Magnitude da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292011000400003 |
Resumo: | OBJETIVOS: realizar uma revisão sistemática dos estudos sobre a magnitude da depressão pós-parto (DPP) no Brasil. MÉTODOS: a busca e seleção da literatura baseouse em artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, nas bases de dados eletrônicas Lilacs, SciELO e Medline. RESULTADOS: foram selecionados 14 estudos, sendo que 13 deles reportavam a prevalência de DPP e apenas um estudo de seguimento com limitada casuística (n=21) trazia estimativa da incidência do agravo (42,8%). A grande heterogeneidade em relação à população de estudo, método diagnóstico utilizado e período pós-parto focalizado dificultou a obtenção de uma estimativa agregada da prevalência de DPP no Brasil. Contudo, estudos conduzidos em unidades básicas de saúde, no âmbito da Estratégia de Saúde da Família ou em populações carentes apontaram uma prevalência entre 30 e 40% de DPP, enquanto pesquisas que incluíram amostras de base populacional e populações de unidades hospitalares terciárias revelaram uma prevalência de cerca de 20%. CONCLUSÕES: embora novos estudos sejam necessários para melhor caracterizar as peculiaridades que envolvem a magnitude da DPP no Brasil, as evidências disponíveis justificam uma atenção prioritária para os agravos à saúde mental materna no âmbito da saúde pública no país. |
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