Produção de sabão ecológico a partir de óleo reciclado
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Data de Publicação: | 2017 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
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Título da fonte: | Repositório Institucional Memoria (IFRN) |
Texto Completo: | http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1413 |
Resumo: | O descarte indevido de óleos comestíveis ainda é bastante comum nas residências no Brasil. Porém, esta simples ação pode ocasionar diversos problemas, como o entupimento de sistemas de esgoto e o desgaste prematuro dos encanamentos de água. Pesquisas anteriores já indicam que a cada litro de óleo descartado indevidamente é suficiente para contaminar 1.000.000 litros de água (LUCENA; ALBUQUERQUE; MOURA, 2014; SOUZA, A. O; MORAIS, 2014). Os óleos por apresentarem densidade inferior a água, quando em contato com mananciais aquáticos, ficam na superfície, a redução da passagem de luz ocasiona uma menor oxigenação da água, gerando impactos ambientais (BIODIESELBR, 2007). Os óleos e gorduras são compostos por ácidos graxos, os quais quando corretamente misturados, em proporções corretas, com bases fortes como o hidróxido de sódio produzem os sabões. Esta reação química é denominada saponificação (ALLINGER, 1976). Desde o império Romano há registros do uso dos sabões com fins de uso higiênico. As ruínas da antiga Pompéia apresentam resquícios da fabricação de sabões. Ao longo dos séculos os sabões apresentaram diversas alterações em sua formulação como a adição de essências e aromatizantes (REIS, 2009). A produção de sabões utilizando os óleos usados, oriundo de ambientes domésticos, já vem sendo comprovadamente divulgados como uma prática segura e ambientalmente correta. Pois, nesta ação obtém-se o reaproveitamento de um resíduo, a preservação dos aquíferos e a redução de problemas de entupimentos dos sistemas de esgotos. Estes sabões obtidos são denominados de sabões ecológicos (AZEVEDO, 2009). Para a produção de sabões que não ofereçam riscos à saúde humana alguns critérios devem ser atendidos, um deles é o índice de saponificação (MERCADANTE, 2009). O índice de saponificação ou de Kottstorfer é o número de miligramas de hidróxido de potássio (KOH) necessários para saponificar 1 g de óleo (DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 1994; LUZ, 2007). Dessa forma a pesquisa tem por objetivo divulgar o projeto intitulado produção de sabões ecológicos a partir de óleos reciclados. As principais ações desta pesquisa são: capacitação dos discentes participantes do projeto, realização de testes para determinação do índice de saponificação dos óleos reciclados, promoção de oficinas com o corpo discente do IFRN Campus de São Paulo do Potengi, bem como com a comunidade em geral e capacitação do público para produção de sabões ecológicos. |
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2017-12-08T13:57:02Z2017-12-08T13:57:02Z2017-03-08SOARES, Angelo Araujo et al. Produção de sabão ecológico a partir de óleo reciclado. In: EXPOTEC, 1., 2017, São Paulo do Potengi. Anais... São Paulo do Potengi, 2017.http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1413O descarte indevido de óleos comestíveis ainda é bastante comum nas residências no Brasil. Porém, esta simples ação pode ocasionar diversos problemas, como o entupimento de sistemas de esgoto e o desgaste prematuro dos encanamentos de água. Pesquisas anteriores já indicam que a cada litro de óleo descartado indevidamente é suficiente para contaminar 1.000.000 litros de água (LUCENA; ALBUQUERQUE; MOURA, 2014; SOUZA, A. O; MORAIS, 2014). Os óleos por apresentarem densidade inferior a água, quando em contato com mananciais aquáticos, ficam na superfície, a redução da passagem de luz ocasiona uma menor oxigenação da água, gerando impactos ambientais (BIODIESELBR, 2007). Os óleos e gorduras são compostos por ácidos graxos, os quais quando corretamente misturados, em proporções corretas, com bases fortes como o hidróxido de sódio produzem os sabões. Esta reação química é denominada saponificação (ALLINGER, 1976). Desde o império Romano há registros do uso dos sabões com fins de uso higiênico. As ruínas da antiga Pompéia apresentam resquícios da fabricação de sabões. Ao longo dos séculos os sabões apresentaram diversas alterações em sua formulação como a adição de essências e aromatizantes (REIS, 2009). A produção de sabões utilizando os óleos usados, oriundo de ambientes domésticos, já vem sendo comprovadamente divulgados como uma prática segura e ambientalmente correta. Pois, nesta ação obtém-se o reaproveitamento de um resíduo, a preservação dos aquíferos e a redução de problemas de entupimentos dos sistemas de esgotos. Estes sabões obtidos são denominados de sabões ecológicos (AZEVEDO, 2009). Para a produção de sabões que não ofereçam riscos à saúde humana alguns critérios devem ser atendidos, um deles é o índice de saponificação (MERCADANTE, 2009). O índice de saponificação ou de Kottstorfer é o número de miligramas de hidróxido de potássio (KOH) necessários para saponificar 1 g de óleo (DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 1994; LUZ, 2007). Dessa forma a pesquisa tem por objetivo divulgar o projeto intitulado produção de sabões ecológicos a partir de óleos reciclados. As principais ações desta pesquisa são: capacitação dos discentes participantes do projeto, realização de testes para determinação do índice de saponificação dos óleos reciclados, promoção de oficinas com o corpo discente do IFRN Campus de São Paulo do Potengi, bem como com a comunidade em geral e capacitação do público para produção de sabões ecológicos.The undue disposal of edible oils is still quite common in Brazilian households. However, this simple action can cause several problems, such as sewage system clogging and premature water pipe wear. Previous research has already indicated that every liter of oil unduly discarded is enough to contaminate 1,000,000 liters of water (LUCENA; ALBUQUERQUE; MOURA, 2014; SOUZA, A. O; MORAIS, 2014). Oils due to lower density of water, when in contact with aquatic sources, remain on the surface, reducing the passage of light causes less oxygenation of the water, generating environmental impacts (BIODIESELBR, 2007). Oils and fats are composed of fatty acids, which when properly mixed, in correct proportions, with strong bases such as sodium hydroxide produce the soaps. This chemical reaction is called saponification (ALLINGER, 1976). Since the Roman empire there are records of the use of soaps for purposes of hygienic use. The ruins of ancient Pompeii have remnants of the manufacture of soaps. Over the centuries the soaps presented several changes in their formulation as the addition of essences and flavorings (REIS, 2009). The production of soaps using waste oils from domestic environments has already been proven to be a safe and environmentally sound practice. For this action is obtained the reuse of a waste, the preservation of aquifers and the reduction of problems of clogging of sewage systems. These soaps are known as ecological soaps (AZEVEDO, 2009). For the production of soaps that do not pose risks to human health some criteria must be met, one of them is the saponification index (MERCADANTE, 2009). The saponification or Kottstorfer index is the number of milligrams of potassium hydroxide (KOH) required to saponify 1 g of oil (DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 1994; LUZ, 2007). In this way the research aims to promote the project called production of ecological soaps from recycled oils. The main actions of this research are: training of the students participating in the project, tests to determine the saponification index of the recycled oils, promotion of workshops with the student body of the IFRN Campus of São Paulo do Potengi, as well as with the community in general and training the public to produce ecological soaps.Submitted by Angelo Araujo Soares (angelo.soares@ifrn.edu.br) on 2017-11-07T19:41:57Z No. of bitstreams: 1 Resumo expandido Sabão Ecológico I Expotec SPP 2017 (1).pdf: 436885 bytes, checksum: feb02c6dba23f8f13b85bf62fd907e02 (MD5)Approved for entry into archive by Vanessa Oliveira de Macedo Cavalcanti (vanessa.cavalcanti@ifrn.edu.br) on 2017-12-08T13:57:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Resumo expandido Sabão Ecológico I Expotec SPP 2017 (1).pdf: 436885 bytes, checksum: feb02c6dba23f8f13b85bf62fd907e02 (MD5)Made available in DSpace on 2017-12-08T13:57:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Resumo expandido Sabão Ecológico I Expotec SPP 2017 (1).pdf: 436885 bytes, checksum: feb02c6dba23f8f13b85bf62fd907e02 (MD5) Previous issue date: 2017-03-08porInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do NorteIFRNBrasilSão Paulo do PotengiEXPOTECCNPQ::CIENCIAS BIOLÓGICASSabão ecológicoÓleo recicladoProdução de sabão ecológico a partir de óleo recicladoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject1Silva, Ulisandra Ribeiro de LimaMelo, Dainara Cristina de MouraMacedo, Letícia Gabrielly Muniz deSoares, Angelo Araujoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional Memoria (IFRN)instname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNTHUMBNAILProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdf.jpgProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg8327http://localhost:8080/xmlui/bitstream/1044/1413/5/Produ%C3%A7%C3%A3o+de+sab%C3%A3o+ecol%C3%B3gico+a+partir+de+%C3%B3leo+reciclado.pdf.jpg6bae4d1fe8ae286e84bd7dc175a11e56MD55TEXTProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdf.txtProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdf.txtExtracted texttext/plain10964http://localhost:8080/xmlui/bitstream/1044/1413/4/Produ%C3%A7%C3%A3o+de+sab%C3%A3o+ecol%C3%B3gico+a+partir+de+%C3%B3leo+reciclado.pdf.txt1a2cf96a829db997963cb589bf38916aMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://localhost:8080/xmlui/bitstream/1044/1413/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdfProdução de sabão ecológico a partir de óleo reciclado.pdfapplication/pdf436885http://localhost:8080/xmlui/bitstream/1044/1413/3/Produ%C3%A7%C3%A3o+de+sab%C3%A3o+ecol%C3%B3gico+a+partir+de+%C3%B3leo+reciclado.pdffeb02c6dba23f8f13b85bf62fd907e02MD531044/14132017-12-08 11:03:17.501oai:localhost:1044/1413Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://memoria.ifrn.edu.br/oai/memoria@ifrn.edu.bropendoar:2017-12-08T14:03:17Repositório Institucional Memoria (IFRN) - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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