Perfil das admissões em uma unidade de terapia intensiva obstétrica de uma maternidade brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim,Melania Maria Ramos de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Katz,Leila, Ávila,Marina Brito, Araújo,Daniella Ericson, Valença,Mariana, Albuquerque,Carlos Japhet da Mata, Carvalho,Ana Rita Marinho Ribeiro, Souza,Alex Sandro Rolland de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292006000500008
Resumo: OBJETIVOS: descrever a experiência de três anos com terapia intensiva em obstetrícia em Unidade de Terapia Intensiva em setor que permite que obstetras continuem conduzindo as pacientes obstétricas criticamente enfermas. MÉTODOS: estudo avaliando 933 pacientes atendidas na UTI obstétrica do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (IMIP) de setembro de 2002 a fevereiro de 2005. As variáveis foram idade, paridade, diagnóstico de admissão, época da admissão, diagnósticos e complicações durante o internamento, procedimentos invasivos empregados e resultado final. RESULTADOS: as três principais causas de internamento foram hipertensão (87%), hemorragia obstétrica (4,9%) e infecção (2,1%). A idade média foi 25 anos e 65% dos partos, cesarianas. Anemia foi achado freqüente (58,4%). Outros diagnósticos: insuficiência renal, doença tromboembólica, cardiopatia, edema agudo de pulmão, sepse, choque hemorrágico. Das 814 pacientes admitidas com hipertensão associada à gestação, 65% tinham pré-eclâmpsia grave, 16% pré-eclâmpsia leve e 11% eclâmpsia. Síndrome HELLP ocorreu em 46%. Ventilação mecânica foi necessária em 3,6% e hemotransfusão em 17%. A duração média do internamento foi cinco dias (1-41). A taxa de óbito foi 2,4%. CONCLUSÕES: a taxa de morte foi relativamente baixa, sugerindo que uma UTI conduzida por obstetras pode ser uma estratégia factível para reduzir a mortalidade materna.
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