A clinical epidemiologic study in a schistosomiasis mansoni endemic area (Tuparecê, Minas Gerais)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1985 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87370 |
Resumo: | Foi feito um estudo clínico-epidemiológico da esquistossomose mansoni na população de Tuparecê, Minas Gerais. Foi realizado a entrevista com relação a sintomas, contato com águas naturais, história pregressa, tendo sido ainda examinados o baço e o fígado. Das 830 pessoas registradas no censo, 777 (93,6%) tiveram as fezes examinadas (método Kato-Katz) e 696 (83,9%) foram clinicamente avaliadas. O índice de infecção foi de 43,2% não tendo sido encontradas diferenças significativas quanto ao sexo, cor e a maior parte das variáveis socioeconómicas. Foram encontrados maiores riscos de se adquirir a infecção no grupo etário mais jovem (2-14 anos) com relação a ocupação, tempo de residência na área e freqüência de contatos com águas naturais. Fezes com estrias sangüíneas foram mais freqüentes entre os positivos, enquanto que diarréia o foi entre os negativos. A morbidade e a intensidade da infecção, medida pelo número de ovos de Schistosoma mansoni por grama de fezes, foram baixas. Foi encontrada uma estreita correlação entre os padrões de contato com águas naturais e a curva de prevalência por idade. O presente trabalho enfatiza a importância dos hábitos na determinação dos índices de infecção além de apontar que a esquistossomose mansoni, nesta área, se manifestou sem graves conseqüêncais para a população como um todo. |
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A clinical epidemiologic study in a schistosomiasis mansoni endemic area (Tuparecê, Minas Gerais) Estudo clínico-epidemiológico em uma área endêmica de esquistossomose mansoni (Tuparecê, Minas Gerais) Foi feito um estudo clínico-epidemiológico da esquistossomose mansoni na população de Tuparecê, Minas Gerais. Foi realizado a entrevista com relação a sintomas, contato com águas naturais, história pregressa, tendo sido ainda examinados o baço e o fígado. Das 830 pessoas registradas no censo, 777 (93,6%) tiveram as fezes examinadas (método Kato-Katz) e 696 (83,9%) foram clinicamente avaliadas. O índice de infecção foi de 43,2% não tendo sido encontradas diferenças significativas quanto ao sexo, cor e a maior parte das variáveis socioeconómicas. Foram encontrados maiores riscos de se adquirir a infecção no grupo etário mais jovem (2-14 anos) com relação a ocupação, tempo de residência na área e freqüência de contatos com águas naturais. Fezes com estrias sangüíneas foram mais freqüentes entre os positivos, enquanto que diarréia o foi entre os negativos. A morbidade e a intensidade da infecção, medida pelo número de ovos de Schistosoma mansoni por grama de fezes, foram baixas. Foi encontrada uma estreita correlação entre os padrões de contato com águas naturais e a curva de prevalência por idade. O presente trabalho enfatiza a importância dos hábitos na determinação dos índices de infecção além de apontar que a esquistossomose mansoni, nesta área, se manifestou sem graves conseqüêncais para a população como um todo. A population-based clinical epidemiologic study on schistosomiasis mansoni was carried out in Tuparecê, Minas Gerais. The patients were interviewed for symptoms, water contact, past history and examined for spleen and liver enlargement. From the 830 people registered in the census, 777 (93.6%) had their stools examined (Kato-Katz method) and 696 (83.9%) were clinically evaluated. The overall index of Schistosoma mansoni infection was 43.2%. Significant and increased infection risks could be detected in the young age group (2-14 years old) regarding occupation, time of residence in the area and frequency of water contact. Bloody stools were significantly more prevalent among positives, while diarrhea was significantly more prevalent among those negative. The area was shown to have a low morbidity as well as a low intensity of infection measured by the number of S. mansoni eggs per gram of feces. A close correlation was found between water contact pattern and the age prevalence curve. It has emphasized the importance of habits in determining prevalence rates, besides suggesting that schistosomiasis mansoni in the area is manifested as a light and somewhat harmless infection with little consequence for the population as a whole. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1985-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87370Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 27 No. 3 (1985); 123-131Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 27 Núm. 3 (1985); 123-131Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 27 n. 3 (1985); 123-1311678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87370/90329Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessGuimarães, Mark D. C.Barros, Hélio L. deKatz, Naftale2014-11-07T16:45:36Zoai:revistas.usp.br:article/87370Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:52:23.461472Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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