Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: APRILE,F. M.
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: DELITTI,W. B. C., BIANCHINI JR.,I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Biologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081999000300014
Resumo: Foi estudada a cinética de decomposição de laminados de diversas espécies de madeiras em ambientes aquático e terrestre da Mata Atlântica. Amostras de laminados de cinco espécies de madeiras foram expostas sobre o solo da floresta, enquanto amostras de 12 espécies foram estudadas na lagoa presente na mesma área. Foram usadas bolsas de decomposição,"litter bags", para a avaliação direta da perda mensal de peso. No ambiente aquático verificou-se um período típico inicial com maior perda de peso, devido à lixiviação. A análise de correlação mostrou que a cor da madeira é inversamente relacionada à taxa de decomposição das angiospermas (r = - 0,95), mas a densidade das madeiras não é uma variável preditiva adequada. O processo foi mais rápido no ambiente aquático, como demostram os coeficientes de decomposição K (Olson, 1963) obtidos: Torresea cearensis, 0,63; Cordia goeldiana, 0,61; Myroscarpus sp., 0,46; Cedrela sp. 0,35; Swietenia macrophyla 0,31; Araucaria angustifolia 0,28; Pinus sp., 0,26; Phoebe porosa, 0,22; Machaerium villosum, 0,22; Dalbergia nigra, 0,21; Peltogyne discolor, 0,20; e Ocotea sp., 0,19. No solo os valores obtidos são os seguintes: Torresea cearensis, 0,48; Cordia goeldiana, 0,43; Phoebe porosa, 0,20; Cedrela sp., 0,20; e Pinus 0,16.
id IIE-2_e79df5171acef249bff79fac9869c2f1
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-71081999000300014
network_acronym_str IIE-2
network_name_str Revista Brasileira de Biologia (Online)
repository_id_str
spelling Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestredegradaçãodecomposiçãomadeiraFoi estudada a cinética de decomposição de laminados de diversas espécies de madeiras em ambientes aquático e terrestre da Mata Atlântica. Amostras de laminados de cinco espécies de madeiras foram expostas sobre o solo da floresta, enquanto amostras de 12 espécies foram estudadas na lagoa presente na mesma área. Foram usadas bolsas de decomposição,"litter bags", para a avaliação direta da perda mensal de peso. No ambiente aquático verificou-se um período típico inicial com maior perda de peso, devido à lixiviação. A análise de correlação mostrou que a cor da madeira é inversamente relacionada à taxa de decomposição das angiospermas (r = - 0,95), mas a densidade das madeiras não é uma variável preditiva adequada. O processo foi mais rápido no ambiente aquático, como demostram os coeficientes de decomposição K (Olson, 1963) obtidos: Torresea cearensis, 0,63; Cordia goeldiana, 0,61; Myroscarpus sp., 0,46; Cedrela sp. 0,35; Swietenia macrophyla 0,31; Araucaria angustifolia 0,28; Pinus sp., 0,26; Phoebe porosa, 0,22; Machaerium villosum, 0,22; Dalbergia nigra, 0,21; Peltogyne discolor, 0,20; e Ocotea sp., 0,19. No solo os valores obtidos são os seguintes: Torresea cearensis, 0,48; Cordia goeldiana, 0,43; Phoebe porosa, 0,20; Cedrela sp., 0,20; e Pinus 0,16.Instituto Internacional de Ecologia1999-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081999000300014Revista Brasileira de Biologia v.59 n.3 1999reponame:Revista Brasileira de Biologia (Online)instname:Instituto Internacional de Ecologia (IIE)instacron:IIE10.1590/S0034-71081999000300014info:eu-repo/semantics/openAccessAPRILE,F. M.DELITTI,W. B. C.BIANCHINI JR.,I.por2001-06-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-71081999000300014Revistawww.scielo.br/rbbioONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bjb.iie@terra.com.br1806-96060034-7108opendoar:2001-06-01T00:00Revista Brasileira de Biologia (Online) - Instituto Internacional de Ecologia (IIE)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
title Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
spellingShingle Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
APRILE,F. M.
degradação
decomposição
madeira
title_short Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
title_full Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
title_fullStr Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
title_full_unstemmed Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
title_sort Aspectos cinéticos da degradação de laminados de madeiras em ambientes aquático e terrestre
author APRILE,F. M.
author_facet APRILE,F. M.
DELITTI,W. B. C.
BIANCHINI JR.,I.
author_role author
author2 DELITTI,W. B. C.
BIANCHINI JR.,I.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv APRILE,F. M.
DELITTI,W. B. C.
BIANCHINI JR.,I.
dc.subject.por.fl_str_mv degradação
decomposição
madeira
topic degradação
decomposição
madeira
description Foi estudada a cinética de decomposição de laminados de diversas espécies de madeiras em ambientes aquático e terrestre da Mata Atlântica. Amostras de laminados de cinco espécies de madeiras foram expostas sobre o solo da floresta, enquanto amostras de 12 espécies foram estudadas na lagoa presente na mesma área. Foram usadas bolsas de decomposição,"litter bags", para a avaliação direta da perda mensal de peso. No ambiente aquático verificou-se um período típico inicial com maior perda de peso, devido à lixiviação. A análise de correlação mostrou que a cor da madeira é inversamente relacionada à taxa de decomposição das angiospermas (r = - 0,95), mas a densidade das madeiras não é uma variável preditiva adequada. O processo foi mais rápido no ambiente aquático, como demostram os coeficientes de decomposição K (Olson, 1963) obtidos: Torresea cearensis, 0,63; Cordia goeldiana, 0,61; Myroscarpus sp., 0,46; Cedrela sp. 0,35; Swietenia macrophyla 0,31; Araucaria angustifolia 0,28; Pinus sp., 0,26; Phoebe porosa, 0,22; Machaerium villosum, 0,22; Dalbergia nigra, 0,21; Peltogyne discolor, 0,20; e Ocotea sp., 0,19. No solo os valores obtidos são os seguintes: Torresea cearensis, 0,48; Cordia goeldiana, 0,43; Phoebe porosa, 0,20; Cedrela sp., 0,20; e Pinus 0,16.
publishDate 1999
dc.date.none.fl_str_mv 1999-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081999000300014
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081999000300014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-71081999000300014
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Internacional de Ecologia
publisher.none.fl_str_mv Instituto Internacional de Ecologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Biologia v.59 n.3 1999
reponame:Revista Brasileira de Biologia (Online)
instname:Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
instacron:IIE
instname_str Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
instacron_str IIE
institution IIE
reponame_str Revista Brasileira de Biologia (Online)
collection Revista Brasileira de Biologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Biologia (Online) - Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
repository.mail.fl_str_mv ||bjb.iie@terra.com.br
_version_ 1754821093307187200