FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/342 |
Resumo: | Atualmente é crescente a busca por produtos derivados de frutas mistas, com ênfase em espécies vegetais que reúnem boas características nutricionais, sensoriais e propriedades funcionais. A goiaba vermelha é uma boa fonte de vitamina C, licopeno e fibra solúvel. Estas substâncias têm sido associadas com a prevenção da formação de radicais livres pelo organismo, doenças cardiovasculares, diabete, alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. No processamento industrial do maracujá visando à obtenção de polpas e sucos são gerados muitos resíduos. As cascas representam em média 61,9% do peso do fruto; são ricas em carboidratos e apresentam considerável teor de pectina, em média 20% na base seca. A pectina é uma fibra solúvel de grande importância para a saúde. Na elaboração de doces e geléias de frutas, constitui um ingrediente necessário à formação de gel e melhoria de textura. O produto comercial, extraído do resíduo das frutas cítricas requer processo tecnológico sofisticado e por isso, tem custo elevado, o que dificulta a sua aquisição e uso pelas pequenas agroindústrias familiares. O doce misto de goiaba com aproveitamento do albedo do maracujá vai de encontro às necessidades de pequenos produtores de doces e às exigências do mercado consumidor, além de contribuir para o melhor aproveitamento das matérias primas agropecuárias. O objetivo deste trabalho foi testar diferentes concentrações de albedo do maracujá amarelo visando a obtenção de um doce em massa “tipo corte” sem adição de pectina comercial e compará-lo sensorialmente com uma goiabada comercial. Foram testadas duas formulações de doces em massa tipo corte, diferindo quanto à concentração de polpa de goiaba albedo e utilizados, uma com 70% e 30% (F1) e outra com 60% e 40%. As misturas foram acrescidas de açúcar e ácido cítrico como ajustador de pH, sendo concentradas até atingir teores de sólidos solúveis (°Brix) igual a 71.00% (F1) e 72.00% (F2). Os doces obtidos foram acondicionados em postes de plástico atóxico, de cor branca, previamente sanitizados e secos. Realizou-se a determinação do pH, sólidos solúveis totais (°Brix), acidez e umidade. Seguindo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (1985). Sensorialmente foram avaliados quanto à aparência, cor, textura e sabor, utilizando-se uma escala hedônica de nove pontos. De acordo com o teste de médias, em relação à cor e sabor, a amostra comercial obteve maior aceitabilidade, seguida da F2, com menor concentração de albedo. Palavras chave: goiaba, albedo do maracujá, °Brix, pH, análise sensorial. |
id |
IFRN-3_edb06059538029134c6fba87af691766 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:holos.ifrn.edu.br:article/342 |
network_acronym_str |
IFRN-3 |
network_name_str |
Holos |
repository_id_str |
|
spelling |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELOAtualmente é crescente a busca por produtos derivados de frutas mistas, com ênfase em espécies vegetais que reúnem boas características nutricionais, sensoriais e propriedades funcionais. A goiaba vermelha é uma boa fonte de vitamina C, licopeno e fibra solúvel. Estas substâncias têm sido associadas com a prevenção da formação de radicais livres pelo organismo, doenças cardiovasculares, diabete, alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. No processamento industrial do maracujá visando à obtenção de polpas e sucos são gerados muitos resíduos. As cascas representam em média 61,9% do peso do fruto; são ricas em carboidratos e apresentam considerável teor de pectina, em média 20% na base seca. A pectina é uma fibra solúvel de grande importância para a saúde. Na elaboração de doces e geléias de frutas, constitui um ingrediente necessário à formação de gel e melhoria de textura. O produto comercial, extraído do resíduo das frutas cítricas requer processo tecnológico sofisticado e por isso, tem custo elevado, o que dificulta a sua aquisição e uso pelas pequenas agroindústrias familiares. O doce misto de goiaba com aproveitamento do albedo do maracujá vai de encontro às necessidades de pequenos produtores de doces e às exigências do mercado consumidor, além de contribuir para o melhor aproveitamento das matérias primas agropecuárias. O objetivo deste trabalho foi testar diferentes concentrações de albedo do maracujá amarelo visando a obtenção de um doce em massa “tipo corte” sem adição de pectina comercial e compará-lo sensorialmente com uma goiabada comercial. Foram testadas duas formulações de doces em massa tipo corte, diferindo quanto à concentração de polpa de goiaba albedo e utilizados, uma com 70% e 30% (F1) e outra com 60% e 40%. As misturas foram acrescidas de açúcar e ácido cítrico como ajustador de pH, sendo concentradas até atingir teores de sólidos solúveis (°Brix) igual a 71.00% (F1) e 72.00% (F2). Os doces obtidos foram acondicionados em postes de plástico atóxico, de cor branca, previamente sanitizados e secos. Realizou-se a determinação do pH, sólidos solúveis totais (°Brix), acidez e umidade. Seguindo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (1985). Sensorialmente foram avaliados quanto à aparência, cor, textura e sabor, utilizando-se uma escala hedônica de nove pontos. De acordo com o teste de médias, em relação à cor e sabor, a amostra comercial obteve maior aceitabilidade, seguida da F2, com menor concentração de albedo. Palavras chave: goiaba, albedo do maracujá, °Brix, pH, análise sensorial.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2010-01-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/34210.15628/holos.2009.342HOLOS; v. 4 (2009); 26-321807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/342/282Copyright (c) 2016 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Lúcia C.Bezerra, Allyne Mayara de M.Guedes, Jolian Alex de M.2022-05-01T20:48:39Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/342Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T20:48:39Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
title |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
spellingShingle |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO Carneiro, Lúcia C. |
title_short |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
title_full |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
title_fullStr |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
title_full_unstemmed |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
title_sort |
FABRICAÇÃO DE DOCE DE GOIABA COM APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO |
author |
Carneiro, Lúcia C. |
author_facet |
Carneiro, Lúcia C. Bezerra, Allyne Mayara de M. Guedes, Jolian Alex de M. |
author_role |
author |
author2 |
Bezerra, Allyne Mayara de M. Guedes, Jolian Alex de M. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carneiro, Lúcia C. Bezerra, Allyne Mayara de M. Guedes, Jolian Alex de M. |
description |
Atualmente é crescente a busca por produtos derivados de frutas mistas, com ênfase em espécies vegetais que reúnem boas características nutricionais, sensoriais e propriedades funcionais. A goiaba vermelha é uma boa fonte de vitamina C, licopeno e fibra solúvel. Estas substâncias têm sido associadas com a prevenção da formação de radicais livres pelo organismo, doenças cardiovasculares, diabete, alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. No processamento industrial do maracujá visando à obtenção de polpas e sucos são gerados muitos resíduos. As cascas representam em média 61,9% do peso do fruto; são ricas em carboidratos e apresentam considerável teor de pectina, em média 20% na base seca. A pectina é uma fibra solúvel de grande importância para a saúde. Na elaboração de doces e geléias de frutas, constitui um ingrediente necessário à formação de gel e melhoria de textura. O produto comercial, extraído do resíduo das frutas cítricas requer processo tecnológico sofisticado e por isso, tem custo elevado, o que dificulta a sua aquisição e uso pelas pequenas agroindústrias familiares. O doce misto de goiaba com aproveitamento do albedo do maracujá vai de encontro às necessidades de pequenos produtores de doces e às exigências do mercado consumidor, além de contribuir para o melhor aproveitamento das matérias primas agropecuárias. O objetivo deste trabalho foi testar diferentes concentrações de albedo do maracujá amarelo visando a obtenção de um doce em massa “tipo corte” sem adição de pectina comercial e compará-lo sensorialmente com uma goiabada comercial. Foram testadas duas formulações de doces em massa tipo corte, diferindo quanto à concentração de polpa de goiaba albedo e utilizados, uma com 70% e 30% (F1) e outra com 60% e 40%. As misturas foram acrescidas de açúcar e ácido cítrico como ajustador de pH, sendo concentradas até atingir teores de sólidos solúveis (°Brix) igual a 71.00% (F1) e 72.00% (F2). Os doces obtidos foram acondicionados em postes de plástico atóxico, de cor branca, previamente sanitizados e secos. Realizou-se a determinação do pH, sólidos solúveis totais (°Brix), acidez e umidade. Seguindo as normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (1985). Sensorialmente foram avaliados quanto à aparência, cor, textura e sabor, utilizando-se uma escala hedônica de nove pontos. De acordo com o teste de médias, em relação à cor e sabor, a amostra comercial obteve maior aceitabilidade, seguida da F2, com menor concentração de albedo. Palavras chave: goiaba, albedo do maracujá, °Brix, pH, análise sensorial. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/342 10.15628/holos.2009.342 |
url |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/342 |
identifier_str_mv |
10.15628/holos.2009.342 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/342/282 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 HOLOS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 HOLOS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
HOLOS; v. 4 (2009); 26-32 1807-1600 reponame:Holos instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) instacron:IFRN |
instname_str |
Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
instacron_str |
IFRN |
institution |
IFRN |
reponame_str |
Holos |
collection |
Holos |
repository.name.fl_str_mv |
Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
holos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br |
_version_ |
1798951617950646272 |