Crescimento inicial de um plantio florestal implementado em área degradada na Amazônia Ocidental submetido a aplicação de Arbolina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Erika Lise Buffon da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO)
Texto Completo: http://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/616
Resumo: O desflorestamento concentrado na região amazônica têm sido responsável pela expansão das áreas degradadas ocasionando significativas perdas em biodiversidade. Esse cenário gera uma demanda por estudos com foco na avaliação de processos vinculados a recuperação visando maior efetividade das ações mitigadoras. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi estudar o estabelecimento inicial de espécies florestais nativas em resposta ao arranjo de plantio e a aplicação de Arbolina em uma unidade experimental em Ouro Preto do Oeste, RO. Foram avaliadas, durante 3 meses, duas espécies florestais nativas (Bertholletia excelsa e Inga edulis), em um delineamento experimental em blocos casualizados com 6 tratamentos resultantes de um arranjo fatorial 2 x 3 (com e sem aplicação de Arbolina x sistemas de plantio puro, misto e agroflorestal), com 5 repetições. Analisou-se a mortalidade das plantas, por meio da contagem dos indivíduos remanescentes em relação ao número de mudas plantadas, as principais causas de estresse, categorizados em função do agente (biótico e abiótico), e a taxa de crescimento absoluto (TCA) para diâmetro e altura. A espécie com a maior mortalidade foi a B. excelsa (11,3%) e a causa de estresse que mais afetou as plantas foi o abiótico. Não houve diferença estatística significativa para a TCA em relação ao DAC do Ingá e da Castanheira e para a altura do Ingá. Os resultados apontam que o período de 3 meses após o plantio é insuficiente para avaliar os efeitos dos arranjos de plantio no crescimento e que o intervalo de 3 meses de aplicação da Arbolina não é suficiente para visualizar a influência do bioestimulante no crescimento das espécies florestais estudadas.
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