (Nader, 2016). Portanto, esta decisão pode ser compreendida como um retrocesso e uma temeridade na condução das políticas relacionadas à área.Com o MCT, várias iniciativas foram criadas no país, entre elas, a criação de periódicos com o objetivo de difundir as experiências científicas no país. É provável que a Revista da ETFRN, hoje denominada de HOLOS, estava dentro desta atmosfera. Assim, esta editoria se soma às iniciativas no país para o fortalecimento do MCTI, como denominado anteriormente. Este ciclo deve ser fortalecido para a construção de um país soberano.Informamos que a HOLOS passou a integrar dois novos indexadores, a saber:Periodica - Índice de Revistas Latinoamericanas en Ciencias - Universidad Nacional Autónoma do México - http://periodica.unam.mx/MIAR - Information Matrix for the Analysis of Journals - Universitat de Barcelona - http://miar.ub.edu/ A base “Bibliografia Brasileira de Educação” do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira volta a ser atualizada, sendo o link da HOLOS disponibilizado neste ambiente. O link de acesso a esta base é http://portal.inep.gov.br/bibliografia-brasileira-de-educacao.A ampliação das bases indexadas fortalece o periódico enquanto veículo de divulgação e difusão científica. Sendo assim, esta editoria mantém como estratégia permanente a busca de novos indexadores objetivando elevar os indicadores do periódico.Este terceiro volume publica 28 artigos oriundos de 33 instituições que envolveram 107 pesquisadores com origens em seis países, sendo 11% dos artigos do exterior.O último volume foi publicado em 20 de abril. Neste intervalo, a consulta dos acessos ao periódico no Google Analytics (2016) mostra que 21.050 usuários originados de 78 países acessaram o periódico, com 98 mil visualizações de páginas. Os dez primeiros países em números de acessos são: Brasil (93,2%), Portugal (0,90%), Cuba (0,80%), Espanha (0,80%), Reino Unido (0,73%), Estados Unidos (0,53%), Índia (0,36%), Moçambique (0,26%), México (0,24%) e Angola (0,22%). Entre os cinco primeiros estados brasileiros em acessos estão: Rio Grande do Norte (14,65%), São Paulo (13,13%), Minas Gerais (9,82%), Rio Grande do Sul (7,54%) e Rio de Janeiro (6,64%).Esses números mostram a necessidade de ampliar a publicação em inglês para avançar nos principais países produtores de ciência no mundo. No Brasil, a aderência com esta lógica já ocorreu, visto que os principais estados acessados são compatíveis com aqueles de maior acesso ao portal de periódicos da CAPES, identificados nos dados do Geocapes mais atualizados.Alertamos para aqueles que submeterão artigos que a Holos exige a inclusão dos registros do Open Researcher and Contributor ID (ORCID) na área dos metadados, tendo em vista facilitar o compartilhamento de artigos em repositórios institucionais.Ciência de boa qualidade combina com liberdade e recursos perenes!Boa leitura! Natal, 23 de junho de 2016. 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