INCORPORAÇÃO DE RESÍDUO DE QUARTZITOS EM CERÂMICA VERMELHA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Babisk, Michelle Pereira
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Vidal, Francisco Wilson Hollanda, Ribeiro, Wagner Souza, Aguiar, Mariane Costalonga, Gadioli, Mônica Castoldi Borlini, Vieira, Carlos Maurício Fontes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/1104
Resumo: A incorporação de resíduos industriais em cerâmica vermelha vem sendo muito utilizada atualmente na busca de matérias-primas alternativas, e também buscando uma destinação ambientalmente correta aos resíduos. Durante os processos de beneficiamento das rochas ornamentais, há perdas significativas de material e geração de resíduos, os quais muitas vezes são dispostos de forma inadequada na natureza, sem previsão de utilização ou reuso. A indústria de extração e beneficiamento de quartzito do município de Várzea, região de Seridó, na Paraíba, gera cerca de 20 mil kg de resíduos por dia. O quartzito é classificado geologicamente como uma rocha metamórfica, composto quase que inteiramente de grãos de quartzo. O objetivo desse trabalho é caracterizar e avaliar os efeitos da incorporação do resíduo de quartzito em cerâmica vermelha. Foram estudadas incorporações de até 40% em peso de resíduo em massa cerâmica, preparados corpos de prova retangulares por prensagem uniaxial a 20 MPa e queimados a 800ºC. A caracterização das matérias primas foi realizada por meio de análise química por fluorescência de raios-X e análise de fases cristalinas por difração de raios-X. As propriedades físicas e mecânicas determinadas de interesse para a cerâmica vermelha foram: densidade aparente, absorção de água, retração linear e tensão de ruptura à flexão. A microestrutura foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura. Os resultados indicaram que o resíduo de quartzito é um material com potencial para ser utilizado como componente na massa de cerâmica vermelha.
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