AVALIAÇÃO DE FATORES DEPRESSIVOS EM DOIS GRUPOS DE IDOSOS: institucionalizados e Universidade Aberta para Maioridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Camargo, Carmen Aparecida Cardoso Maia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Cardoso Maia, Maria Ambrosina, Gonçalves Ferreira, Gabriela, Fariñas Rodrigues, Tácio
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Revista Eixos Tech
Texto Completo: https://eixostech.pas.ifsuldeminas.edu.br/index.php/eixostech/article/view/195
Resumo: Resumo: Introdução: O processo de envelhecimento da população é algo frequente em todo o mundo (NOBREGA, et al, 2015). Os idosos no Brasil representam uma população significativa em números, com tendência a aumentar nas próximas décadas. Com o aumento da expectativa de vida, a população que está envelhecendo enfrenta diversas mudanças em suas vidas e se tornam mais vulneráveis a vários problemas, como ao aparecimento de diferentes doenças crônicas, a perda de sua autonomia, piora do estado de saúde físico e mental e limitação da capacidade funcional. Associada a todos esses problemas e condições, encontra-se a depressão, que é um dos transtornos que mais afeta indivíduos dessa faixa etária (OLIVEIRA, et al., 2006; ESTRADA, et al., 2011).. Objetivo: investigar a prevalência de sintomas depressivos em dois grupos de idosos da cidade de Passos-MG: institucionalizados, residentes no Asilo São Vicente de Paulo e não institucionalizados, que frequentam a Universidade Aberta para a Maturidade (UNABEM). Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratório, descritiva e de abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos de avaliação: o questionário sociodemográfico e para a avaliação dos sintomas depressivos, utilizou-se a versão reduzida da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage. (YESAVAGE, 1982). O critério de inclusão dos indivíduos foi de idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 65 anos, no mínimo há dois anos residentes na instituição de longa permanência para idosos e participantes a dois anos da UNABEM.  Foram excluídos idosos com transtornos nas funções cognitivas e nas habilidades auditivas e os que recusaram participar ou assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os dados obtidos foram analisados e interpretados através da estatística descritiva simples.   A partir dos dados encontrados, identificou-se que o grupo de idosos institucionalizados apresenta índices maiores de sintomas depressivos, comparados aos idosos não institucionalizados. A partir dos dados encontrados, identificou-se que 33% dos participantes institucionalizados apresentaram sintomas depressivos, enquanto apenas 3,8% dos idosos não institucionalizados apresentaram esses sintomas. A escolaridade se mostrou bastante discrepante entre os dois grupos, sendo encontrado um menor nível de escolaridade entre os participantes institucionalizados, onde também foi encontrada a maior prevalência de indivíduos com sintomas depressivos. Considerações Finais: Podemos afirmar que, os idosos institucionalizados apresentaram grau maior de sintomas depressivos, enquanto os idosos que vivem na sociedade e participam da UNABEM, o resultado da avaliação foi melhor de forma geral.
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