Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DE
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: ARAUJO-LIMA,CARLOS A. R. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Biologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081998000300002
Resumo: A distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) foi estudada em um trecho de aproximadamente 60 km do rio Solimões durante dois anos (19951996). Foi analisada a distribuição vertical e por hábitats. Os hábitats estudados foram praias (áreas de sedimentação), barrancos (áreas de erosão), canais de lagos e foz de canais (áreas de ligação). Apenas larvas próximas ao estádio de primeira alimentação exógena foram encontradas derivando no rio. A distribuição de larvas entre hábitats não foi homogênea. A menor abundância de larvas das duas espécies foi registrada nas praias, e as maiores abundâncias ocorreram nos barrancos e foz de canais. As abundâncias de larvas nos canais de lago foram iguais às da foz para M. aureum, mas inferiores às da foz para M. duriventre. Os resultados sugerem que o padrão de distribuição está ligado a processos hidrodinâmicos e de desovas. Em todos os hábitats marginais, M. aureum foi mais abundante na superfície e M. duriventre, no fundo. Esta estratificação vertical sugere um comportamento larval ativo.
id IIE-2_f6270a0835c0027bab14e199e869e86f
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-71081998000300002
network_acronym_str IIE-2
network_name_str Revista Brasileira de Biologia (Online)
repository_id_str
spelling Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AMAmazôniapeixelarvadistribuição espacialCharaciformesA distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) foi estudada em um trecho de aproximadamente 60 km do rio Solimões durante dois anos (19951996). Foi analisada a distribuição vertical e por hábitats. Os hábitats estudados foram praias (áreas de sedimentação), barrancos (áreas de erosão), canais de lagos e foz de canais (áreas de ligação). Apenas larvas próximas ao estádio de primeira alimentação exógena foram encontradas derivando no rio. A distribuição de larvas entre hábitats não foi homogênea. A menor abundância de larvas das duas espécies foi registrada nas praias, e as maiores abundâncias ocorreram nos barrancos e foz de canais. As abundâncias de larvas nos canais de lago foram iguais às da foz para M. aureum, mas inferiores às da foz para M. duriventre. Os resultados sugerem que o padrão de distribuição está ligado a processos hidrodinâmicos e de desovas. Em todos os hábitats marginais, M. aureum foi mais abundante na superfície e M. duriventre, no fundo. Esta estratificação vertical sugere um comportamento larval ativo.Instituto Internacional de Ecologia1998-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081998000300002Revista Brasileira de Biologia v.58 n.3 1998reponame:Revista Brasileira de Biologia (Online)instname:Instituto Internacional de Ecologia (IIE)instacron:IIE10.1590/S0034-71081998000300002info:eu-repo/semantics/openAccessOLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DEARAUJO-LIMA,CARLOS A. R. M.por2001-07-06T00:00:00Zoai:scielo:S0034-71081998000300002Revistawww.scielo.br/rbbioONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bjb.iie@terra.com.br1806-96060034-7108opendoar:2001-07-06T00:00Revista Brasileira de Biologia (Online) - Instituto Internacional de Ecologia (IIE)false
dc.title.none.fl_str_mv Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
title Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
spellingShingle Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
OLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DE
Amazônia
peixe
larva
distribuição espacial
Characiformes
title_short Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
title_full Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
title_fullStr Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
title_full_unstemmed Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
title_sort Distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) nas margens do rio Solimões, AM
author OLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DE
author_facet OLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DE
ARAUJO-LIMA,CARLOS A. R. M.
author_role author
author2 ARAUJO-LIMA,CARLOS A. R. M.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA,EDINBERG CALDAS DE
ARAUJO-LIMA,CARLOS A. R. M.
dc.subject.por.fl_str_mv Amazônia
peixe
larva
distribuição espacial
Characiformes
topic Amazônia
peixe
larva
distribuição espacial
Characiformes
description A distribuição das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Pisces: Serrasalmidae) foi estudada em um trecho de aproximadamente 60 km do rio Solimões durante dois anos (19951996). Foi analisada a distribuição vertical e por hábitats. Os hábitats estudados foram praias (áreas de sedimentação), barrancos (áreas de erosão), canais de lagos e foz de canais (áreas de ligação). Apenas larvas próximas ao estádio de primeira alimentação exógena foram encontradas derivando no rio. A distribuição de larvas entre hábitats não foi homogênea. A menor abundância de larvas das duas espécies foi registrada nas praias, e as maiores abundâncias ocorreram nos barrancos e foz de canais. As abundâncias de larvas nos canais de lago foram iguais às da foz para M. aureum, mas inferiores às da foz para M. duriventre. Os resultados sugerem que o padrão de distribuição está ligado a processos hidrodinâmicos e de desovas. Em todos os hábitats marginais, M. aureum foi mais abundante na superfície e M. duriventre, no fundo. Esta estratificação vertical sugere um comportamento larval ativo.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081998000300002
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081998000300002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-71081998000300002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Internacional de Ecologia
publisher.none.fl_str_mv Instituto Internacional de Ecologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Biologia v.58 n.3 1998
reponame:Revista Brasileira de Biologia (Online)
instname:Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
instacron:IIE
instname_str Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
instacron_str IIE
institution IIE
reponame_str Revista Brasileira de Biologia (Online)
collection Revista Brasileira de Biologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Biologia (Online) - Instituto Internacional de Ecologia (IIE)
repository.mail.fl_str_mv ||bjb.iie@terra.com.br
_version_ 1754821093180309504

Registros relacionados