Treinamento esfincteriano precoce: prevalência, características materna da criança e fatores associados numa coorte de nascimentos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292008000100012 |
Resumo: | OBJETIVOS: avaliar a prevalência de crianças sem fraldas, a idade de início do treinamento esfincteriano e a expectativa materna em relação à aquisição deste controle numa coorte de nascimentos. MÉTODOS: todas as crianças nascidas em 2004 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram incluídas em um estudo longitudinal. Aos 12 meses, as crianças tiveram seu desenvolvimento avaliado e as mães questionadas sobre o início do treinamento esfincteriano e expectativa em relação à idade da retirada das fraldas. Diferenças entre grupos foram avaliadas através de testes qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear. RESULTADOS: aos 12 meses de idade, 14,7% das mães tinham iniciado o treinamento esfincteriano. Apenas 2,2% receberam orientação pediátrica sobre retirada de fraldas. Os grupos de mães com maior prevalência de início de treinamento aos 12 meses foram as do primeiro quintil econômico, cinco a oito anos de escolaridade, adolescentes e maiores de 40 anos. Dois terços acham que o momento para deixar as fraldas é antes dos 18 meses; 1,3% das crianças estão sem fraldas de dia. CONCLUSÕES: o treinamento esfincteriano começou precocemente em uma parcela significativa destas crianças, sendo desprezível a proporção de mães orientadas pelos pediatras. Informações sobre o momento ideal e métodos adequados de controle esfincteriano devem ser oferecidas às mães, no contexto da puericultura e atenção básica à saúde. |
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Treinamento esfincteriano precoce: prevalência, características materna da criança e fatores associados numa coorte de nascimentosTreinamento no uso de toaleteTranstornos da excreçãoInfecção urináriaEnureseCriançasOBJETIVOS: avaliar a prevalência de crianças sem fraldas, a idade de início do treinamento esfincteriano e a expectativa materna em relação à aquisição deste controle numa coorte de nascimentos. MÉTODOS: todas as crianças nascidas em 2004 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram incluídas em um estudo longitudinal. Aos 12 meses, as crianças tiveram seu desenvolvimento avaliado e as mães questionadas sobre o início do treinamento esfincteriano e expectativa em relação à idade da retirada das fraldas. Diferenças entre grupos foram avaliadas através de testes qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear. RESULTADOS: aos 12 meses de idade, 14,7% das mães tinham iniciado o treinamento esfincteriano. Apenas 2,2% receberam orientação pediátrica sobre retirada de fraldas. Os grupos de mães com maior prevalência de início de treinamento aos 12 meses foram as do primeiro quintil econômico, cinco a oito anos de escolaridade, adolescentes e maiores de 40 anos. Dois terços acham que o momento para deixar as fraldas é antes dos 18 meses; 1,3% das crianças estão sem fraldas de dia. CONCLUSÕES: o treinamento esfincteriano começou precocemente em uma parcela significativa destas crianças, sendo desprezível a proporção de mães orientadas pelos pediatras. Informações sobre o momento ideal e métodos adequados de controle esfincteriano devem ser oferecidas às mães, no contexto da puericultura e atenção básica à saúde.Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292008000100012Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil v.8 n.1 2008reponame:Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online)instname:Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIPFF)instacron:IMIPFF10.1590/S1519-38292008000100012info:eu-repo/semantics/openAccessMota,Denise MarquesBarros,Aluisio Jardim Dornellaspor2008-05-16T00:00:00Zoai:scielo:S1519-38292008000100012Revistahttp://www.scielo.br/rbsmihttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@imip.org.br1806-93041519-3829opendoar:2008-05-16T00:00Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) - Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIPFF)false |
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