Síndromes hipertensivas da gestação e repercussões perinatais
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292006000100011 |
Resumo: | OBJETIVOS: avaliar repercussões perinatais nas síndromes hipertensivas em gestações. MÉTODOS: estudo observacional e retrospectivo, realizado em hospital terciário, entre janeiro de 1996 e outubro de 2003. Um total de 12.272 gestações preencheu critérios de inclusão. Dois tipos de hipertensão foram considerados: hipertensão gestacional (HG) e hipertensão arterial crônica (HAC). Variáveis estudadas: fetos pequenos para idade gestacional (PIG), Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal, síndrome de aspiração meconial (SAM), prematuridade, síndrome de angústia respiratória (SAR). RESULTADOS: 1259 (10,26%) gestantes tinham hipertensão; 344 (2,80%) foram classificadas como HG, 915 (7,45%) como HAC, havendo 11.013 (89,74%) gestantes normotensas. HG constituiu risco elevado para: PIG, Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal e prematuridade, mas não para SAM e SAR. HAC constituiu risco elevado para: PIG, Apgar baixo no 1º minuto, SAM, prematuridade e SAR, mas não para Apgar baixo no 5º minuto e infecção neonatal. Quando comparamos os riscos relativos dos grupos de HAC e HG, houve maior risco de prematuridade no grupo de HAC. CONCLUSÕES: dados sugerem que tanto HAC quanto HG aumentaram risco para PIG, Apgar baixo no 1º e 5º minutos, infecção neonatal, SAM, prematuridade e SAR. HAC apresentou maior risco relativo para prematuridade. |
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