Estrutura vegetal e grau de perturbação dos manguezais da Lagoa da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Biologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081999000300016 |
Resumo: | A Lagoa da Tijuca, localizada ao sul da cidade do Rio de Janeiro, possui estreita faixa de manguezal distribuída de forma descontínua ao longo de suas margens. Os bosques de mangue apresentam grande variabilidade estrutural. Nos bosques monoespecíficos de Laguncularia racemosa, com dap médio entre 3,4 e 7,7 cm e altura média entre 4,5 e 7,7 m, há predomínio de indivíduos com menos de 10,0 cm de diâmetro. Nos demais pontos, observamos bosques mistos, mais desenvolvidos, dominados ora por Laguncularia racemosa, ora por Rhizophora mangle (dap médio entre 7,8 e 16,7 cm; altura média entre 6,8 e 16,1 m), ora por Avicennia schaueriana (dap médio de 7,1 cm e altura média de 5,3 m). A variabilidade estrutural observada é forte indício de área alterada. Observações feitas em manguezais do Sudeste do Brasil demonstram que bosques dominados por Laguncularia racemosa de pequeno porte são característicos de locais alterados em processo de recomposição. Um dos pontos estudados, caracterizado por bosque maduro de Rhizophora mangle, bastante desenvolvido para os padrões estruturais do litoral sudeste do Brasil, encontra-se comprometido pela presença de Acrostichum sp., espécie invasora que está inibindo o desenvolvimento de plântulas de R. mangle. O fato está relacionado à alta deposição de sedimentos finos, elevando a cota do terreno e reduzindo a influência das marés. |
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