Fatores que interferem na transição alimentar de crianças entre cinco e oito meses: investigação em Serviço de Puericultura do Recife, Brasil
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292007000400004 |
Resumo: | OBJETIVOS: identificar os lactentes de cinco a oito meses alimentados segundo as recomendações do Ministério da Saúde, atendidos no Serviço de Puericultura do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira - IMIP; detectar os principais problemas enfrentados pelas mães no processo de introdução alimentar; identificar o tipo de orientação recebida pelas mães para iniciar a dieta de transição. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, formado por 101 mães de crianças entre cinco e oito meses que haviam iniciado transição alimentar no período de abril a agosto de 2003, as quais foram solicitadas a participar do estudo antes da consulta, mediante os critérios de inclusão e exclusão. As crianças foram classificadas quanto à adequação às normas do Ministério da Saúde para transição alimentar. RESULTADOS: constatou-se que 79,2% dessas crianças não se adequavam às normas do Ministério da Saúde quanto à transição alimentar. Para o não seguimento a essas normas as mães apontaram, como principais motivos: recusa da criança (23,5%); interferência da avó (19%); praticidade do preparo/oferecimento do mingau em relação à alimentação salgada (17,7%). Quanto ao tipo de orientação, 97,4% afirmaram receber as orientações verbais e escritas no serviço. Na amostra estudada o enfermeiro e a avó foram os principais orientadores da transição alimentar, com 77% e 16%, respectivamente. CONCLUSÕES: apenas 20,8% das crianças apresentaram um padrão alimentar adequado, segundo as orientações do Ministério da Saúde. A mãe, principal responsável pelos cuidados da criança, sofreu influências do seu ambiente familiar, sobretudo da avó, e da sociedade em que está inserida. Também foi observado que, para a transição alimentar das crianças, 97,4% das mães recebeu orientação escrita além da orientação verbal. |
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