Alterações endometriais após embolização de leiomiomas uterinos avaliadas por ressonância magnética de alto campo (3 Tesla)
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Einstein (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082013000100011 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar alterações endometriais relacionadas à embolização de artérias uterinas para tratamento da leiomiomatose uterina sintomática (dor pélvica e/ou sangramento uterino), por meio de ressonância magnética de alto campo (3 Tesla). MÉTODOS: Estudo longitudinal e prospectivo, no qual foram incluídas 94 pacientes com diagnóstico clínico e por imagem de leiomiomatose uterina sintomática, todas tratadas por meio de procedimento de embolização das artérias uterinas. As pacientes foram submetidas a avaliações por ressonância magnética de alto campo da pelve antes e 6 meses após o procedimento. Foram realizadas avaliações específicas do endométrio nas sequências ponderadas em T2 e nas sequências ponderadas em T1, antes e após a infusão endovenosa dinâmica do meio de contraste paramagnético. Diante dos resultados dessas medidas, foram realizadas análises estatísticas por meio de teste t de Student para comparação dos resultados obtidos antes e após o procedimento. RESULTADOS: Observou-se um aumento médio de 20,9% no sinal endometrial nas imagens ponderadas em T2 obtidas após o procedimento de embolização das artérias uterinas, quando comparadas com a avaliação pré-procedimento (p=0,0004). Nas imagens obtidas com a infusão endovenosa do meio de contraste paramagnético, foi observado um aumento médio de 18,7% na intensidade de sinal endometrial pós-embolização de artérias uterinas, quando comparadas com a medida pré-embolização (p<0,035). CONCLUSÃO: Após a embolização de artérias uterinas, houve significativo aumento do sinal endometrial nas imagens ponderadas em T2 e nas imagens pós-contraste, inferindo possível edema e aumento do fluxo endometrial. Estudos futuros são necessários para avaliar o impacto clínico destes achados. |
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Alterações endometriais após embolização de leiomiomas uterinos avaliadas por ressonância magnética de alto campo (3 Tesla)Embolização da artéria uterinaFertilidadeLeiomiomaImagem por ressonância magnéticaOBJETIVO: Avaliar alterações endometriais relacionadas à embolização de artérias uterinas para tratamento da leiomiomatose uterina sintomática (dor pélvica e/ou sangramento uterino), por meio de ressonância magnética de alto campo (3 Tesla). MÉTODOS: Estudo longitudinal e prospectivo, no qual foram incluídas 94 pacientes com diagnóstico clínico e por imagem de leiomiomatose uterina sintomática, todas tratadas por meio de procedimento de embolização das artérias uterinas. As pacientes foram submetidas a avaliações por ressonância magnética de alto campo da pelve antes e 6 meses após o procedimento. Foram realizadas avaliações específicas do endométrio nas sequências ponderadas em T2 e nas sequências ponderadas em T1, antes e após a infusão endovenosa dinâmica do meio de contraste paramagnético. Diante dos resultados dessas medidas, foram realizadas análises estatísticas por meio de teste t de Student para comparação dos resultados obtidos antes e após o procedimento. RESULTADOS: Observou-se um aumento médio de 20,9% no sinal endometrial nas imagens ponderadas em T2 obtidas após o procedimento de embolização das artérias uterinas, quando comparadas com a avaliação pré-procedimento (p=0,0004). Nas imagens obtidas com a infusão endovenosa do meio de contraste paramagnético, foi observado um aumento médio de 18,7% na intensidade de sinal endometrial pós-embolização de artérias uterinas, quando comparadas com a medida pré-embolização (p<0,035). CONCLUSÃO: Após a embolização de artérias uterinas, houve significativo aumento do sinal endometrial nas imagens ponderadas em T2 e nas imagens pós-contraste, inferindo possível edema e aumento do fluxo endometrial. Estudos futuros são necessários para avaliar o impacto clínico destes achados.Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082013000100011einstein (São Paulo) v.11 n.1 2013reponame:Einstein (São Paulo)instname:Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE)instacron:IIEPAE10.1590/S1679-45082013000100011info:eu-repo/semantics/openAccessJacobs,Monica Amadio PiazzaNasser,FelipeZlotnik,EduardoMessina,Marcos de LorenzoBaroni,Ronaldo Huebpor2013-04-09T00:00:00Zoai:scielo:S1679-45082013000100011Revistahttps://journal.einstein.br/pt-br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@einstein.br2317-63851679-4508opendoar:2013-04-09T00:00Einstein (São Paulo) - Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE)false |
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