Fatores de risco maternos associados à acidose fetal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Madi,José Mauro
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Araújo,Breno Fauth de, Zatti,Helen, Rombaldi,Renato Luís, Lorencetti,Jucemara, Marcon,Nathalia Oliva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292010000300007
Resumo: OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco maternos associados à acidose fetal. MÉTODOS: estudo tipo caso-controle composto por 188 recém-nascidos, sendo que 47 compuseram o grupo casos (pH de artéria umbilical <7,0) e 141 os de controles (pH de artéria umbilical <7,1 <7,3) nascidos imediatamente após cada caso. Consideraram-se fatores de inclusão: recém-nascidos de gestações únicas e sem malformação congênita. Analisaram-se variáveis maternas e fetais. Foram realizadas a Odds Ratio bruta e ajustada, teste t de Student, teste do qui-quadrado e análise multivariada através da regressão logística nãocondicional pelo método Enter. Assumiu-se como nível de significância estatística um p<0,05. RESULTADOS: no grupo de casos foi observado maior percentual de cesarianas, de recém-nascidos pré-termo, que apresentaram quase cinco vezes mais necessidade de cuidados intensivos e vinte cinco vezes mais chance de Apgar no 5º minuto <7. Não foram observadas associação entre os grupos e a apresentação fetal, idade materna, história de abortos anteriores, escolaridade materna e frequência ao pré-natal. Após a análise multivariada persistiram como fator de risco complicações relacionadas com a placenta e cordão. Os recémnascidos cujos partos associaram-se a complicações da placenta ou do cordão umbilical apresentaram três vezes mais chance de acidemia fetal. CONCLUSÕES: os recém-nascidos acidóticos estiveram relacionados à maior percentual de cesarianas, de prematuridade, necessidade de cuidados de tratamento intensivo e índice de Apgar <7 no 5º minuto. Após a análise multivariada, persistiram como fator de risco para acidemia fetal as complicações relacionadas ao descolamento prematuro de placenta e cordão umbilical.
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