Longitudinal study of acute respiratory diseases in Rio de Janeiro: occurrence of respiratory viruses during four consecutive years
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28837 |
Resumo: | Investigamos, durante um período de 4 anos (1982 a 1985), a ocorrência de vírus em secreções de nasofaringe coletadas de crianças com menos de 5 anos de idade apresentando quadro clínico de infecção respiratória aguda (IRA), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Foram encontrados todos os vírus conhecidos como associados a IRA, com excessão do vírus influenza C e parainfluenza 1, 2 e 4. Vírus foram isolados mais freqüentemente de crianças internadas em salas de emergência e enfermarias que daquelas atendidas em ambulatório. Este fato está claramente relacionado com a alta inciência do vírus sincicial respiratório (RSV) nos casos mais severos de IRA. Espécimens positivos para RSV aparecem principalmente durante o outono, nos 4 anos consecutivos, indicando uma ocorrência sazonal. As salas de emergências são a melhor fonte de dados para vigilância do RSV, onde um aumento no número de casos positivos corresponde a um aumento no número total de casos de IRA internados. Os adenovírus ocupam o segundo lugar entre os vírus freqüentemente isolados, sendo predominante os sorotipos 1, 2 e 7. Embora em menor número os vírus influenza e parainfluenza tipo 3 também são encontrados. Vírus influenza A foram isolados igualmente em crianças internadas em enfermarias, salas de emergência e nos pacientes atendidos em ambulatórios, enquanto o vírus influenza B é predominante neste último grupo. O vírus parainfluenza tipo 3 causou surtos anuais na população residente na favela durante o final do inverno ou primavera e foi isolado principalmente das crianças atendidas no ambulatório. Herpesvírus, enterovírus e rinovírus foram encontrados com menor freqüência. Dos vírus isolados somente o RSV e o parainfluenza tipo 3 mostraram uma incidência sazonal bem definida. |
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Longitudinal study of acute respiratory diseases in Rio de Janeiro: occurrence of respiratory viruses during four consecutive years Estudo longitudinal sobre doença repiratória aguda no Rio de Janeiro: ocorrência de vírus respiratório durante quatro anos consecutivos Respiratory syncytial virusAdenovirusInfluenza virusParainfluenza virusEnterovirusEpidemiology Investigamos, durante um período de 4 anos (1982 a 1985), a ocorrência de vírus em secreções de nasofaringe coletadas de crianças com menos de 5 anos de idade apresentando quadro clínico de infecção respiratória aguda (IRA), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Foram encontrados todos os vírus conhecidos como associados a IRA, com excessão do vírus influenza C e parainfluenza 1, 2 e 4. Vírus foram isolados mais freqüentemente de crianças internadas em salas de emergência e enfermarias que daquelas atendidas em ambulatório. Este fato está claramente relacionado com a alta inciência do vírus sincicial respiratório (RSV) nos casos mais severos de IRA. Espécimens positivos para RSV aparecem principalmente durante o outono, nos 4 anos consecutivos, indicando uma ocorrência sazonal. As salas de emergências são a melhor fonte de dados para vigilância do RSV, onde um aumento no número de casos positivos corresponde a um aumento no número total de casos de IRA internados. Os adenovírus ocupam o segundo lugar entre os vírus freqüentemente isolados, sendo predominante os sorotipos 1, 2 e 7. Embora em menor número os vírus influenza e parainfluenza tipo 3 também são encontrados. Vírus influenza A foram isolados igualmente em crianças internadas em enfermarias, salas de emergência e nos pacientes atendidos em ambulatórios, enquanto o vírus influenza B é predominante neste último grupo. O vírus parainfluenza tipo 3 causou surtos anuais na população residente na favela durante o final do inverno ou primavera e foi isolado principalmente das crianças atendidas no ambulatório. Herpesvírus, enterovírus e rinovírus foram encontrados com menor freqüência. Dos vírus isolados somente o RSV e o parainfluenza tipo 3 mostraram uma incidência sazonal bem definida. The occurrence of different viruses in nasopharyngeal secretions from children less than 5 years old with acute respiratory infections (ARI) was investigated over a period of 4 years (1982-1985) in Rio de Janeiro. Of the viruses known to be associated with ARI, all but influenza C and parainfluenza types 1, 2 and 4 were found. Viruses were found more frequently in children attending emergency or pediatric wards than in outpatients. This was clearly related to the high incidence of respiratory syncytial virus (RSV) in the more severe cases of ARI. RSV positive specimens appeared mainly during the fall, over four consecutive years, showing a clear seasonal ocurrence of this virus. Emergency wards provide the best source of data for RSV surveillance, showing sharp increase in the number of positive cases coinciding with increased incidence of ARI cases. Adenovirus were the second most frequent viruses isolated and among these serotypes 1,2 and 7 were predominant. Influenza virus and parainfluenza virus type 3 were next in frequency. Influenza A virus were isolated with equal frequency in outpatient departments, emergency and pediatric wards. Influenza B was more frequent among outpatients. Parainfluenza type 3 caused outbreaks in the shanty town population annually during the late winter or spring and were isolated mainly from outpatients. Herpesvirus, enterovi-rus and rhinovirus were found less frequently. Other viruses than RSV and parainfluenza type 3 did not show a clear seasonal incidence. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1991-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28837Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 33 No. 4 (1991); 287-296 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 33 Núm. 4 (1991); 287-296 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 33 n. 4 (1991); 287-296 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28837/30690Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Jussara P.Siqueira, Marilda M.Sutmoller, FritsKrawczuk, Murilo M.Farias, Vivian deFerreira, VanjaRodrigues, Maria José2012-07-02T01:30:44Zoai:revistas.usp.br:article/28837Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:50:36.267762Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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Investigamos, durante um período de 4 anos (1982 a 1985), a ocorrência de vírus em secreções de nasofaringe coletadas de crianças com menos de 5 anos de idade apresentando quadro clínico de infecção respiratória aguda (IRA), residentes na cidade do Rio de Janeiro. Foram encontrados todos os vírus conhecidos como associados a IRA, com excessão do vírus influenza C e parainfluenza 1, 2 e 4. Vírus foram isolados mais freqüentemente de crianças internadas em salas de emergência e enfermarias que daquelas atendidas em ambulatório. Este fato está claramente relacionado com a alta inciência do vírus sincicial respiratório (RSV) nos casos mais severos de IRA. Espécimens positivos para RSV aparecem principalmente durante o outono, nos 4 anos consecutivos, indicando uma ocorrência sazonal. As salas de emergências são a melhor fonte de dados para vigilância do RSV, onde um aumento no número de casos positivos corresponde a um aumento no número total de casos de IRA internados. Os adenovírus ocupam o segundo lugar entre os vírus freqüentemente isolados, sendo predominante os sorotipos 1, 2 e 7. Embora em menor número os vírus influenza e parainfluenza tipo 3 também são encontrados. Vírus influenza A foram isolados igualmente em crianças internadas em enfermarias, salas de emergência e nos pacientes atendidos em ambulatórios, enquanto o vírus influenza B é predominante neste último grupo. O vírus parainfluenza tipo 3 causou surtos anuais na população residente na favela durante o final do inverno ou primavera e foi isolado principalmente das crianças atendidas no ambulatório. Herpesvírus, enterovírus e rinovírus foram encontrados com menor freqüência. Dos vírus isolados somente o RSV e o parainfluenza tipo 3 mostraram uma incidência sazonal bem definida. |
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